s ataques criminosos no Ceará, que acontecem desde quarta (2) com ações contra prédios públicos e privados, delegacias, agências bancárias e ônibus, continuaram pela terceira madrugada seguida neste sábado (5).
Os crimes ocorreram na mesma noite em que parte do efetivo da Força Nacional de Segurança começou a chegar a Fortaleza -o total de homens enviado pelo governo federal para ajudar no policiamento em todo o estado chega a 300, além de 30 viaturas. Parte desse efetivo já foi às ruas de Fortaleza e da região metropolitana para fazer patrulhamento na noite deste sábado -os ataques têm se concentrado à noite.
Os agentes da Força Nacional ficarão concentrados no Centro de Formação Olímpico, equipamento com alojamentos do governo estadual ao lado da Arena Castelão. Na manhã deste sábado já era possível ver carros da Força Nacional circulando por vias de Fortaleza.
Neste sábado, a capital cearense amanheceu com lojas fechadas, principalmente no centro da cidade. Um dos principais pontos de comércio popular, o Centro Fashion, informou que não abriria as portas. Com informações Notícias ao Minuto.
Visitas nas CPPLs 1 e 3 estão suspensas neste fim de semana
As visitas aos detentos da Unidade Prisional Agente Luciano Andrade Lima (CPPL 1) e da Casa de Privação Provisória de Liberdade Professor José Jucá Neto (CPPL 3), no Complexo Penitenciário de Itaitinga, foram suspensas neste fim de semana.
Familiares se mobilizavam na entrada do complexo durante a manhã deste sábado, 5. Segundo um grupo de mulheres, não será feito nenhum tipo de mobilização ou interdição na BR- 116. Elas cobram explicações para a suspensão das visitas nas referidas unidades.
Na quinta-feira, 3, foi registrado um princípio de rebelião na CPPL 3. O clima dos familiares é de medo. Eles temem que os presos de diferentes facções fiquem juntos em uma mesma unidade prisional após as declarações do titular da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), Luís Mauro Albuquerque, que disse não reconhecer facções no Estado.
Uma das razões para a suspensão seria o onda de ataques que vem sendo registrada em todo o Ceará desde a última quinta. Segundo a linha de investigação, a ordem para os ataques a ônibus, carros, viaduto e prédios públicos e privados teria partido de dentro dos presídios.
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