Foto José Leomar/ SVM |
Uma nota divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), na quinta-feira (4), aponta que o Ceará tem o maior índice de prevalência de uma mutação da nova variante brasileira, entre oito estados em que foram realizadas análises pela entidade. A cada dez amostras de infectados cearenses, mais de sete tinham a mutação E484K.
A mutação E484K é uma das alterações identificadas na P.1 – a variante brasileira do vírus, identificada inicialmente em Manaus. A mesma mutação está presente nas variantes da África do Sul e do Reino Unido. A suspeita das autoridades sanitárias é de que a mutação E484K ajude o vírus a ser mais transmissível e provoque enfraquecimento da ação de anticorpos humanos. Os estudos sobre essas alterações ainda estão sendo realizados.
Os pesquisadores analisaram mil amostras coletadas durante o mês de fevereiro no Ceará e em outros sete estados (Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Alagoas e Minas Gerais). A mutação apareceu em 71,1% dos casos analisados no Ceará; foi o maior índice em comparação com os demais estados.
Conforme a Fiocruz, apesar de a análise identificar a mutação que é comum a três variantes distintas, “há indicações de que a prevalência que está sendo observada nos estados esteja associada à P.1 [variante brasileira], uma vez que as outras duas variantes não têm sido detectadas de forma expressiva no território brasileiro”.
Com informações do G1 Ceará.
Ministério da Saúde coloca presos na frente de policiais na prioridade de vacinação contra Covid-19 e revolta segurança pública
Os detentos aparecem na 17ª posição, na frente dos agentes que trabalham no sistema carcerário, que estão na 18ª, e pelos integrantes das forças de segurança e salvamento, na 21ª.
O Ministério da Saúde colocou os presos para se vacinar antes dos policiais e isso revoltou os secretários de segurança do País que acionaram o Ministério da Justiça sobre esse documento feito pela pasta de Eduardo Pazuello quanto a questão dos grupos prioritários de vacinação. A informação foi dada pelo Painel da Folha de São Paulo desta quinta-feira (04).
De acordo com a matéria que o ClickPB teve acesso, os detentos aparecem na 17ª posição, na frente dos agentes que trabalham no sistema carcerário, que fica na 18ª posição, e pelos integrantes das forças de segurança e salvamento, ou seja, na 21ª. A discussão é liderada pelo presidente do Conselho de secretários Estaduais, Cristiano Sampaio, que é do Estado do Tocantins (TO).
O secretário de Segurança de Goiás, Rodney Miranda, informou ao Painel da Folha de São Paulo, que no estado são mais de 20 mil servidores da força e mais de 32 morreram vítimas de Covid-19. Disse ainda que são 23 mil presos e apenas 5 mortes. Para ele, a prioridade não se justifica.
A matéria ainda trouxe que esse documento, como um esboço de um plano nacional de imunização, do Ministério da Saúde foi divulgado em janeiro, mas ainda não esclarecedor. Por conta disso, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que fosse colocado os números de cada grupo para deixar claro como era a lista e sua ordem de grupos prioritários.
Confira a tabela do Plano Nacional de Imunização:
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