A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na manhã desta terça-feira (18) um ex-policial militar suspeito de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista dela Anderson Gomes. Segundo informações inicialmente passadas pela 82ª DP (Maricá), o ex-PM foi preso em Guapimirim, na Baixada Fluminense.
Em nota, a Polícia Civil informou que o nome do preso é Renato Nascimento dos Santos, conhecido como Renatinho Problema. "A prisão deveu-se a um mandado pendente em investigação de homicídio conduzida pela Delegacia de Homicídios da capital", onde ele prestará depoimento, informou o texto.
A nota, porém, não diz qual seria esse homicídio nem o papel de Renatinho Problema na morte de Marielle e Anderson.
Na semana passada, as investigações sobre as duas mortes, ocorridas em 14 de março deste ano, tiveram novos desdobramentos.
Na quinta-feira (13), a Polícia Civil do Rio cumpriu 15 mandados de prisão, busca e intimação em Nova Iguaçu, Angra dos Reis, Petrópolis e Juiz de Fora (MG). Na ocasião, a polícia alegou sigilo das investigações e não informou o total de detidos.
No dia seguinte, os alvos de busca e apreensão foram a casa e o gabinete do vereador Marcelo Siciliano (PHS). O político disse ser inocente e pediu que a investigação seja transferida para órgãos federais, como a Polícia Federal.
Também na sexta-feira (14), foi publicada entrevista com o secretário de Segurança do Rio, general Richard Nunes, na qual ele afirmou que Marielle foi assassinada porque interferiu em interesses de milicianos sobre loteamento de terras em regiões periféricas da capital fluminense. Com informações Uol Notícias.
Operação prende 54 PMs e cinco supostos membros do PCC em SP
Policiais foram encaminhados para o presídio militar Romão Gomes
A corregedoria da Polícia Militar e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) da capital iniciaram na manhã desta terça-feira (18) uma operação para prender policiais militares e integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Estão sendo cumpridos 86 mandados de busca e apreensão, 70 expedidos pela Justiça Militar e 16 expedidos pela Justiça Comum, e 59 mandados de prisão. Entre os alvos, 54 são policiais militares do 22º Batalhão e cinco são supostos integrantes da organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
As investigações da corregedoria da Polícia Militar apuraram o envolvimento de policiais do 22º Batalhão com atividades ilícitas como corrupção passiva, concussão, associação ao tráfico de drogas, integração de organização criminosa, entre outras.
A operação, desencadeada em 19 municípios dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, recebeu o nome de "Ubirajara" por ter se iniciado no bairro que leva o mesmo nome, na zona sul da capital. A fase Katrina, iniciada nesta terça-feira, se refere a um esquema de corrupção instalado na zona sul da capital.
Participam da operação 450 policiais militares, dos quais 280 corregedores, 170 policiais militares, promotores de Justiça e agentes do Ministério Público. A operação teve início no mês de fevereiro e reúne provas decorrentes de mais de 82 mil ligações telefônicas interceptadas.
O inquérito está em segredo de justiça. A Polícia Militar afirmou "não compactuar com ações praticadas por seus integrantes ou quaisquer outros atos que atentem contra a disciplina e os valores e deveres militares, sendo implacável na apuração para apresentar as provas ao poder judiciário e para retirar da instituição os indignos de ostentar a sagrada bandeira do Estado de São Paulo em seu uniforme." Todos os PMs presos serão levados para o presídio Romão Gomes, no Tremembé, na Zona Norte de SP.
Fonte:pinheirinho.net
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