A vítima residia em Assaré e tinha 51 anos
Na última terça-feira (27), o mototaxista Francisco Elieudo de Sousa, de 51 anos, veio a óbito depois de um acidente enquanto trafegava em Antonina do Norte. O mototaxista residia em Assaré e, ao que tudo indica, havia se deslocado até Antonina para deixar um passageiro. As cidades estão separadas por apenas 17 quilômetros.
Elieudo de Sousa perdeu o controle da motocicleta e ao cair bateu com a cabeça no chão. Ele chegou a ser levado ao Hospital, porém, já chegou ao local sem vida.
Estado lidera no Nordeste - Ceará tem o 4º maior número de casos de monkeypox do país
O estado confirmou 575 casos - São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais lideram as estatísticas nacionais
O Ceará é um dos estados brasileiros com maior número de confirmações de monkeypox, após seis meses do primeiro caso. No dia 29 de junho de 2022, a Secretaria da Saúde confirmou o primeiro paciente infectado. O estado lidera no Nordeste, e é o quarto do Brasil — atrás de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O Ceará registrou 575 casos da infecção popularmente chamada de "varíola dos macacos" até esta quarta-feira (28), segundo o Ministério da Saúde.
O primeiro paciente confirmado com a infecção foi um homem de 35 anos, residente de Fortaleza, brasileiro, e com histórico de deslocamento para São Paulo e Rio de Janeiro, cidades que já haviam confirmado casos da doença.
Cenário epidemiológico no Ceará
O estado teve um pico de notificações de casos entre 3 e 9 de setembro, com 136 registros.
A Sesa orienta que um paciente com suspeita de monkeypox deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPAs) para que sejam realizados os exames diagnósticos e para início do tratamento. Em casos de maior gravidade, esses pacientes são encaminhados ao Hospital São José (HSJ), da Rede Estadual, que é a unidade referência no tratamento à doença no Ceará.
Atenção em períodos festivos
A Sesa alertou que é necessária uma atenção maior com relação à prevenção contra a infecção nos períodos de festividade — como natal, réveillon e carnaval — que podem reunir grandes públicos no mesmo local.
"Todas as doenças infectocontagiosas, principalmente as de transmissão via aérea, pioram, aumentam muito quando há momentos de aglomeração, grandes festas. A monkeypox com certeza vai tender a aumentar, por conta da cadeia de transmissão dela, mas a principal forma ainda é por via sexual".
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