O Empire State Building tem perto de 500 metros de altura e é um dos edifícios mais imponentes do mundo. A medida nos serve de comparação para percebermos o tamanho do asteroide 2008 TZ3, uma rocha que passa rotineiramente pela Terra enquanto orbita o Sol a cada 732 dias. Segundo a NASA, este asteroide gigante ficará próximo do nosso planeta já neste domingo.
Esta rocha, classificada como potencialmente perigosa, poderia causar danos massivos no nosso planeta.
A rocha espacial, 388945 (2008 TZ3), tem cerca de 490m de largura – maior do que o Empire State Building de Nova Iorque, que tem cerca de 440m de altura – e foi classificada como um “asteroide potencialmente perigoso” devido às suas previsões de passagens próximas.
Para comparação, os pesquisadores estimaram que o meteoro, que provavelmente causou o evento Tunguska de 1908 na Sibéria Oriental, aplanando florestas inteiras, pode ter medido cerca de 100m a 200m de diâmetro, enquanto que o que exterminou os dinossauros tinha cerca de 10km a 15km de largura.
Enquanto um asteroide daquele tamanho pode causar danos devastadores se atingir a Terra, os cientistas da NASA estimam que apenas fará uma “passagem próxima” pelo planeta a uma distância de cerca de 4 milhões de km no domingo. A distância entre a Terra e a Lua, para comparação, é de cerca de 385.000 km.
Esta não é a primeira vez que este asteroide em particular faz zoom sobre a Terra. Em maio de 2020, a gigantesca rocha espacial passou pelo planeta a uma distância de cerca de 2,75 milhões de km. Não se espera que volte a passar tão perto da Terra até maio de 2163.
O asteroide passa rotineiramente pela Terra enquanto orbita o Sol a cada 732 dias, chegando tão perto como 1 unidade astronômica (UA), ou cerca de 150 milhões de km, e atingindo até 2,21 UA da estrela. Contudo, não é raro este tipo de gigantes passarem perto da Terra.
Os especialistas calculam que os asteroides de cerca de 100m de diâmetro se colidissem com a Terra poderiam gerar uma força explosiva 10 vezes superior à da erupção vulcânica de 14 de janeiro em Tonga.
Qualquer asteroide com um determinado tamanho que se aproxime dos 7,5 milhões de km da Terra é provavelmente considerado “potencialmente perigoso”, dependendo da sua trajetória.
(Terra Brasil Noticias)
Quadrilhas do Pix fazem vítimas de sequestro de ‘laranjas’ para empréstimos
Com as facilidades do Pix, bancos digitais abriram brechas para as quadrilhas de sequestro-relâmpago praticarem outros crimes além de tirar o dinheiro das contas das vítimas. Os criminosos passaram a abrir “contas-laranja” no nome das pessoas sequestradas enquanto elas estão em seu poder. Após a vítima ser libertada, eles continuam usando essa conta para empréstimos ou para receber transferências via Pix de outras pessoas que venham a ser capturadas.
As contas podem ficar abertas por meses sem que as vítimas percebam que foram usadas como “comparsas” de outros crimes. Às vezes os bandidos também se aproveitam de vazamentos de bancos de dados pessoais e roubos de celulares e documentos para criar as contas-laranja. Em outros casos, pessoas se voluntariam como “laranjas” do golpe para receber e sacar o dinheiro.
Essas diferentes dinâmicas do crime passam pela organização especializada de quadrilhas que juntam até dezenas de pessoas em diversas funções: o raptador, o cativeirista, o conteiro (que desvia o dinheiro para as contas-laranja). A especialização da criminalidade nos crimes envolvendo o Pix fizeram os casos de sequestro-relâmpago crescer 35,4% no estado de São Paulo.
Além do Pix, outras ferramentas virtuais têm sido usadas paralelamente nos golpes, como os aplicativos de relacionamento. O delegado da 1ª Delegacia Antissequestro, Eduardo Bernardo Pereira, afirma que os golpes com perfis falsos nesses apps — que já atingiram um a cada quatro brasileiros — são hoje os principais responsáveis por trás das extorsões em São Paulo.
“Ficou muito fácil para eles com esses aplicativos de encontro. No sequestro-relâmpago tradicional, que se aborda a vítima na rua, eles têm que se expor um pouco mais, a luz do dia, em locais que são monitorados por câmera. Nesses casos dos aplicativos a vítima acaba sendo seduzida para o local que o criminoso bem entende, em rua erma, sem monitoramento e já perto do cativeiro”, diz.
Ele também relata que os criminosos começaram a aproveitar mais aplicativos fora do círculo de plataformas de relacionamento e as redes sociais, como o Tinder. Até mesmo aplicativos para compra e venda de itens ou de frete de caminhão são usados como isca.
Apesar do rumo complexo de investigação, a 1ª Delegacia Antissequestro prendeu 116 pessoas por conta desses crimes em 2021. No primeiro semestre de 2022, outras 23 prisões foram realizadas.
(Terra Brasil Noticias)
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