O volume atual é o melhor registrado desde 2015
No início deste ano, o Açude Castanhão – maior reservatório público para múltiplos usos de água da América Latina – tinha pouco mais 8% de seu volume hídrico armazenado. Passados quatro meses, este índice mais que dobrou. Atualmente, o gigante das águas acumula 21,74% de sua capacidade total, que é de 6,7 bilhões de metros³.
Entre janeiro a abril de 2022, o Castanhão aportou quase 1 bilhão de metros³ de água. Essa foi a maior recarga dentre os 155 reservatórios monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).
Para se ter uma ideia da grandiosidade deste aporte, ele representa quase a metade de toda a capacidade do Açude Orós, o segundo maior do Ceará, que é de 2,1 bilhão de m³.
O volume atual é o melhor registrado desde 2015 e representa 10 vezes mais água acumulada do que no início de 2020. Naquele ano, o Castanhão chegou a ter somente 2,20% de seu volume.
Três crianças morrem vítima de raiva humana em Minas Gerais
Mortes foram registradas entre os dias 4 e 29 de abril
Três crianças tiveram morte confirmada por raiva humana na área rural do município mineiro de Bertópolis. Há, ainda, de acordo com a Secretaria de Saúde de Minas Gerais, um quarto caso suspeito aguardando a confirmação via exame laboratorial. A primeira morte foi de um menino de 12 anos no dia 4 de abril. O segundo caso confirmado da doença foi de uma menina, também de 12 anos, notificado no dia 5 de abril. A confirmação laboratorial foi no dia 19.
No dia 13, a paciente teve piora clínica e foi transferida para uma Unidade de Terapia Intensiva, vindo a óbito no dia 29 de abril. “Ambos os casos estão relacionados a uma mordedura pelo mesmo morcego”.
A confirmação do terceiro caso suspeito foi no dia 26, em um menino de 5 anos que foi a óbito no dia 17 último, data em que a doença foi notificada.
Uma investigação epidemiológica foi iniciada para identificar as circunstâncias do contágio.
Caso suspeito - Ainda segundo a Secretaria de Saúde, o caso suspeito foi notificado no dia 21 também na área rural de Bertópolis. “Trata-se de paciente do sexo feminino, 11 anos, que apresentou sintomas inespecíficos como febre e cefaleia [dor de cabeça] e, devido ao parentesco com o segundo caso confirmado, foi notificada como suspeita e encaminhada para o hospital de referência, onde foram coletadas amostras laboratoriais”. A paciente segue em leito clínico, estável e em observação.
Diante da situação, doses de vacinas antirrábicas foram enviadas à região, por meio da Unidade Regional de Saúde de Teófilo Otoni. Até o dia 28, 982 pessoas das 1.037 da comunidade rural de Bertópolis já haviam sido vacinadas com a primeira dose da vacina contra a raiva humana.
Foram fornecidas também vacinas e soro antirrábico humano para a população exposta, bem como vacina antirrábica animal para vacinação de cães e gatos da zona rural.
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