Antes de buscar uma delação premiada com a Procuradoria-Geral da República, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado teve seus sigilos bancário e fiscal quebrados pelo juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, em inquérito sigiloso do qual é alvo na primeira instância.
O avanço das investigações contra si foi o que levou Machado a buscar uma delação. Nos próprios diálogos que gravou com outros políticos, o ex-presidente da Transpetro relatou medo de ser preso por determinação de Moro e pede ajuda para que seu caso fique no Supremo.
A Folha apurou que, no ano passado, a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba pediu a Moro as quebras de sigilo contra Machado, o que demonstra terem encontrado indícios de que seria necessário aprofundar as investigações.
Um ano depois, a abertura da caixa-preta da Odebrecht
“Deve vir à tona nos próximos dias, finalmente, a mais aguardada e a mais negociada delação premiada da Lava-Jato. Depois de um jogo duro por parte da defesa e do Ministério Público,Marcelo Odebrecht fechou o roteiro do que pretende revelar. Como esticou a corda demais, o herdeiro da maior empreiteira do país está tendo de entregar os anéis e os dedos. O cardápio inclui uma autópsia nos negócios da empresa com o ex-presidente Lula, o esquema de financiamento de campanhas de todos os partidos, incluindo a de Dilma Rousseff em 2014, e os negócios da empresa no exterior, incluindo o complicado esquema de contas e remessas de dinheiro via offshores. Além de Marcelo, outros executivos e ex-executivos da Odebrecht vão colaborar com as investigações. A delação deverá ser concluída às vésperas do aniversário de um ano da prisão de Marcelo, em 19 de junho. Nenhum outro empreiteiro passou tanto tempo sob custódia da Justiça em Curitiba. Nenhum outro, também, fez tanta bravata e bateu no peito dizendo primeiro que não seria preso, depois que não encontrariam nada que ligasse sua empresa ao petrolão e, por fim, que jamais faria delação. O tempo, como se vê, é capaz de mudar tudo.” (Coluna Radar – Veja Online)
Pastor, mulher, irmão e quatro filhos morrem em acidente
Família estava em carro que foi atingido por um caminhão na BR-174. Polícia diz que nenhuma das vítimas usava cinto de segurança. Um pastor evangélico, a mulher, o irmão e os quatro filhos dele morreram após um acidente nesta segunda-feira (30) na BR-174, entre as cidades de Juruena eCastanheira. Segundo informações da Polícia Militar e da Polícia Civil, a família estava em um Fiat Uno que foi atingido por um caminhão. Todos os ocupantes do carro morreram presos às ferragens. Pastor, mulher, irmão e quatro filhos morrem em acidente De acordo com a polícia, a batida ocorreu a 60 km de Juruena, que fica a 893 km de Cuiabá. A família morava no Distrito Agrovila, entreCotriguaçu e Juruena – cidade para onde eles seguiam no momento do acidente. Conforme a polícia, o pastor, identificado como Claudemir Pereira de Carvalho, era quem dirigia o veículo. Ele viajava com a mulher e o irmão dele. Também estavam no carro os quatro filhos do casal, todos meninos e menores de idade. As identidades das demais vítimas ainda são apuradas pelos policiais. A Polícia Militar declarou que o motorista do caminhão, identificado como Antônio Altemir Alves, não estava com sinais de embriaguez. Ele relatou que o veículo da família teria ficado sem controle, invadido a contramão e ido de encontro ao caminhão. Antônio disse à polícia, ainda no local do acidente, que tentou jogar o caminhão para fora da estrada para evitar a batida, mas não havia acostamento. Ele ainda freou o veículo antes da batida, segundo verificaram os investigadores. Todas as pessoas no Fiat Uno estavam sem o cinto de segurança na hora do acidente, segundo a polícia. Eles morreram ainda dentro do veículo, que foi esmagado pelo caminhão. Os corpos das vítimas foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade de Juína, a 737 km de Cuiabá. O condutor do caminhão estava em choque e se comprometeu a ir prestar depoimento na Polícia Civil. A Polícia Civil informou que os pneus do veículo onde a família viajava estavam em péssimo estado de conservação. Os policiais civis aguardam resultados de perícias e laudos para apurar as causas do acidente. Não há informações sobre o velório das sete vítimas. Fonte: G1
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