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sábado, 26 de janeiro de 2019

Governador Camilo Santana recebe Tasso, Girão e Wagner para discutir a crise de segurança


O governador Camilo Santana (PT) passou uma hora e meia reunido na sede do Governo Estadual, na noite desta última sexta-feira (25), no Palácio Abolição, com parlamentares que fazem oposição ao seu governo. O tema do encontro foi a crise de segurança no Estado.

O governador recebeu os senadores Tasso Jereissati (PSDB), Eduardo Girão (PROS) e também o deputado federal eleito Capitão Wagner (PROS). Em entrevista ao Diário do Nordeste, Wagner disse que os parlamentares irão buscar encontro com o ministro Sergio Moro e com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) para agilizar ações já solicitadas pelo governador.

"Vimos os pedidos que o Governo do Estado fez ao Governo Federal que não foram atendidos ainda. Combinamos com os senadores de fazer um trabalho de articulação em Brasília", disse o deputado federal eleito.

Ainda de acordo com o parlamentar, os pontos a serem reivindicados ao Palácio do Planalto são a liberação imediata dos agentes penitenciários solicitados por Camilo, além de recursos do Fundo Nacional da Segurança Pública e a tentativa de convencer Bolsonaro de liberar o Exército Nacional para o Ceará.

O deputado Capitão Wagner disse ainda que a oposição é quem procurou o governador Camilo Santana para ajudar na crise na segurança pública. "A gente está preocupado com a extensão da crise. Se imaginava que isso pudesse ser resolvido nesse tempo de no máximo duas semanas", afirmou. Tasso, Girão e Wagner devem buscar ainda interlocução com o general Guilherme Theophilo, que é Secretário Nacional de Segurança, para contribuir com o tema.

Segundo o Capitão, o governo está "firme" nas ações de enfrentamento às facções criminosas. Rumores de que poderia haver acordos para evitar novas transferências de presos, segundo ele, foram dissipados pelo governador. "O governador disse que não haveria acordo. O governo está firme e que quer avançar", disse.

O senador eleito Eduardo Girão (PROS) disse ao Diário do Nordeste que o encontro foi "positivo" e serviu também para a oposição conhecer detalhes do plano de enfrentamento do governo. "É um momento delicado no Ceará. Chegou a hora de enfrentar. Todos nós precisamos estar juntos. Nessas horas não tem oposição. Eu acho que é união, é buscar fazer as ponderações, mas não é hora de pensamentos políticos. É hora de dar as mãos e dar apoio para que o Estado enfrente com toda força necessária o crime", disse o parlamentar.

Girão fez elogios ao secretário de Administração Penitenciária, Luís Mauro Albuquerque, e disponibilizou o mandato para ajudar o governador petista. "A gente acredita que o secretário está no caminho certo e precisa ter carta branca do governador até o fim. A gente vê a boa vontade do Governo do Estado e nosso papel em Brasília também é ajudar no que for possível", disse.

Tragédia em Minas Gerais: Bombeiros resgatam 182 pessoas e 150 estão desaparecidas

Barragem se rompeu em Brumadinho (MG); lama invadiu comunidade e sede administrativa da Vale.

O rompimento da Barragem Mina do Feijão em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, deixou cerca de 150 pessoas desaparecidas e 100 que estavam ilhadas já foram resgatadas, segundo informou o Corpo de Bombeiros. Além deles, outras 82 pessoas foram encontradas com vida.

De acordo com o jornal O Tempo, os bombeiros informaram que o refeitório da mineradora Vale tinha capacidade para atender até 200 pessoas. No entanto, ainda não há informações precisas sobre o número de funcionários no local na hora do desastre.

A Vale informou que, dos 427 empregados que estavam no local, 279 foram localizados até às 20h45 (Hora de Brasilia) de sexta.

O Corpo de Bombeiros informou ainda que cerca de 30 pessoas conseguiram sair correndo e teriam escapado da correnteza de lama.

Até o momento, foram confirmada sete mortes.

O Corpo de Bombeiros segue nas buscas por trabalhadores e moradores da região.

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