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segunda-feira, 14 de março de 2022

Suspeito de matar estudante de medicina cearense deve ser transferido para penitenciária

 Johannes Dudeck deve ser encaminhado da carceragem da Central da Polícia Civil de João Pessoa para uma unidade prisional

Estudante estaria no sexto semestre do curso de Medicina

O suspeito do assassinato da estudante cearense de Medicina, Mariana Tomaz de Oliveira, deve ser transferido para a Penitenciária de Segurança Média Juiz Hitler Cantalice, em João Pessoa, Paraíba. A jovem foi encontrada morta em um apartamento, no último sábado (12), na capital nordestina.
A advogada que representa a defesa da vítima, Dayane Carvalho, informou, que a audiência de custódia de Johannes Dudeck foi realizada neste domingo (13). Na ocasião, ficou decidido que ele deve ser encaminhado para a unidade prisional. Ele possui nível superior.
Apontado como principal suspeito do caso, o homem foi preso preventivamente e está na carceragem da Central da Polícia Civil de João Pessoa. Segundo alguns amigos da vítima relataram à família dela, ele chegou a sair com a universitária algumas vezes, mas eles não estavam em um relacionamento sério.
"Os colegas dela falaram que eles estavam apenas se conhecendo. Talvez dois, ou três encontros, mas nada oficial". 

SINAIS DE ESTRANGULAMENTO - Mariana Tomaz foi encontrada sem vida, no sábado, em um imóvel na orla do Cabo Branco, em João Pessoa, após a Polícia receber uma ligação do parceiro dela. Nela, ele informou que a jovem estava sofrendo convulsões.
Após chegar ao local, a perícia observou sinais de esganadura e, posteriormente, confirmou que as marcas foram causadas por estrangulamento. Em seguida, Johannes Dudeck foi detido preventivamente.
O resultado do laudo pericial da morte da estudante ainda não foi divulgado, mas, segundo Dayane Carvalho, o atestado de óbito apontou que a morte foi causada por asfixia mecânica por esganadura.
Conforme a Polícia, o suspeito possui três acusações por infringir a Lei Maria da Penha — ele é apontado por três mulheres diferentes como autor de agressões.
O corpo da estudante cearense de Medicina, Mariana Tomaz de Oliveira, de 25 anos, foi sepultado no fim da tarde deste domingo (13), em Lavras da Mangabeira, onde vive a família da jovem.

354 famílias seguem fora de casa devido às fortes chuvas em Várzea Alegre e Cedro

 Onze localidades da zona rural de Cedro foram afetadas - Em Várzea Alegre, moradores das comunidades de Canindezinho e Caraíbas relataram os prejuízos causados pelas fortes precipitações

Cidade do Cedro, no interior do Ceará, tem 300 famílias desabrigadas após fortes chuvas no fim de semana

No Ceará, 354 famílias seguem fora de suas casas por conta das fortes chuvas registradas nos municípios de Cedro e Várzea Alegre, nas regiões Centro-Sul e Cariri. Em Várzea Alegre o rompimento de barragens de açudes da região deixou várias localidades do município inundadas. No Cedro a cheia do Açude Ubaldinho afetou a rotina da população do entorno.
Conforme o Corpo de Bombeiros, 300 famílias seguem afetadas nesta segunda-feira (14), no Cedro. Foram afetadas as localidades de Cariuzinho, Tapera, Casa Nova, Recanto, Lagoa Seca, Lagoa da Onça, Jenipapeiro, Catolé, Curral de Várzea, Peixoto e Baixio dos Patos.
Segundo a prefeitura de Cedro, equipes da assistência social, secretaria de saúde e defesa civil vão visitar comunidades afetadas e prestar ajuda para as famílias.
Já em Várzea Alegre, nesta segunda, 54 famílias que moram perto do açude Canindezinho, no distrito de Caraíbas, seguem longe de suas residências. A prefeitura municipal afirmou que as famílias mais afetadas são das comunidades de Canindezinho e Caraíbas. O órgão disse que disponibilizou para as famílias três caminhões para ajudar na mudança.
Os moradores transferiram para casas de amigos e de outros familiares móveis e eletrodomésticos como geladeiras e fogões. A Defesa Civil de Várzea Alegre disse que choveu cerca de 200 milímetros na localidade de Canindezinho o que ocasionou os prejuízos.
O agricultor Alfredo Gomes reside na comunidade de Cariuzinho há 30 anos e nunca havia visto uma cena de destruição. "Faz 30 anos que moro aqui e nunca vi uma situação dessas. Tivemos muitas perdas. Muitas cercas quebradas, irrigação danificada, muita coisa levada por conta da força da água da chuva. O pasto do gado cobriu todo é muito triste a situação".
Equipes do Corpo de Bombeiros com a Defesa Civil do Estado continuará com as visitas às comunidades afetadas para avaliar os danos e os riscos para as famílias.

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