Apoio da primeira-dama a Damares Alves na eleição para o Senado pelo DF foi pivô de crise que fez casamento "subir no telhado", informa Ricardo Feltrin
247 - A primeira-dama Michelle Bolsonaro consultou recentemente, mais de uma vez, uma advogada ligada a um grande escritório especializado em Direito da Família para estudar o início de um processo de separação do atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), informou o colunista Ricardo Feltrin em seu canal do YouTube.
Feltrin afirma que o casamento "subiu no telhado" após as eleições deste ano, devido ao apoio de Michelle à senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF). Ocorre que o PL de Jair Bolsonaro articulava com o Republicanos para eleger a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF) ao Senado, mas Damares "furou a fila", se candidatou, teve o apoio de Michelle e ganhou a vaga.
Tal manobra de Damares e Michelle teria deixado Bolsonaro e seus filhos "furiosos". A senadora eleita, que também é confidente da primeira-dama, defende que Michelle crie sua própria base política no DF, devido ao seu perfil de "conservadora, cristã e defensora dos valores da família." Damares vê um potencial de liderança política em Michelle.
O colunista, que afirma que o casamento "está por um fio", acrescenta que o processo de divórcio provavelmente se iniciará em 2023. Segundo ele, o casal vivia uma crise desde 2017, mas as eleições de 2018 e o mandato de Bolsonaro na presidência teriam acalmado os ânimos, que agora voltaram a se acirrar.
FONTE: https://www.brasil247.com/brasil/michelle-ja-consultou-especialista-em-direito-da-familia-para-se-separar-de-bolsonaro-diz-colunista
Marinha se recusa a antecipar troca de comando e gera impasse com futuro governo Lula
Alto comando da Marinha alega que o futuro ministro da defesa, José Múcio Monteiro, interferiu na Força ao antecipar a data da mudança
247 - A troca dos comandantes das Forças Armadas feita pelo futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, a menos de uma semana da posse do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enfrenta resistências por parte dos militares. De acordo com a Folha de S. Paulo, “o principal entrave está na Marinha”.
“Apesar de interlocutores no Ministério da Defesa dizerem que a troca no comando ocorreria nesta quarta (28) ou quinta-feira (29), auxiliares do comandante da Força, Almir Garnier, afirmam que a realização de uma cerimônia às pressas, antes da posse do petista, não é uma possibilidade”, ressalta a reportagem.
Garnier era um defensor da possibilidade da antecipação da troca de comando, mas teria sido demovido da ideia pelo Alto Comando da Marinha sob a argumentação de que “a medida poderia causar ruídos” e que a iniciativa deveria ser feita após a posse de Lula. Segundo integrantes do governo de transição, ele é o único militar a demonstrar resistência a uma aproximação com interlocutores do futuro governo.
“Mesmo com o entendimento fechado durante a reunião do Conselho de Almirantes, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, apresentou a Múcio as datas de 28 e 29 de dezembro como as previstas para a troca no comando da Marinha. Diante disso, integrantes da alta cúpula da Marinha falam em ‘interferência’ da Defesa”, completa o periódico.
Diante do impasse, a única força que deverá ter sua troca de comando antecipada é o Exército. A data marcada é sexta-feira (30).
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