Web Radio Cultura Crato

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Neste dia 13 de dezembro, Luiz Gonzaga completaria 103 anos de vida


Luiz Gonzaga do Nascimento, nasceu numa sexta-feira no dia 13 de dezembro de 1912, numa casa de barro batido na Fazenda Caiçara, povoado do Araripe, a 12 km da área urbana de Exu (extremo oeste do terreiro de Pernambuco, a 610 km do Recife, a 69 km de Crato (Ceará) e a 80 km de Juazeiro do Norte, Ceará). Era o segundo filho de Ana Batista de Jesus Gonzaga do Nascimento, conhecida na região por ‘Mãe Santana’, e oitavo de Januário José dos Santos do Nascimento. O padre José Fernandes de Medeiros o batizou na matriz de Exu em 5 de janeiro de 1920.
Deveria ter o mesmo nome do pai, mas na madrugada em que nasceu, seu pai foi para o terreiro da casa, viu uma estrela cadente muito luminosa e mudou de ideia. Era também o dia de Santa Luzia e também mês do Natal, o que explica seu nome, "Luiz",que foi dado em homenagem a Santa Luzia, a estrela cadente e ao natal. Este nome tem tudo a ver com a época que nascera, e quer dizer "brilho, luz".
A cidade que nascera fica ao sopé da Serra do Araripe, e inspiraria uma de suas primeiras composições, "Pé de Serra". Seu pai trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão; também consertava o instrumento. Foi com ele que Luiz aprendeu a tocá-lo. Não era adolescente ainda quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sudeste do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, composta em 1947 em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.
Antes dos dezoito anos, Luiz teve sua primeira paixão: Nazarena, uma moça da região. Foi rejeitado pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, que não o queria para genro, pois ele não tinha instrução, era muito jovem e sem maturidade para assumir um compromisso. Revoltado com o rapaz, ameaçou-o de morte. Mesmo assim Luiz e Nazarena namoraram por meses escondidos e planejavam casar-se. Januário e Ana, pais de Luiz, lhe deram uma surra ao descobrirem que ele se envolveu com a moça sem a permissão da família dela, e ainda mais por Luiz tê-la desonrado: Os dois fizerem isto propositalmente, com intuito de serem obrigados a se casar, pois se amavam demais. 
Na época, a moça tinha que casar virgem e se houvesse relação antes do matrimônio, o homem era obrigado a casar-se ou morreria. Nazarena revelou ao pai o ocorrido e foi espancada por ele. Por sorte Nazarena não engravidou de Luiz. Coronel Raimundo ficou enfurecido demais e tentou matar Luiz, que o enfrentou na luta. Raimundo revela que, mesmo desonrada, iria arrumar um casamento para a filha com um amigo mais velho que já sabia da situação dela, ou a internaria num convento, mas com Luiz ela não se casaria. Revoltado por não poder casar-se com Nazarena, e por não querer morrer nas mãos do pai dela, Luiz Gonzaga saiu de casa e ingressou no exército no Crato (Ceará). Durante nove anos viajou por vários estados brasileiros, como soldado, sem dar notícias à família. A partir de então passou a se relacionar com diversas mulheres, mas sem compromisso de namoro.
Últimos anos, morte e legado
Luiz Gonzaga sofreu de osteoporose por anos. Morreu vítima de parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Foi velado em Juazeiro do Norte (a contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha uma pessoa mal vista em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em seu município natal.
Em 2012, foi tema do carnaval da GRES Unidos da Tijuca, com o enredo "O Dia em Que Toda a Realeza Desembarcou na Avenida para Coroar o Rei Luiz do Sertão", fazendo com que a escola ganhasse o carnaval carioca deste respectivo ano.
Ana Krepp da Revista da Cultura escreveu: "O rei do baião pode ser também considerado o primeiro rei do pop no Brasil. Pop, aqui, empregado em seu sentido original: o de popular. De 1946 a 1955, foi o artista que mais vendeu discos no Brasil, somando quase 200 gravados e mais de 30 milhões de cópias vendidas. 'Comparo Gonzagão a Michael Jackson. Ele desenhava as próprias roupas e inventava os passos que fazia no palco com os músicos', ilustra [o cineasta] Breno [Silveira, diretor de Gonzaga — De pai para filho]. Foi o cantor e músico também o primeiro a fazer uma turnê pelo Brasil. Antes dele, os artistas não saíam do eixo Rio-SP. Gonzagão gostava mesmo era do showbizz: viajar, fazer shows e tocar para plateias do interior."
Em 2012, o filme de Breno Silveira Gonzaga, De Pai Pra Filho, narrando a relação conturbada de Luiz com o filho Gonzaguinha, em três semanas de exibição alcançaram a marca de 1 milhão de espectadores.

Substância promete cortar o efeito do álcool no organismo


graphicImagine se fosse possível beber e não ter ressaca no dia seguinte. Relaxar tomando um drinque no almoço – e trabalhar o resto do dia sem embriaguez. Ou beber e voltar para casa dirigindo, mas com os reflexos perfeitos e sem nenhum álcool no sangue.
Tudo graças a duas enzimas, que se chamam álcool oxidase e catalase, e são produzidas naturalmente pelo organismo. Elas agem lentamente (em média, o corpo metaboliza apenas uma dose de bebida por hora), fazendo com que o álcool se acumule no sangue da pessoa e ela fique bêbada.
Mas cientistas da Universidade da Califórnia criaram uma versão artificial dessas enzimas, que foram combinadas numa nanocápsula e fornecidas a ratos que tinham ingerido álcool. Uma hora e meia depois, a quantidade de álcool no sangue deles havia caído 31,8%. E isso porque os ratos estavam muito ébrios (todos dormiram 20 minutos após a ingestão do álcool). Se a bebedeira tivesse sido menor, a redução poderia ter sido maior, chegando à eliminação do álcool.

Manifestantes fazem atos em favor do impeachment pelo Brasil


O domingo é de manifestações em favor da saída da Presidente Dilma Rousseff em alguns estados do país. Em Brasília, Belo Horizonte, Belém, Curitiba, Florianópolis, Macapá, Maceió, Recife, Rio, Salvador e São Paulo manifestantes carregam bandeiras e realizam atos de protesto.

Em Brasília, por conta da chuva, houve uma dispersão de pessoas. No gramado em frente ao Congresso Nacional, no entanto, alguns manifestantes conduziram um caixão com uma caricatura de Dilma e uma bandeira do PT. Foi o que eles chamaram de enterro do PT.

Em Belo Horizonte, um grupo com cerca de 300 pessoas, segundo a PM, se deslocava por volta das 13h da Praça Sete em direção à Praça da Liberdade.

No Rio, os manifestantes seguram uma grande bandeira verde e amarela onde está escrito impeachment.

Em São Paulo, o ato pró-impechment começou com poucos manifestantes na Avenida Paulista. OMovimento Brasil Livre (MBL) levou balões com fotos de Dilma e do ex-presidente Lula. Na frente do prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a aglomeração é um pouco maior. Uma banda de música e um pato inflável chamam a atenção para um protesto contra a volta da CPMF. O ato é pacífico, sem incidentes. Muitas das pessoas que estão na Avenida Paulista neste domingo estão a lazer, para aproveitar o fechamento da via.

Fonte: Extra.globo.com

PM prende homem que tentou furar Lula inflável em ato de BH



Houve tumulto no momento em que o homem era levado para uma viatura
A Polícia Militar prendeu neste domingo um homem de aproximadamente 30 anos que teria tentado furar um dos bonecos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vestido como presidiário levados à praça por manifestantes a favor do impeachment de Dilma Rousseff.

Houve tumulto no momento em que o homem era levado para uma viatura e a PM lançou gás lacrimogêneo para conter as pessoas. Até o momento, este é o único incidente na Praça da Liberdade.

A Polícia Militar de Minas Gerais informou que, no auge da manifestação, por volta das 14h30, cerca de 5 mil pessoas participavam do protesto contra a presidente na capital mineira. Na última manifestação contra o governo Dilma, em 16 de agosto, cerca de 6 mil pessoas estiveram na praça.

Políticos do PSDB, como deputado estadual João Leite e o deputado federal Rodrigo de Castro, compareceram à praça, mas não fizeram discursos.

Segundo João Leite, apesar de o protesto ter sido menor que os anteriores, as pessoas estavam muito indignadas. "Quase agridem a gente querendo que façamos alguma coisa. Fiquei consternado", disse o parlamentar. Com informações do Estadão Conteúdo.
 
Fonte: Notícias Minuto a Minuto 

Nenhum comentário:

Postar um comentário