As gêmeas cearenses Maria Ysabelle e Maria Ysadora, de 2 anos, que nasceram unidas pelo crânio, receberam alta do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (SP) após a cirurgia definitiva de separação e os meses de recuperação em São Paulo. Com a alta, as irmãs e os pais voltam ao Ceará, para o distrito de Patacas, em Aquiraz (CE), onde moram. Foi o primeiro procedimento cirúrgico dessa natureza realizado no Brasil. "Eu tô muito feliz. Queria agradecer todos os médicos, acreditaram nas minhas filhas. Primeiro lugar a Deus e segundo ao Dr. Jucá, mas se os outros aqui não tivessem acreditado, não tinha feito essa equipe tão maravilhosa que fizeram aqui pras minhas filhas. E eu agradeço muito por eles terem acreditado nas minhas filhas”, destacou a mãe, Débora Freitas.
Integrante do grupo de especialistas, o neurocirurgião Eduardo Jucá é coordenador do serviço de neurocirurgia do Hospital Infantil Albert Sabin, em Fortaleza, e acompanhou as siamesas desde o nascimento. Ele foi responsável pelo encaminhamento delas ao hospital de Ribeirão Preto.
Chefe do Departamento de Neurocirurgia Pediátrica do HC, o neurocirurgião Hélio Rubens Machado comentou o sucesso da cirurgia. "Existia aí muitos pontos de incerteza. Então, hoje, é extremamente gratificante chegar ao final e dizer: olha é realmente foi muito bem, provavelmente toda a nossa programação foi correta. Foi isso que deveria ser feito e o resultado tá aí.”
‘A gente vai sentir muita falta sim’
A pediatra Maristela Bergamo diz que as gêmeas vão deixar saudades. "Muitas saudades. A gente brinca que eu ia pedir retorno semanal pra elas, mesmo elas indo embora. Acostumamos tanto, um ano e meio quase já aí, todos os dias pensando nelas, trabalhando por elas. A gente vai sentir muita falta sim", reforçou.
A família não vai permanecer muito tempo no Ceará. No fim de janeiro, as irmãs voltam para Ribeirão para passar pela reabilitação, que deve durar um ano.
“Elas ficaram dois anos na cama, elas têm que readquirir tônus musculares, elas têm que adquirir uma postura correta e elas têm também que começar a caminhar”, explica o neurocirurgião Hélio Machado.
Passo a passo
As irmãs passaram por cinco cirurgias. O primeiro procedimento ocorreu ainda em fevereiro, e durou cerca de sete horas. A segunda cirurgia foi em maio, com duração de oito horas.
Terceira e quarta cirurgias foram feitas em agosto. No dia 3 de agosto, o procedimento se estendeu por oito horas. Segundo o G1, na outra etapa, em 24 de agosto, os médicos implantaram expansores subcutâneos para dar elasticidade à pele e garantir que, na separação total dos corpos houvesse tecido suficiente para cobrir os dois crânios.
A cirurgia de separação total das irmãs ocorreu no último mês de outubro, e durou 20 horas. No início de novembro, elas deixaram o Centro de Terapia Intensiva (CTI) e foram transferidas para a enfermaria pediátrica.
Agora, após a alta, está nos planos da família levar Maria Ysabelle e Maria Ysadora para conhecer a praia. “Elas não conhecem ainda. Se Deus quiser, antes da virada do ano, a gente vai levar elas pra conhecer a praia”, disse o pai Diego Freitas. Com informações do Diário do Nordeste.
Integrante do grupo de especialistas, o neurocirurgião Eduardo Jucá é coordenador do serviço de neurocirurgia do Hospital Infantil Albert Sabin, em Fortaleza, e acompanhou as siamesas desde o nascimento. Ele foi responsável pelo encaminhamento delas ao hospital de Ribeirão Preto.
Chefe do Departamento de Neurocirurgia Pediátrica do HC, o neurocirurgião Hélio Rubens Machado comentou o sucesso da cirurgia. "Existia aí muitos pontos de incerteza. Então, hoje, é extremamente gratificante chegar ao final e dizer: olha é realmente foi muito bem, provavelmente toda a nossa programação foi correta. Foi isso que deveria ser feito e o resultado tá aí.”
‘A gente vai sentir muita falta sim’
A pediatra Maristela Bergamo diz que as gêmeas vão deixar saudades. "Muitas saudades. A gente brinca que eu ia pedir retorno semanal pra elas, mesmo elas indo embora. Acostumamos tanto, um ano e meio quase já aí, todos os dias pensando nelas, trabalhando por elas. A gente vai sentir muita falta sim", reforçou.
A família não vai permanecer muito tempo no Ceará. No fim de janeiro, as irmãs voltam para Ribeirão para passar pela reabilitação, que deve durar um ano.
“Elas ficaram dois anos na cama, elas têm que readquirir tônus musculares, elas têm que adquirir uma postura correta e elas têm também que começar a caminhar”, explica o neurocirurgião Hélio Machado.
Passo a passo
As irmãs passaram por cinco cirurgias. O primeiro procedimento ocorreu ainda em fevereiro, e durou cerca de sete horas. A segunda cirurgia foi em maio, com duração de oito horas.
Terceira e quarta cirurgias foram feitas em agosto. No dia 3 de agosto, o procedimento se estendeu por oito horas. Segundo o G1, na outra etapa, em 24 de agosto, os médicos implantaram expansores subcutâneos para dar elasticidade à pele e garantir que, na separação total dos corpos houvesse tecido suficiente para cobrir os dois crânios.
A cirurgia de separação total das irmãs ocorreu no último mês de outubro, e durou 20 horas. No início de novembro, elas deixaram o Centro de Terapia Intensiva (CTI) e foram transferidas para a enfermaria pediátrica.
Agora, após a alta, está nos planos da família levar Maria Ysabelle e Maria Ysadora para conhecer a praia. “Elas não conhecem ainda. Se Deus quiser, antes da virada do ano, a gente vai levar elas pra conhecer a praia”, disse o pai Diego Freitas. Com informações do Diário do Nordeste.
Bolsonaro passa mal, é atendido por médico e recebe recomendação de repouso
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, passou mal durante a viagem de Brasília para o Rio de Janeiro, na manhã de hoje (7). Ele foi atendido por um médico quando chegou à Base Aérea do Galeão. A informação foi confirmada pela assessoria de Bolsonaro. Por recomendação médica, o presidente eleito passou o dia de repouso.
Segundo assessores, ele teve uma indisposição, causada pelo ritmo forte de trabalho nos últimos dias em Brasília. O médico particular de Bolsonaro, Antônio Macedo, recomendou repouso ao longo desta sexta-feira.
O filho de Bolsonaro, deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), eleito para o Senado, confirmou o mal-estar do pai. “Soube que ele sentiu um mal-estar pela manhã. Mas já está em casa e bem”, disse o parlamentar, negando qualquer relação com a bolsa de colostomia que Bolsonaro vem usando desde as cirurgias decorrentes do atentado a faca que sofreu durante a campanha.
Em decorrência da indisposição, o presidente eleito cancelou sua participação na cerimônia de declaração de novos aspirantes da Academia da Força Aérea, que ocorreu hoje, no município de Pirassununga, em São Paulo.
Apesar do mal-estar, ele confirmou que participará, amanhã (8),da formatura de oficiais da Escola Naval, no Rio de Janeiro. A cerimônia começará às 10h, quando 228 aspirantes integrantes da Turma Almirante Saboia serão declarados Guardas-Marinha e receberão suas espadas, símbolo do oficial de Marinha, após quatro anos de formação acadêmica e militar-naval. Com informações da Agência Brasil.
Segundo assessores, ele teve uma indisposição, causada pelo ritmo forte de trabalho nos últimos dias em Brasília. O médico particular de Bolsonaro, Antônio Macedo, recomendou repouso ao longo desta sexta-feira.
O filho de Bolsonaro, deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), eleito para o Senado, confirmou o mal-estar do pai. “Soube que ele sentiu um mal-estar pela manhã. Mas já está em casa e bem”, disse o parlamentar, negando qualquer relação com a bolsa de colostomia que Bolsonaro vem usando desde as cirurgias decorrentes do atentado a faca que sofreu durante a campanha.
Em decorrência da indisposição, o presidente eleito cancelou sua participação na cerimônia de declaração de novos aspirantes da Academia da Força Aérea, que ocorreu hoje, no município de Pirassununga, em São Paulo.
Apesar do mal-estar, ele confirmou que participará, amanhã (8),da formatura de oficiais da Escola Naval, no Rio de Janeiro. A cerimônia começará às 10h, quando 228 aspirantes integrantes da Turma Almirante Saboia serão declarados Guardas-Marinha e receberão suas espadas, símbolo do oficial de Marinha, após quatro anos de formação acadêmica e militar-naval. Com informações da Agência Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário