Web Radio Cultura Crato

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Pazuello e Exército ignoraram pedidos de socorro do governo do Amazonas


    

Um inquérito sigiloso da Polícia Federal que investiga supostos crimes do ex-ministro da Saúde e general da ativa Eduardo Pazuello reuniu evidências de que ele e o comando do Exército na Amazônia ignoraram pedidos de socorro do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), que os avisou formalmente sobre a “iminência de esgotamento” de oxigênio em Manaus em janeiro, cinco dias antes do colapso da saúde no estado.

Os ofícios, de acordo com uma reportagem da Folha, foram enviados a Pazuello e ao comandante militar da Amazônia, general Theophilo Oliveira, e assinados pelo governador Wilson Lima, aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Um ofício enviado em 9 de janeiro aponta a necessidade de oxigênio diante da alta dos números de contágio pelo coronavírus e dos casos de internação por Covid-19 no estado. O documento alerta para a “iminência de esgotamento” do insumo e para a “necessidade de resguardar a vida dos pacientes”.

O documento diz que a White Martins, fornecedora do oxigênio em Manaus, teria 500 cilindros disponíveis em Guarulhos prontos para transporte aéreo urgente às 16h do dia seguinte, 10 de janeiro. Desse montante, o Ministério da Saúde teria ajudado a transportar apenas 350 cilindros, de acordo com informações enviadas pela White Martins à reportagem da Folha.

No mesmo dia 9, estavam disponíveis 23 tanques criogênicos móveis de oxigênio líquido no aeroporto de Guarulhos para serem transportados a Manaus pela Força Aérea Brasileira, mas os primeiros seis tanques foram enviados apenas no dia 13.

Ainda de acordo com a Folha, não há registros em documentos do Ministério da Saúde enviados ao STF nem em material divulgado pelas Forças Armadas antes do colapso sobre o transporte dos outros 150 cilindros de oxigênio a partir de Guarulhos ou dos tanques disponíveis no aeroporto.

Isto É

Gasolina volta a subir, o que não é novidade!

 

O preço dos combustíveis voltou a sofrer alta, aponta a nova pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), realizada entre os dias 30 de maio e 5 de junho.

No Ceará, onde foram consultados 152 postos, a gasolina comum (preço médio) subiu de R$ 5,71 para R$ 5,74. Na máxima, o combustível chegou a R$ 5,99.

Destaque também para a gasolina aditivada, cujo litro bateu R$ 5,89 na média e R$ 6,29 na máxima.

Outro dado relevante trazido pelo levantamento da ANP é o preço teto do GNV, que superou a marca de R$ 5,00 por metro cúbico, um recorde. Este combustível é amplamente usado por motoristas de aplicativos e de táxi.

Nenhum comentário:

Postar um comentário