O aumento no número de australianos com a “doença do olho verde”, batizada “Christmas Eye” (“Olho de Natal”, em tradução livre), tem gerado grande apreensão entre a população local. Mais de 30 casos foram registrados. A síndrome provoca a mudança na tonalidade do olho infectado, geralmente para uma cor esverdeada, e causa dores.
A doença, também denominada “síndrome de Albury-Wodonga (localizada na região sul da Austrália)”, ou “ceratite de ceifador”, é uma infecção ocasionada por secreções tóxicas de uma pequena espécie de besouro, conhecido como orthoporus, que mede meio milímetro e é dificilmente visto a olho nu.
Conforme o optometrista Rob Holloway, em entrevista à rede de televisão australiana 7 News, a doença costuma aparecer durante o verão da Austrália — por isso, a ligação com o Natal.
Sintomas do "olho verde"
Os infectados normalmente acordam com dor intensa nas primeiras horas da manhã, provavelmente depois de estarem ao ar livre, entre a vegetação onde o besouro teria os infectado.
As características clínicas comuns são: 1) dor ocular intensa; 2) inchaço palpebral; 3) aumento na produção de lágrimas; 4) fotofobia; 5) diminuição da capacidade visual. Os dois últimos problemas têm duração de 2 a 4 semanas.
A doença é autolimitada e a resolução completa dos sintomas pode levar até seis semanas. Longa cicatrização da córnea e perda da visão são casos raros, mas que já foram relatados. Até o momento, não há registros de casos de transmissão entre pessoas.
De acordo com Holloway, embora a doença seja grave, ela costuma ser tratada facilmente e não deixa sequelas, com o uso de colírios anti-inflamatórios e antibióticos. O meio de se proteger contra a infecção é usar óculos de proteção quando estiver ao ar livre, nas áreas em que o animal é detectado. O problema foi descrito pela primeira vez na década de 1970.
Créditos: Revista Oeste
Ceará encerra janeiro com quase uma tonelada de drogas apreendidas
Somente em janeiro deste ano, as Forças de Segurança do Ceará apreenderam quase uma tonelada de drogas, durante ações ostensivas, de inteligência e de investigação relacionadas ao combate ao tráfico de entorpecentes em todo o Estado.
Ao todo, 940 quilos de drogas, entre cocaína, crack e derivados de cannabis, foram retirados de circulação pelas Forças de Segurança. O balanço positivo representa um aumento de 273,4% no total de apreensões, em comparação com o mesmo período no ano de 2022, quando foram apreendidos 251,80 kg de entorpecentes.
Os dados foram consolidados pela Gerência de Estatística e Geoprocessamento (Geesp) da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), instituição vinculada à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
O secretário Samuel Elânio, titular da SSPDS, destaca que a integração entre as inteligências policiais tem sido essencial para esse resultado. “Esse aumento de 273,4% na apreensão de drogas no Estado do Ceará, nesse mês de janeiro, comparado com o mesmo mês de 2022, é fruto de um trabalho que vem sendo realizado de integração das Forças de Segurança, das inteligências da própria Secretaria e das Polícias Civil e Militar. É importante destacar ainda o fortalecimento que foi dado à Delegacia de Narcóticos (Denarc) da PC-CE, porque não tem como desvincular os bons resultados de um bom trabalho de investigação e prevenção”, concluiu o gestor da SSPDS.
Com informações do Ceará Agora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário