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terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Brasil registra 21 mortes por dengue em 2025

 

O Brasil registrou em janeiro, até o dia 28, 21 mortes por dengue. Do total, dois terços ocorreram somente no estado de São Paulo. Nesta segunda-feira (27), a cidade do Rio de Janeiro confirmou o primeiro óbito pela doença no ano.Foto Paulo Pinto / Agência Brasil

De acordo com os dados nacionais, há pouco mais de 139 mil casos prováveis de dengue registrados em todo o Brasil. A maioria deles é, também, em São Paulo: 82 mil. O estado ainda fica na frente do total de casos de mortes com suspeita de dengue. No Brasil, são investigados 160 óbitos pela doença, sendo 114 deles em território paulista.

O Governo de São Paulo declarou que 37 municípios do estado estão em situação de emergência por conta da epidemia da doença.

No início de janeiro, o estado já havia sido listado pelo site Infodengue, que monitora dados da doença no Brasil, como uma das seis unidades federativas do País com possibilidade de aumento na incidência em casos de dengue neste ano.

Além de São Paulo, a plataforma aponta possível aumento da incidência da doença no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná.

Com informações do Diário do Nordeste.

Ceará lidera ranking de assassinatos de pessoas trans no Nordeste e ocupa 3ª posição no Brasil em 2024


No cenário nacional, o estado ocupa a terceira posição, ficando atrás de São Paulo (16 casos) e Minas Gerais (12 casos).
Saulo Mota
Foto: Reprodução

Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (27) pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), o Ceará lidera o ranking de assassinatos de pessoas trans no Nordeste em 2024, com 11 casos registrados. Em seguida, estão a Bahia e Pernambuco, ambos com 8 assassinatos. No cenário nacional, o estado ocupa a terceira posição, ficando atrás de São Paulo (16 casos) e Minas Gerais (12 casos).

Este é o terceiro ano consecutivo em que o Ceará ocupa a terceira posição no ranking de assassinatos de pessoas trans. Em 2023, foram registradas 12 mortes, e em 2022, 11. Os dados se tornam ainda mais alarmantes quando levados em consideração os números totais de assassinatos de pessoas trans por estado entre 2017 e 2024. Durante esse período, o Ceará registrou 107 assassinatos, ocupando a segunda posição no ranking nacional. São Paulo lidera com 151 casos, enquanto a Bahia fica em terceiro, com 97 homicídios.

Dados regionais e por idade

A maior concentração de assassinatos foi registrada na região Nordeste, com 49 casos, representando 41% do total. Em seguida, aparece o Sudeste, com 41 mortes (34%), seguido pelo Centro-Oeste com 12 (10%), Norte com 10 (8%) e Sul com 8 (7%). Quanto à faixa etária das vítimas de 2024, 2 delas (3%) eram menores de 18 anos, com idades de 15 e 17 anos. A maior parte das vítimas (49%) estava na faixa etária de 18 a 29 anos, seguidas por 21% entre 30 e 39 anos, 19,5% entre 40 e 49 anos, 6,5% entre 50 e 59 anos, e 1% com mais de 60 anos.

É importante destacar que, quando somamos todos os casos das faixas etárias acima de 30 anos, o número é inferior ao das vítimas nas faixas etárias mais jovens, sendo 5 vezes maior a chance de uma pessoa trans com até 29 anos ser assassinada.

Se compararmos a evolução dos dados ao longo dos anos, observamos uma tendência: em 2017, 86% das vítimas tinham entre 16 e 35 anos, e esse índice permaneceu alto ao longo dos anos seguintes. Em 2024, 66% das vítimas tinham menos de 35 anos, indicando que essa faixa etária continua sendo a mais vulnerável. Em 2023, 72% das vítimas estavam entre 13 e 35 anos, e em 2021, esse número foi de 81%.

Redução de assassinatos no Brasil

Embora tenha sido registrada uma redução de 16% nos casos de assassinatos de pessoas trans de 2023 para 2024, com 122 mortes registradas neste ano, contra 145 no anterior, o Brasil segue, pelo 16º ano consecutivo, como o país que mais assassina essa população no mundo. Segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), “os dados e as informações apresentadas nesta pesquisa não apenas denunciam a violência, mas também evidenciam a urgência de políticas públicas que visem à redução dos homicídios e à proteção da população trans”.

Realizada desde 2017, a pesquisa da ANTRA traça um perfil das vítimas, analisando fatores como idade, classe social, contexto, raça e gênero, para compreender melhor quem são essas pessoas assassinadas e as circunstâncias que tornam a população trans especialmente vulnerável à violência no Brasil.

Ranking de assassinatos de pessoas trans em 2024:

  1. São Paulo: 16 assassinatos
  2. Minas Gerais: 12 assassinatos
  3. Ceará: 11 assassinatos
  4. Rio de Janeiro: 10 assassinatos
  5. Bahia: 8 assassinatos
  6. Mato Grosso: 8 assassinatos
  7. Pernambuco: 8 assassinatos
  8. Alagoas: 6 assassinatos
  9. Maranhão: 5 assassinatos
  10. Pará: 5 assassinatos

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