A prescrição médica do uso regular de vibradores para pacientes do sexo feminino foi recomendada por pesquisadores do Cedar-Sinai Medical Center, nos Estados Unidos.
O estudo se baseia em dados extraídos de um artigo publicado recentemente na revista The Journal of Urology, que aponta o uso do aparelho como benéfico à saúde pélvica, podendo ser considerado como dispositivo terapêutico, não apenas como um brinquedo sexual.
A masturbação feminina já foi temática de diversas pesquisas que concluíram impactos positivos à saúde mental e física. No entanto, o uso de vibradores durante a prática ainda era pouco explorado.
Com base nisto, os cientistas revisaram bancos de dados e estudos sobre o assunto - de 558 artigos encontrados, apenas 21 foram incluídos no estudo, por cumprir os critérios preestabelecidos pelos estudiosos.
Benefícios do uso regular do vibrador para mulher, segundo a pesquisa
Ao finalizar a análise, os pesquisadores encontraram diversos benefícios do uso regular de vibradores, dentre eles, melhora na saúde do assoalho pélvico, redução da dor vulvar, melhorias na saúde sexual geral, melhorias na incontinência urinária e aumento da força muscular do assoalho pélvico.
Além disso, a equipe liderada pela pesquisadora Alexadra Dubinskaya afirma que usar o aparelho vibratório reduz o tempo que uma mulher leva para alcançar o orgasmo - momento ápice do prazer - e também possibilita orgasmos múltiplos que podem ajudar na redução do estresse e melhora da saúde sexual, em geral.
Diante a isto, os pesquisadores sugerem que especialistas em medicina pélvica feminina, cirurgia reconstrutiva e até mesmo médicos em geral comecem a prescrever vibradores para suas pacientes.
Fonte: O Povo
Saúde mais cara: ANS autoriza maior reajuste, da série histórica, de planos de saúde; Alta será de até 15,5%
O usuário de plano de saúde deve se preparar pois o bolso vai pesar. A Agência Nacional de Saúde Suplementar, a ABS, aprovou, nessa quinta-feira (26), reajuste de até até 15,5% para planos de saúde individuais e familiares. É o maior percentual de reajuste anual autorizado pela agência desde 2000, ano de início da série histórica. Até então, o maior reajuste autorizado tinha sido de 13,57%, em 2016 . A medida impacta cerca de oito milhões de beneficiários, o que representa 16,3% dos consumidores do serviço no Brasil. O aumento se refere ao período de maio de 2022 a abril de 2023 e só poderá ser aplicado no mês de aniversário do contrato.
A ANS diz que o reajuste foi motivado pelo aumento de 20,35% nos gastos assistenciais dos planos individuais no ano passado em comparação a 2020. Em contrapartida, a frequência no uso dos serviços de saúde não cresceu no mesmo ritmo, com uma retomada mais gradual em relação a consultas e internações.
O reajuste só vale para os planos individuais e familiares. Nos planos de saúde coletivos e empresariais, as operadoras têm liberdade para determinar os preços e reajustes, sem precisar de autorização da ANS.
Empresas de saúde afirmam que o setor acabou reduzindo a oferta de planos individuais justamente por causa da regulamentação da ANS, que estabelece limites para os reajustes. As companhias preferem lançar planos coletivos, com preços de mercado.
Em 2021, a ANS determinou o primeiro reajuste negativo de 8,19%. A agência afirmou na época que a redução se deu pela queda na busca por assistência e serviços de saúde em 2020, por causa da pandemia de covid-19.
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