A banda de forró Rastapé se envolveu em um acidente com quatro veículos de carga, no último domingo (27), na BR-364, em Várzea Grande. A batida envolveu três veículos de carga, uma van e carro e deixou um instrumentista do grupo em coma na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Nenhum dos 11 integrantes da banda, de acordo com a assessoria de imprensa, perdeu a vida no acidente. Parte da equipe que esteve na fatalidade já viajou de volta a São Paulo após atendimento médico.
O instrumentista Eder está internado em estado crítico na UTI. Já os integrantes Jorge Filho (vocal), Fábio (baixo) e Tico (guitarra) se encontram estáveis e com acompanhamento médico.
O grupo havia se apresentado no sábado (26) no Festival Multicultura Nordeste, em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá. Eles seguiam com destino a capital do Mato Grosso, quando, segundo a assessoria da imprensa, foram atingidos por um veículo que tentou fazer uma “ultrapassagem errada”.
A concessionária Rota do Oeste, que administra o trecho, informou que o local foi periciado e as circunstâncias do acidente estão sendo investigados pela polícia.
UOL
'Impossível administrar tanta dor', diz cearense que perdeu três filhos para o câncer
Portador de uma síndrome rara que deixa o paciente mais suscetível ao aparecimento do câncer, o corretor de imóveis Régis Feitosa Mota carrega a dor da perda dos três filhos para a doença em um intervalo de apenas quatro anos. Ele tinha 46 anos quando descobriu que tinha a síndrome de Li-Fraumeni.
"Foi uma coisa muito em cima uma da outra que não deu nem tempo para ter luto porque era terminando o tratamento de um filho e começando o do outro, e falecendo outro, e assim num período de quatro anos perdi os três filhos. É impossível administrar tanta dor, tanta sofrimento e ter luto ao mesmo tempo", disse Regis.
A síndrome é caracterizada por alterar o gene TP53, fazendo com que a produção da proteína responsável por impedir o crescimento de tumores seja insuficiente. É por isso que pacientes que têm essa condição hereditária rara estão tão vulneráveis a desenvolver diversos tipos de cânceres durante a vida. A probabilidade é de 90% de chances de os portadores terem o câncer até os 70 anos.
Já a probabilidade de repassar o gene deficiente para os filhos é de 50%. No caso da família de Regis, os três tiveram que conviver com a doença.
"Isso nos uniu bastante. Eles tinham muita força, muita aceitação apesar da doença e da gravidade todos sabiam, mesmo a mais nova. Sempre procurávamos manter a alegria, a harmonia. Os meninos deixaram um legado muito grande de ensinamento", diz Régis.
Com informações do G1 Ceará.
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