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sábado, 25 de janeiro de 2025

19 policias militares foram assassinados no Ceará em 2024

 


Foto José Leomar
Dezenove policiais militares, entre agentes da ativa, da reserva e ex-policiais, foram assassinados no Ceará entre janeiro e dezembro de 2024. Do total, cinco foram assassinados na região do Grande Pirambu, em Fortaleza, o que corresponde a um quarto das mortes.

Dos 19 mortos, 18 foram vítimas de violência urbana, mortos enquanto trabalhavam ou vítimas de assaltos e emboscadas. Já o último PM morto em 2024, o cabo Wagner Sandys, foi morto pela própria esposa em um caso investigado como motivação conjugal.

Dos 18 mortos no contexto da violência urbana, 15 eram policiais da ativa, enquanto três haviam sido expulsos da Polícia Militar nos últimos anos ou estavam na reserva.

O presidente da Associação de Profissionais de Segurança do Ceará (APS), Cleyber Araújo, atribui o número de mortos à atuação de facções criminosas no estado. "O estado fechou os olhos, não fortaleceu a Polícia Civil, que é quem de fato tem uma competência maior de combater as facções criminosas, já que elas são organizadas", afirma.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Ceará (SSPDS) informou que existe uma delegacia especializada em investigar crimes dolosos contra a vida de agentes de segurança pública em Fortaleza. A secretaria contabilizou um total de 16 policiais militares mortos em 2024, número que não inclui os três militares mortos que estavam ou na reserva ou que foram expulsos da corporação.

"A pasta ressalta que emprega todos os recursos disponíveis nas Forças de Segurança do Estado para capturar os suspeitos de participação nos casos de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), bem como elucidar as circunstâncias dos crimes", disse a secretaria.

Com informações do G1 Ceará.

Técnica cearense, pele de tilápia poderá ser vendida em farmácias

Foto Viktor Braga/ UFC Informa
Depois de 10 anos desde o início das pesquisas sobre o uso da pele de tilápia liofilizada para tratamento de queimaduras, a técnica inovadora poderá ser mais amplamente utilizada pela população no tratamento de lesões em humanos e animais. 

Neste mês de janeiro, a Universidade Federal do Ceará (UFC) lançou um edital voltado para empresas interessadas em produzir curativos com esse biomaterial. 

Por meio da Coordenadoria de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia (CPITT) e do Edital nº 01/2025, a Universidade busca selecionar a proposta mais vantajosa para conceder licença exclusiva para uso, desenvolvimento, produção e comercialização do curativo de pele de tilápia. Ainda não há informações sobre o preço final que o produto deve ter.

Uma solução inovadora criada a partir do peixe mais consumido no Brasil — a tilápia-do-nilo — e com destaque mundial inclusive fora do meio científico, o material já foi utilizado no tratamento de úlceras, em cirurgias de reconstrução vaginal, na redesignação sexual e na veterinária.

As pesquisas deram origem a métodos cirúrgicos que reduzem a morbidade pós-operatória, os custos das cirurgias e a necessidade de autoenxertos — como são chamados os procedimentos em que um tecido ou órgão do próprio paciente é transferido para outra parte do corpo.

O produto melhora a qualidade de vida de pacientes e reduz o limiar de dor, o número de trocas de curativos e o risco de infecções. Além disso, a aplicação da técnica diminui a permanência hospitalar, o gasto de insumos médicos e a carga de trabalho da equipe médica durante o tratamento de queimaduras e feridas.

Para participar da seleção, as empresas interessadas devem enviar as propostas até o dia 14 de fevereiro. O procedimento terá duas fases — uma de habilitação e outra de análise e qualificação — e o resultado parcial da Fase I será divulgado até 7 de março. O resultado final da Fase II está previsto para o dia 25 de abril. Veja o edital na íntegra.

Com informações do Diário do Nordeste.

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