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sábado, 29 de dezembro de 2018

Chile fornecerá a partir de 2019 pílula que previne contágio de HIV


O Chile fornecerá, a partir do primeiro trimestre de 2019, um comprimido que previne o HIV em populações de alto risco, para enfrentar o aumento dos contágios deste vírus, que dobraram nos últimos sete anos.

A chamada profilaxia pré-exposição (PrEP) faz parte de um novo plano contra o HIV/Aids implementado pelo governo chileno e será aplicada como tratamento preventivo para populações de alto risco, explicou nesta quinta-feira (27) em coletiva de imprensa o ministro da Saúde, Emilio Santelices.

"O que estamos definindo agora é quais serão os protocolos", para implementar o tratamento durante o primeiro trimestre de 2019, acrescentou.

A pílula diminuiria em quase 90% o risco de contágio, e o valor comercial do tratamento mensal chegaria a 600 dólares.

O plano oficial inclui também campanhas de prevenção em meios de comunicação tradicionais e redes sociais, além da realização de testes rápidos em universidades, penitenciárias e zonas de colheita, onde há milhares de trabalhadores temporários, entre outros lugares públicos.

As medidas foram adotadas após a constatação de que os contágios por HIV dobraram no Chile nos últimos sete anos, passando de 2.900 infectados confirmados em 2010 a 5.816 em 2017.

Jovens e adolescentes - com uma média de idade de 25 anos - formam o grupo de maior risco, de acordo com as autoridades, que acreditam, no entanto, que o número real de afetados supera bastante as cifras oficiais.

Os dados apontam principalmente para uma mudança na conduta sexual dos jovens chilenos e para a falta de educação sexual adequada desde ao menos uma década.

As terapias retrovirais no Chile são fornecidas de forma gratuita a todos os portadores do vírus. Com informações Diário do Nordeste.

Petrobras aprova medida que pode evitar reajustes diários no diesel

A diretoria da Petrobras aprovou um mecanismo financeiro de proteção complementar à política de preços do diesel, semelhante ao utilizado na gasolina, que permitirá à companhia manter a cotação do produto estável nas refinarias por um período de até sete dias em momentos de elevada volatilidade, informou a petroleira em comunicado nesta sexta-feira (28).

O anúncio ocorre às vésperas do término da subvenção econômica oferecida pelo governo, previsto para 31 de dezembro. O subsídio foi tomado em meados do ano para atender a reivindicações de caminhoneiros, que fizeram paralisações históricas em maio justamente em razão da alta nos preços do diesel.

Segundo a Petrobras, o mecanismo de proteção complementar dá “flexibilidade adicional” à gestão da política de preços do diesel, “conciliando seus interesses empresariais com as demandas de seus clientes e agentes de mercado em geral”.

A companhia destacou que terá a opção de aplicar o mecanismo logo após o encerramento do programa de subvenção.

“A Petrobras escolherá os momentos em que aplicará o instrumento, considerando a análise de conjuntura, em cenários de elevada volatilidade do mercado. Não há, portanto, previsão de aplicação imediata e automática”, frisou a empresa.

Em seu comunicado, a Petrobras não detalhou como funcionará tal mecanismo para o diesel. O hedge para a gasolina, adotado em setembro, é calcado em contratos futuros do combustível nos Estados Unidos e permite à empresa manter os valores estáveis nas refinarias por até 15 dias.

Ainda em setembro, o CEO da estatal, Ivan Monteiro, disse que algo semelhante poderia ser utilizado para o diesel.

A política de reajustes quase que diários nos preços de diesel e gasolina está em vigor desde julho de 2017. Atualmente, as cotações desses produtos nas refinarias estão em R$ 1,8088 e R$ 1,5087 por litro, respectivamente.

“É importante lembrar que o preço do diesel da Petrobras se refere ao produto vendido nas refinarias para as distribuidoras. Esse preço representa apenas uma parcela do valor do combustível vendido nos postos ao consumidor final, já que entram na composição de preços ao consumidor, ainda, o custo do biodiesel, os tributos e as margens de distribuidoras e revendedores”, concluiu a petroleira.

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