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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Banco do Nordeste inicia financiamento de energia solar para uso residencial

Pessoas físicas já podem acessar recursos do FNE Sol para financiamento de projetos de energia solar com fins residenciais, incluindo moradores de condomínios. A expansão da linha de crédito do Banco do Nordeste foi autorizada pela Portaria Interministerial 461, de 12/11/18, publicada nesta última sexta-feira (30), no Diário Oficial da União. Nos últimos anos, o Banco do Nordeste consolidou-se, por meio do FNE Sol, como um dos principais financiadores de energias renováveis do Brasil, tendo aplicado mais de R$ 8,5 bilhões em projetos para atendimento empresarial.

Os clientes poderão financiar com o BNB até 100% do investimento, com limite de até R$ 100 mil, prazo de pagamento de até oito anos e carência de até seis meses. Para valores até R$ 50 mil, a garantia necessária será aval somado à alienação dos equipamentos; acima deste valor, será garantia real mais alienação dos equipamentos.

A linha de crédito utiliza recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), funding operado exclusivamente pelo BNB. “Com essa conquista, completamos o ciclo de atendimento a todos os players interessados em energia sustentável. Faltava apenas pessoa física, mas a partir de agora este público passa a acessar o FNE Sol, com os juros mais atrativos do mercado, a partir de 0,39% a.m. e parcelas equivalentes à redução projetada na conta de energia, após a implantação do sistema de compensação”, destaca o presidente do BNB, Romildo Rolim.

Os equipamentos podem ser adquiridos e financiados sem impacto nos gastos do cliente, que passa a consumir a própria energia renovável e limpa. Depois de quitado o financiamento, ficam apenas os benefícios da redução da conta. O modelo de atendimento à pessoa física contará com cadastro e conta corrente digital e apresentação de documentos nas agências nessa primeira fase, evoluindo para a solicitação de crédito via internet banking, no primeiro semestre de 2019.

Sobre FNE Sol

A linha de crédito financia todos os componentes para geração centralizada e sistemas de micro e minigeração de energia elétrica fotovoltaica, eólica, de biomassa ou pequenas centrais hidroelétricas (PCH) e também sua instalação. O produto que já era destinado a empresas de todos os portes e setores, produtores e empresas rurais, cooperativas e associações, instalados na área de atuação do Banco do Nordeste, passa também a atender pessoas físicas, a partir de dezembro, para implantação de sistemas de energias renováveis que atendam casas ou apartamentos.

Para pessoas jurídicas, os financiamentos referentes à geração distribuída podem ser de até 100% do valor do investimento, quando os equipamentos financiados forem alienados em composição com outras garantias; em alguns casos, de até 75%, podendo ser os equipamentos a única garantia do crédito, dependendo do porte e da localização da empresa. Os prazos para pagamento são de até 12 anos, com carência de até um ano. No que se refere à geração centralizada, os prazos se estendem a até 20 anos, com carência de até cinco anos.

Ceará tem média de 10 mortes violentas por dia: “números de guerra”, diz especialista

De janeiro a outubro de 2018, o Ceará registrou 3.864 crimes violentos letais e intencionais. Cerca de 386 por mês.

O balanço de novembro ainda não foi divulgado, mas deve se manter na média, acima de 300 mortes mensais.

A estatística oficial de novembro ainda não foi divulgada pela Secretaria da Segurança Pública, mas a TV Jangadeiro apurou que, do dia 1º até o dia 28, já haviam sido registrados 303 homicídios no Ceará. É menos que o total contabilizado em novembro do ano passado, que teve 470 assassinatos, mas ainda se mantém acima de uma média assustadora: 300 mortes violentas por mês. Dez casos por dia.

“Lamentavelmente, estamos vivendo com números de guerra civil. Tivemos um êxodo do crime organizado do Sudeste para o Nordeste, que fez com que a violência aumentasse”, explica o presidente da Associação Nacional de Advocacia Criminal no Ceará, Alexandre Sales.

A última vez que o Ceará contabilizou média mensal inferior a 300 mortes foi em fevereiro do ano passado, em um mês que tem dois dias a menos no calendário. Antes disso, o menor registro era de novembro de 2016, dois anos atrás, com 298 mortes. Com informações do Tribuna do Ceará.

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