A Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) prendeu nesta sexta-feira (10), no Crato, Francisco José Alexandre de Sousa, de 52 anos. O homem, que se apresentava como líder espiritual, é investigado por crimes sexuais. A ação faz parte da Operação “Santo Nome em Vão”.
Segundo as investigações, Francisco José aproveitava a relação de proximidade que estabelecia com as vítimas para cometer os crimes sexuais. “O investigado seduzia as vítimas afirmando que elas deveriam passar por algumas situações para evoluir espiritualmente. Fragilizadas, elas não percebiam a violência a que eram submetidas”, explicou a delegada Kamila Brito, titular da Delegacia de Defesa da Mulher do Crato, responsável por conduzir as investigações.
Ainda de acordo com a polícia civil, o suspeito ministrou medicamentos para as vítimas sem prescrição médica, aproveitando a situação de vulnerabilidade para cometer abusos sexuais, ameaças e agressões, sempre justificando as ações por meio da religião.
Francisco José foi preso pelo crime de estupro. Durante a ação, os policiais civis da DDM Crato ainda encontraram diversos materiais cirúrgicos, um revólver calibre 38, munições, quatro celulares e seis charutos. Todo o material foi apreendido. (CN7)
Réus do caso da boate Kiss são condenados
Após 10 dias de julgamento e quase nove anos de espera, o Tribunal do Júri do Foro Central de Porto Alegre definiu, nesta sexta-feira (10), as sentenças dos quatro réus pelo incêndio da boate Kiss.
Elissandro foi condenado a 22 anos e 6 meses anos de reclusão, Mauro a 19 anos e 6 meses. Já Marcelo e Luciano a 18 anos. A condenação vale a partir de seu anúncio.
Tribunal de Justiça decretou habeas corpus a um dos réus e juiz estendeu aos demais. Assim, pelo menos por enquanto, os condenados ainda não irão imediatamente para a cadeia.
Os sócios da Boate Kiss Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, o vocalista da Banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, e o produtor musical Luciano Bonilha Leão.
Os jurados condenaram Elissandro Callegaro Spohr, Mauro Lodeiro Hoffmann, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Augusto Bonilha Leão.
Segundo o Ministério Público, eles assumiram o risco de causar mortes ao não prevenir a possibilidade do incêndio e agir em desacordo com a legislação.
A tragédia, que matou 242 pessoas e deixou 636 feridas, começou no palco, onde se apresentava o grupo Gurizada Fandangueira, e logo se alastrou, provocando muita fumaça tóxica. Um dos integrantes disparou um artefato pirotécnico, atingindo parte do teto do prédio, que pegou fogo.
(Gazeta Brasil)
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