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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Lutadora do UFC reage a assalto no Rio e domina ladrão com socos, chute e mata-leão

Polyana e o ladrão dominado por ela
Polyana e o ladrão dominado por ela

A lutadora brasileira Polyana Viana, do UFC, reagiu a um assalto na noite do último sábado em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, e dominou o ladrão que tentava roubar o seu celular.
Polyana, de 27 anos, estava esperando um Uber na porta do condomínio em que mora quando foi abordada pelo bandido.
"Quando ele viu que eu tinha percebido a presença dele, ele estava bem perto de mim. Ele me perguntou as horas. Eu disse, mas vi que ele não foi embora. Então pus o celular na minha cintura. Aí me disse: 'Me passa o celular. Não tente reagir, estou armado'. Ele pôs a mão sobre o que parecia ser uma arma, mas percebi que estava maleável. Ele estava bem perto de mim. Foi quando pensei: se é uma arma, ele não terá tempo de sacá-la. E dei dois socos e um chute. Ele caiu e o detive com um mata-leão", explicou a lutadora.
O ladrão foi mantido dominado com uma chave de braço até a chegada a polícia. A "arma" usada na tentativa de assalto era feita de papelão.

Ladrão dominado por Polyana em Jacarepaguá
Ladrão dominado por Polyana em Jacarepaguá Ladrão dominado por Polyana em Jacarepaguá

A arma usada na tentativa de assalto era de papelão
A arma usada na tentativa de assalto era de papelão A arma usada na tentativa de assalto era de papelão

A última luta da brasileira pelo UFC aconteceu em 4 de agosto, em Los Angeles. Na oportunidade, ela foi derrotada pela americana JJ Aldrich. Polyana, apelidade de Dama de Ferro, tem um cartel de 10 vitórias e duas derrotas no MMA. No UFC, a atleta tem uma vitória e uma derrota.

Cartaz da ultima luta de Polyana

Cartaz da ultima luta de Polyana

Polyana Viana Polyana Viana

Polyana Viana
Polyana Viana Polyana Viana

Ceará transfere 20 chefes de facções para presídios federais

O governo federal, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), disponibilizou 60 vagas em presídios federais de segurança máxima para detentos que estão no em penitenciárias do Ceará. O estado vive, há seis dias, uma onda ataques contra veículos, órgãos públicos, agências bancárias, estabelecimentos comerciais e equipamentos de segurança.

Os atentados, organizados por facções criminosas, com forte atuação dentro dos presídios, seriam uma represália ao anúncio do governo estadual de medidas para endurecer as regras no sistema carcerário estadual.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do Ceará, um preso já foi transferido e outros 19 estão sendo embarcados nas próximas horas, totalizando 20 transferências de forma imediata.

A identidade dos detentos não foi divulgada, mas são lideranças das facções que atuam no estado, vinculadas a grupos como o Comando Vermelho (CV) e Guardiões do Estado (GDE). Também não foi informado para quais dos cinco presídios federais os presos estão sendo remanejados. O governo analisa a transferência de mais presos ao longo dos próximos dias.

A população carcerária do estado ultrapassa os 29,5 mil detentos, incluindo presos provisórios e aqueles dos regimes semiaberto e fechado. O número total de vagas, no entanto, é de pouco mais de 13 mil, somando todas as unidades prisionais do estado, uma superlotação de quase 60% da capacidade, segundo os dados mais recentes do governo do estado.

Em varredura nos presídios do estado nos últimos dias, foram apreendidos, segundo o governo, cerca de 400 celulares e alguns aparelhos de televisão, em número não informado. Não houve registro de incidentes nas unidades e, em duas delas, as visitas foram suspensas ao longo do fim de semana, por razões de segurança.

Nesse último domingo (6), a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) do Ceará confirmou a prisão de 110 suspeitos de envolvimento nos ataques criminosos dos últimos dias. A Polícia também informou a morte de ao menos três pessoas, supostamente em confronto com as forças de segurança.

Ajuda federal reduz ataques

Agentes da Força Nacional de Segurança também estão atuando nas ruas da capital desde último sábado (5). A reportagem da Agência Brasil registrou a presença do efetivo em algumas avenidas e terminais de ônibus da capital. No terminal Antônio Bezerra, no bairro de mesmo nome, os agentes federais davam suporte à segurança do local, de onde partiam e chegavam ônibus urbanos que circularam pela capital ao longo do dia. Uma equipe de três policiais militares escoltava cada veículo coletivo.

De acordo com balanço do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o número de ataques em Fortaleza e região metropolitana caiu nas primeiras 24 horas de atuação da Força Nacional de Segurança Pública.

Os ataques, que chegaram a 45 na quinta-feira (3), e 38 no sábado (5), caíram para 23 neste último domingo (6), informou a pasta, em nota. Ao todo, a Força Nacional participa de ações de segurança com um efetivo de 330 homens e 20 viaturas, em ações de patrulhamento ostensivo, preventivo e repressivo em pontos importantes como terminais rodoviários e vias de grande circulação. Os agentes federais permanecerão no estado pelo prazo inicial de 30 dias, que poderá ser prorrogado.Com informações da Agência Brasil.

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