Adolescentes se reuniram com meninas em uma casa após baile funk - Uma delas denunciou a traficantes que teria havido estupro
Quatro amigos foram assassinados depois de um baile funk, e os corpos jogados numa região de mata entre Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, e o bairro de Cidade Tiradentes, na zona leste da capital.
A polícia disse que dois jovens tinham 19 anos, um 18 e outro 16. O que motivou o crime ainda é um mistério, mas policiais investigam um suposto estupro. Os adolescentes teriam sido assassinados por decisão de uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios.
O relato de testemunhas é de que, após um baile funk, os rapazes se reuniram com quatro garotas em uma casa na região, onde praticaram sexo. Uma das meninas, no entanto, denunciou a um chefe do tráfico de drogas da área que os rapazes teriam praticado estupro.
A facção foi atrás dos adolescentes, e conseguiu matar três deles. Uma das vítimas havia conseguido escapar, mas procurou os traficantes com ajuda do pai para explicar que era inocente. O argumento não foi aceito pelo "tribunal do crime", e o rapaz acabou morto. O pai foi liberado.
As vítimas se chamam Bruno Henrique Oliveira Santos, Kelvin Renan Soares Goiano, Cauan Alves Bonfim e Jonathan. A polícia investiga o caso.
Julgamento de Zé do Valério - Acusado de estuprar e matar universitária no interior do Ceará, acontece nesta quarta-feira
O crime aconteceu em abril de 2019
O vaqueiro José Pereira da Costa, conhecido com Zé do Valério, está com julgamento previsto para esta quarta-feira (25), em Fortaleza. Ele é acusado de estuprar e matar a tiros e pedradas a universitária Danielle Oliveira, em Pedra Branca, no interior do Ceará.
Familiares e amigos vão se reunir na área externa do fórum para realizar uma manifestação pedindo justiça.
O crime aconteceu em abril de 2019. A universitária Danielle Oliveira, de 20 anos, foi encontrada em um sítio vizinho ao da sua família, na localidade de São Gonçalo, despida e com um ferimento no olho esquerdo, no dia 25 daquele mês. A jovem havia desaparecido na noite do dia 24. Zé do Valério havia trabalhado no sítio da família, onde a universitária estava antes de sumir, prestando serviços como vaqueiro e amansando animais.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), o julgamento ocorre de forma presencial. Vão ser ouvidas sete testemunhas, sendo duas de defesa e cinco de acusação.
De acordo com denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE), o vaqueiro chamou a jovem para fora do sítio, apontou uma arma de fogo em direção a ela querendo um beijo e um abraço. Após a jovem recusar, o criminoso levou Danielle para um matagal, onde cometeu o crime. O laudo cadavérico confirmou morte por traumatismo cranioencefálico com asfixia. O laudo também apontou sinais de violência sexual.
A denúncia do MPCE foi requerida pela promotoria, que pediu que Zé do Valério fosse pronunciado e, posteriormente, condenado pelo Tribunal do Júri por crime de homicídio por motivo torpe, meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima. A promotoria também considerou evidente se tratar de feminicídio, já que o assassinato foi praticado mediante menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
A prisão - Zé do Valério foi preso no dia 12 de julho de 2019 ano em Buriti dos Montes, no Piauí, após mais de dois meses de perseguição em áreas de mata de cidades nordestinas.
Zé do Valério sobrevivia em mata por meio de caça. Durante perseguição, em 21 de junho, ele chegou a trocar tiros com os policiais e fugiu. Os agentes de segurança apreenderam panelas e o material que ele usava para preparar comida.
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