O motorista que atropelou oito pessoas em Crateús, no interior do Ceará, morreu na madrugada desta terça-feira (4) na unidade hospitalar em que estava internado em Sobral. Uma pessoa atingida pelo motorista morreu no local. O condutor foi espancado pela população após o acidente.
Segundo a secretaria da segurança, as imagens das câmeras vão ser usadas para identificar os autores da agressão. Uma das câmeras mostra o momento em que o carro sobe a calçada.
O atropelamento ocorreu no domingo (2), quando o veículo conduzido por Fernando Cesar Portela Barbosa de 50 anos invadiu a calçada de uma padaria, onde estavam famílias lanchando em mesas. O veículo atingiu as pessoas e só parou ao colidir em uma parede.
De acordo com a polícia, o motorista teve politraumatismo craniano, após ser agredido por populares que presenciaram o acidente. Segundo a secretaria, Barbosa morreu em decorrência de complicações causadas pelas agressões.
Além do motorista também deram entrada na Santa Casa de Sobral, duas vítimas do atropelamento, Fabiana dos Santos, 18 anos, que já passou por exames e segue estável, e Simone Uchôa dos Santos, 36 anos, que sofreu fratura pélvica e também segue internada.
Ainda conforme a unidade hospitalar foi detectada a presença de níveis de álcool no motorista.
Reforma da Previdência poderá ser fatiada, diz Bolsonaro
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, afirmou hoje (4), em Brasília, que a reforma da Previdência em seu governo poderá ser aprovada em diferentes fases. Segundo ele, há uma “forte tendência” de começar a votação pela idade mínima. “É menos dificil de aprovar”, afirmou.
“Não adianta você ter uma proposta ideal que vai ficar na Câmara ou no Senado. Acho que o prejuízo será muito grande. Então, a ideia é por aí, começar pela idade, atacar os privilégios e tocar essa pauta pra frente. [O déficit da] previdência realmente é uma realidade. Cresce ano após ano, e não podemos deixar o Brasil chegar a uma situação como a da Grécia para tomar providência”, disse.
Ele falou que deverá manter a proposta do atual governo, que é a de uma idade mínima para a aposentadoria de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres.
Reforma trabalhista
Bolsonaro também falou da possibilidade de aprofundar a reforma trabalhista, aprovada em 2016, que flexibilizou direitos previstos na Consolidação da Leis do Trabalho (CLT). Ele disse que sua equipe ainda estuda o que mais poderia ser modificado.
“Não quero entrar em detalhes, estamos estudando. Agora, não basta você ter só direitos e não ter emprego, esse é o grande problema que existe. (…) Alguns falam até que poderíamos nos aproximar da legislação trabalhista que existe em outros países, como os Estados Unidos, acho que é aprofundar demais, mas a própria reforma trabalhista, a última que eu votei favorável, já tivemos algum reflexo positivo: o número de ações trabalhistas praticamente diminuiu à metade. E hoje em dia continua sendo muito dificil ser patrão no Brasil, não há dúvida”, afirmou.
Ministério do Trabalho
O presidente eleito disse ainda que a extinção do Ministério do Trabalho e redistribuição de suas atribuições entre outras três pastas, no seu governo, não vai prejudicar os trabalhadores.
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