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segunda-feira, 6 de junho de 2016

Inflação deve chegar a 7,12% no final de 2016


A projeção de instituições financeiras para a inflação este ano, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi ajustada de 7,06% para 7,12%. Para 2017, a projeção se manteve em 5,5%. Os cálculos fazem parte de pesquisa feita todas as semanas pelo Banco Central (BC), que edital o boletim Focus.
As estimativas estão acima do centro da meta de inflação, de 4,5%. O limite superior da meta inflacionária é de 6,5% este ano e 6% em 2017. É função do Banco Central fazer com que a inflação fique dentro da meta. Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic.
Quando o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Equilíbrio
Quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação. O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.
A projeção das instituições financeiras para a Selic, ao final de 2016, está em 12,88% ao ano. Para o fim de 2017, a expectativa é de 11,25% ao ano. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano e o Copom anuncia a tendência para os juros esta semana.
A estimativa de instituições financeiras para o encolhimento da economia este ano foi levemente ajustada. A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi alterada de 3,81% para 3,71%. Para 2017, a estimativa de crescimento passou de 0,55% para 0,85%.
Informações: Agência Brasil

Cerveró: pagamento de propinas ultrapassa R$ 564 milhões


cervero agoraEm depoimento na delação premiada, o ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cerveró afirmou que houve o pagamento de cerca de R$ 564,1 milhões em propina desde 2002, envolvendo negócios da estatal e da BR Distribuidora, uma de suas subsidiárias. Cerveró cita o nome de 11 políticos como beneficiários dos desvios. O valor, no entanto, pode ser ainda maior. As informações são do jornal O Globo. A aquisição pela Petrobras da empresa petrolífera argentina Pérez Companc, em 2002, soma o maior valor, US$ 100 milhões (cerca de R$ 354 milhões) em propina a integrantes do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), segundo Cerveró.
Ainda segundo depoimento, a compra da refinaria de Passadena, nos EUA, pagou US$ 15 milhões (R$ 53,1 milhões)em propina ao ex-senador Delcídio Amaral, Fernando Baiano e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, entre outros. A aquisição de sondas pagou US$ 24 milhões (R$ 84,96 milhões) em propina. O dinheiro teria sido distribuído entre o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), o senador Jader Barbalho (PMDB/PA) e Delcídio, entre outros.
Já em Angola, a compra de blocos de petróleo rendeu entre R$ 40 milhões e R$ 50 milhões para a campanha do PT à presidência, em 2006. Segundo Cerveró, Fernando Collor teria recebido várias propinas envolvendo a BR Distribuidora, pelo menos R$ 26 milhões. A campanha de alguns petistas, como Jacques Wagner, em 2006, também foram financiadas por propinas.

Grupo invade prédio do Ministério das Cidades em Brasília


 (Foto: Polícia Militar/Divulgação)Integrantes da Frente Nacional de Luta invadiram na manhã desta segunda-feira (06/06) a sede do Ministério das Cidades, em Brasília, para cobrar a definição das políticas habitacionais do governo em exercício. Mulheres e crianças participaram do ato.
Bandeiras foram afixadas nos andares mais altos do prédio, e uma porta foi quebrada. Servidores da pasta foram impedidos de entrar no ministério. Parte dos manifestantes integra o Frente Revolucionária Mulheres de Luta.
Nas faixas, o grupo criticou o atual ministro e disse que não vai aceitar retrocesso na política habitacional. A maioria dos manifestantes ocupou o hall de entrada. A Polícia Militar estimava a presença de 150 pessoas por volta de 10h30.
Com informações do G1

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