Um relatório sobre as origens da Covid-19 realizado por um laboratório nacional do governo dos Estados Unidos concluiu que a hipótese de que o vírus vazou de um laboratório chinês em Wuhan é plausível e merece uma investigação mais aprofundada, de acordo com pessoas familiarizadas com o documento confidencial.
O estudo foi preparado em maio de 2020 pelo Laboratório Nacional Lawrence Livermore, na Califórnia, e foi usado pelo Departamento de Estado quando conduziu uma investigação sobre as origens da pandemia nos meses finais do governo do ex-presidente Donald Trump. Uma porta-voz do Lawrence Livermore se recusou a comentar o relatório, que permanece em sigilo.
Uma pessoa que leu o documento, datado de 27 de maio de 2020, disse que ele era um forte argumento para uma investigação mais aprofundada sobre a possibilidade de o vírus ter vazado de laboratório. O estudo também teve grande influência na investigação do Departamento de Estado sobre as origens da Covid-19. Funcionários receberam a pesquisa no final de outubro de 2020 e pediram mais informações, de acordo com um cronograma do escritório de controle e verificação de armas da agência, que foi revisado pelo The Wall Street Journal.
(Estadão)
Brasil registra morte de mulher infectada com o Fungo Negro após sequelas deixadas pela Covid-19
Informações divulgadas pela Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba indicam que uma mulher morreu vítima do chamado fungo negro, espécie de infecção que está sendo associada com resquícios causados pelo contágio do coronavírus. O problema comumente afeta pacientes em recuperação após quadros de Covid-19, agravado pela baixa imunidade.
A morte da mulher, moradora da cidade de Areia de Baraúnas, cuja identidade não foi revelada, aconteceu no dia 13 de maio, mas só agora os resultados dos exames foram divulgados. Ela chegou a ser transferida para o Hospital Universitário Lauro Wanderley na cidade de João Pessoa, capital do estado, mas não resistiu às complicações.
A questão do fungo negro ainda é pouco conhecida, tendo em vista que os seus relatos são recentes, embora cresçam de maneira exponencial em todo o planeta. Na Índia, epicentro global do coronavírus, cerca de 9 mil pessoas já foram infectados com a chamada mucormicose – número que pode ser ainda maior pela dificuldade em se concentrar informações desta natureza naquela localidade.
Dados preliminares apontam que a taxa de letalidade do chamado fungo negro é de 50%, atingindo, em forma de sequela, pacientes infectados e curados do coronavírus. Autoridades da área da saúde em todo o planeta se preocupam com a situação e monitoram novos casos.
No Brasil, novos relatos de pacientes diagnosticados com a mucormicose surgem a cada dia. A recomendação das autoridades da área da saúde é continuar com os mesmos rigorosos protocolos de segurança, incluindo distanciamento social, utilização – adequada – de máscaras de proteção e constante higienização das mãos.
(i7News)
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