Foto Reinaldo Jorge |
O preço dos combustíveis deve subir, a partir deste sábado (1º de fevereiro), em todo o País. A gasolina terá um acréscimo de R$ 0,10 por litro, enquanto o diesel terá um aumento de R$ 0,06 por litro.
A alta ocorre devido ao reajuste da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Segundo a ANP, a gasolina comum no Ceará custa, em média, R$ 6,40. No entanto, alguns postos cobram até R$ 6,69. Com o acréscimo, esses valores subirão para R$ 6,50 e R$ 6,79, respectivamente.
Para Bruno Iughetti, consultor especializado em petróleo e gás, os reajustes serão integralmente repassados ao consumidor final, com reflexo imediato nos preços praticados nos postos de combustível.
"Os valores desses reajustes impactarão diretamente o preço final para o consumidor", sublinhou.
As alíquotas do ICMS foram elevadas de R$ 1,37 para R$ 1,47 por litro de gasolina e de R$ 1,06 para R$ 1,12 por litro de diesel
Com informações do Diário do Nordeste.
Brasil fecha 2024 com saldo positivo de quase 1,7 milhão de empregos
Foto Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil |
O Brasil fechou o ano de 2024 com um saldo positivo de 1.693.673 empregos formais com carteira assinada. O número representa um crescimento de 16,5% em relação ao período de janeiro e dezembro de 2023, quando o saldo ficou positivo em 1.454.124 empregos.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta quinta-feira (30), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O saldo positivo de 2024 foi resultado das 25.567.548 contratações frente a 23.873.575 desligamentos. O estoque de vínculos celetistas ativos contabilizou 47.210.948 vínculos em dezembro, uma variação de 3,7% em relação ao estoque do ano anterior, quando foram contabilizados 45.517.275 vínculos.
No acumulado de dois anos, 2023 e 2024, o saldo de empregos no país foi positivo em 3.147.797 empregos.
Todos os cinco grandes grupamentos da economia tiveram saldo positivo em 2024. O setor de serviços foi o que mais empregou em 2024,com 929.002 empregos gerados. Na sequência vem o comércio, com 336.110 novas vagas; a indústria, com 306.889; a construção civil, que teve um saldo positivo de 110.921 empregos; e a agropecuária, onde foram gerados 10.808 empregos.
O resultado também foi positivo no ano passado em todas 27 unidades da federação, com destaque para São Paulo, com 459.371 empregos gerados; Rio de Janeiro, com 145.540; e Minas Gerais, com 139.503 empregos.
Segundo o Ministério, o saldo foi positivo nas cinco regiões brasileiras. No Sudeste, o número foi de 779.170 postos (+3,35%); no Nordeste, foram 330.901 empregos (+4,34%); no Sul, mesmo em meio à recuperação do Rio Grande do Sul, após o desastre das enchentes no início do ano, houve saldo positivo de 297.955 postos (+3,58%).
O Centro-Oeste gerou 137.327 postos (+3,38%) e o Norte 115.051 postos (+5,07%). As Unidades da Federação com maior variação no mês foram Amapá (+10,07%), Roraima (+8,14%), Amazonas (+7,11%) e Rio Grande do Norte (+6,83%).
Os dados do Caged mostram que as mulheres ocuparam a maioria das novas vagas. No ano de 2024, o saldo foi positivo para mulheres em 898.680 empregos, enquanto os homens ficaram com 794.993 vagas. Os dados mostram ainda que o resultado também foi positivo para pardos, que ocuparam 1.929.771 empregos. Os números foram seguidos por brancos, com 908.732; pretos, com 373.501 e amarelos, com 13.271 vagas. Contudo, foi negativo para pessoas indígenas, cujo saldo foi de -1.502 empregos.
O salário médio real de admissão ficou em R$ 2.177,96, com aumento de R$ 55,02 (+2,59%) em comparação com o valor do mesmo período de 2023 (R$ 2.122,94). Para os trabalhadores considerados típicos o salário real de admissão foi R$ 2.211,13 (1,5%, mais elevado que o valor médio, enquanto para os trabalhadores não típicos R$ 1.941,72 (10,8%, menor que o valor médio).
Com informações da Agência Brasil
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