Um rapaz de 25 anos morreu vítima de acidente de trânsito na noite desta quarta-feira (08), na CE 293, em Barbalha-CE. A colisão de uma motocicleta Honda/XRE 300cc de cor vermelha, ano/modelo 2010/2011, placa NVB-7389, inscrição de Barbalha com um cavalo ocorrida por volta das 21h00min, depois do foto sensor localizado no trecho da rodovia estadual que liga os municípios de Barbalha e Missão Velha matou o motociclista, Alberto Oliveira do Nascimento, 25 anos, que residia na Avenida Alfredo Manoel da Cruz, 137, bairro Santo André na cidade Barbalha.
Ao tomar conhecimento do acidente, a CIOPS Barbalha deslocou para o local a equipe da Força Tática de Apoio-FTA, soldados Maranhão e Amâncio e a CP 2572 composta pelo Sargento Edson e Soldado Weverton que realizaram o isolamento da área e acionaram o SAMU, tendo os socorristas apenas confirmado a morte de Alberto Oliveira. A pericia forense foi avisada do óbito e encaminhou o rabecão que fez o traslado do corpo para exame cadavérico. Também compareceu ao local uma composição da PRE VTR 2057 comandada pelo Subtenente Welter, o qual ficou responsável por entregar a moto para parentes da vítima.
TENTATIVA DE HOMICÍDIO
Adolescente é alvejado com tiro no rosto em Barbalha – Por volta das 23h40min, desta quarta-feira (08) o menor de idade Alexandro Soares Maia da Silva júnior, 16 anos sofreu uma tentativa de homicidio a bala. Ele foi alvejado com um disparo de arma fogo, tipo garrucha na porta da casa onde mora na Rua Zuca Sampaio, 1185, Bairro Bela Vista. O mesmo foi socorrido pela policia militar ao Hospital São Vicente de Paulo, onde foi feito o primeiro atendimento pelo Dr. Marcos Antônio Rolim, e logo depois transferido para o Hospital Regional em Juazeiro do Norte.
Testemunhas disseram aos policiais que atenderam a ocorrência que o crime teve a autoria de três homens desconhecidos ocupantes de um veículo Gol de cor prata, de placa não anotada que empreenderam fuga para lugar ignorado. Foram realizadas diligencias pela PM no intuito de identificar e prender os acusados, mas sem êxito.
Fotos: Agência Caririceara,com
Redação/Agência Caririceara.com
Possível fusão entre Banco do Brasil e Caixa ganha força e preocupa funcionários, diz jornal
A informação de que o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal podem se tornar uma só instituição está gerando apreensão entre os funcionários. Segundo o jornal Correio Braziliense, o assunto tem ganhado força nos gabinetes de Brasília nos últimos dias.
A ideia que circula entre técnicos da equipe econômica do governo Temer prevê a transferência de todas as operações da Caixa para o BB, com exceção da área imobiliária. A intenção é transformar a Caixa em uma agência imobiliária, responsável exclusivamente pelo financiamento da casa própria.
Os empregados das duas instituições estão em alerta. Temem que, com a fusão dos negócios comerciais e com a Caixa restrita ao mercado imobiliário, vagas sejam fechadas e benefícios, cortados. Muitos reconhecem que a saúde da Caixa, por causa do excessivo uso político nos últimos anos, não é boa e exigirá socorro do Tesouro Nacional. Mas acreditam que tudo poderá ser revolvido com uma boa gestão.
Durante o governo Fernando Henrique, essa mesma proposta chegou a ser debatida. Diante das pressões políticas e sindicais, ela acabou sendo engavetada.
Justiça move 37 processos contra jornal após reportagem sobre rendimentos de juízes e promotores
Três repórteres e outros dois profissionais do jornal Gazeta do Povo, do Paraná, estão sendo processados por magistrados e promotores do Ministério Público do Estado após terem publicado uma reportagem especial sobre os vencimentos recebidos por juízes e representantes do Ministério Público neste ano. Os profissionais do jornal, de 97 anos de existência, são alvo de pelo menos 37 processos judiciais movidos de abril até agora em várias cidades do Estado.
A reportagem publicada no mês de fevereiro mostrava que, somadas as gratificações, o rendimento médio dos juízes e promotores superava o teto constitucional do funcionalismo público, de mais de R$ 30 mil.
As ações judiciais geraram notas de repúdio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e da Associação Nacional de Jornais (ANJ).
"A iniciativa conjunta, em diferentes locais do Paraná, tem o claro objetivo de intimidar, retaliar e constranger o livre exercício do jornalismo. É lastimável que juízes se utilizem de forma abusiva da Justiça, não com o intuito de reparar danos, mas de limitar o direito dos cidadãos a serem livremente informados", afirmou a ANJ.
Ao todo, os processos contra os repórteres (Francisco Botelho Marés de Souza, Rogério Galindo e Euclides Garcia), um analista de sistemas (Evandro Balmant) e um infografista (Guilherme Storck) cobram indenização total de cerca de R$ 1,3 milhão do jornal.
As ações foram movidas em Juizados Especiais - cujo valor máximo das ações é de 40 salários mínimos -, o que obriga os cinco profissionais a comparecerem às audiências. Até agora o grupo já percorreu 6,3 mil quilômetros para acompanhar 19 audiências em 15 municípios do Estado. Caso não seja apresentada nenhuma nova ação ou nova audiência seja marcada, eles ainda terão de comparecer a mais 15 compromissos judiciais.
Suspeita
Um áudio do presidente da Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar), Francisco Mendes Júnior, que circulou na internet logo após a publicação da reportagem, reforçou a suspeita de uma ação coordenada dos magistrados paranaenses. "Já estamos providenciando um modelo de ação individual feito a muitas mãos por vários colegas e com viabilidade de êxito para que cada na medida do possível, possa ingressar com essa ação individual caso considere conveniente", diz o magistrado em mensagem gravada no aplicativo WhatsApp e tornada pública por um repórter local.
Para o diretor de redação da Gazeta do Povo, Leonardo Mendes Júnior, a iniciativa dos magistrados do Estado é um atentado à liberdade de imprensa. "Infelizmente um grupo de magistrados não teve a sensibilidade de perceber a relevância do tema (vencimentos do Judiciário) e também não estão tendo a sensibilidade de perceber que o que eles estão fazendo de maneira claramente orquestrada é um atentado gravíssimo à liberdade de expressão, à liberdade de imprensa", disse.
"Na prática já fomos condenados, não conseguimos trabalhar, não temos vida e não sabemos quando isso vai acabar", lamenta o repórter Euclides Garcia.
O jornal acionou o Supremo Tribunal Federal argumentando que os magistrados estaduais, citados na reportagem, deveriam ser impedidos de julgar as ações por, supostamente, não terem imparcialidade. A liminar foi rejeitada pela ministra Rosa Weber.
Segundo gravação feita por um repórter, citada em recurso, o juiz Walter Ligeiri Júnior afirmou à equipe da Gazeta do Povo durante audiência no dia 25 de maio, em Curitiba, que "depois dessa decisão do Supremo vocês vão viajar muito o Paraná".
'Ofensivo'
Em nota à imprensa, a Associação dos Magistrados do Paraná afirma que a matéria da Gazeta possui "conteúdo ofensivo" aos juízes por, supostamente, induzir os leitores a pensar que eles estariam cometendo alguma irregularidade ao receber os vencimentos que, permitidos pela lei, estouram o valor de R$ 39 mil estabelecido como teto constitucional devido a benefícios, vantagens e outras verbas compensatórias incluídas nos holerites dos juízes. "Em razão da replicação das reportagens, magistrados de todo Estado passaram a experimentar algum tipo de dissabor ou constrangimento", diz o texto da entidade.
A Associação Paranaense do Ministério Público também afirma que os promotores têm o direito de entrar com ações por danos morais e que elas "não representam, em hipótese alguma, tentativa de ferir o direito de informação, nem buscam atacar a liberdade de imprensa". O Ministério Público no Paraná não quis comentar o caso. A reportagem não conseguiu contato com a assessoria do Tribunal de Justiça do Paraná até a conclusão desta edição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Estadão Conteudo
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