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quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Campanha de Multivacinação é prorrogada até 31 de outubro no Ceará; Até agora, mais de 200 mil doses já foram aplicadas

 

Atenção pais e responsáveis: a Secretaria da Saúde do Ceará decidiu prorrogar a Campanha Nacional de Multivacinação até o dia 31 de outubro. Até agora, 203.657 doses de vacinas em crianças e adolescentes menores de 15 anos durante a Campanha, realizada entre os dias 30 de setembro e 14 de outubro. Somente no Dia D, em 7 de outubro, 93.318 imunizantes foram aplicados na população. Os dados foram repassados por secretarias municipais de Saúde de 170 municípios cearenses e consolidados pela Sesa.

A Campanha tem como objetivo atualizar a situação vacinal do público-alvo, ampliar a imunização e reduzir os riscos de reintrodução de doenças que já foram eliminadas ou controladas. Ao longo da mobilização, 326.405 cadernetas foram avaliadas e atualizadas por profissionais da saúde.

De acordo com a Coordenadora de Imunização da Sesa (Coimu), estão sendo fornecidas vacinas contra hepatite a, hepatite b, pentavalente, pneumocócica, vacina inativada poliomielite, vacina oral poliomielite, vacina rotavírus humano, meningocócica c, febre amarela, tríplice viral, DTaP (difteria, tétano e coqueluche), tetraviral, hpv, meningocócica acwy, além da covid-19.

“As baixas coberturas vacinais colocam o Estado sob o risco de reintrodução de doenças, exigindo assim a utilização de estratégias adicionais para o resgate de pessoas não vacinadas. As atividades realizadas durante a Campanha estão nos permitindo avaliar a vulnerabilidade dos territórios e ampliar o acesso ao imunizante para todo o público-alvo, pois buscamos criar ações estratégicas para a realidade de cada território”, explica Ana Karine Borges, coordenadora da Coimu.

Dia Nacional da Vacinação
O Dia Nacional da Vacinação é comemorado em 17 de outubro. A data tem como objetivo destacar a importância da vacinação na prevenção de doenças.

Durante a Campanha de Multivacinação, a Sesa tem como estratégia desenvolver ações articuladas e coordenadas para a recuperação das coberturas vacinais, fortalecer a priorização da vacinação com os gestores municipais, garantir a eficácia dos serviços de vacinação e enfrentar a hesitação vacinal. Além dos mais de 2.500 postos de vacinação no Ceará, para ampliar o atendimento em Fortaleza, a Sesa em parceria com as demais secretarias de governo, as unidades do Vapt Vupts Antônio Bezerra e Messejana, Cidade Mais Infância e a Estação das Artes abriram aos sábados para atender ao público-alvo.

Consolidação das doses de vacinas aplicadas durante a Campanha Nacional de Multivacinação:

Menores de 6 anos: 111.630;
7 a 10 anos: 38.121;
11 a 14 anos: 53.906;
Totalizando 203.657 doses aplicadas.

Cadernetas avaliadas:

Menores de 6 anos: 169.329;
7 a 10 anos: 76.090;
11 a 14 anos: 80.986;
Totalizando 326.405 cadernetas avaliadas.

Pacientes com câncer podem vir a ter carteira de identificação

Tramita na Assembleia Legislativa projeto de lei que propõe a criação da Carteira de Identidade do Paciente Oncológico (CIPO) no Estado do Ceará. A propositura é de autoria do líder do governo na Casa, deputado Romeu Aldigueri.

A finalidade da carteira é simplificar o acesso a direitos e benefícios legais para indivíduos diagnosticados com a doença. Os portadores do documento terão prioridade no atendimento em serviços públicos e privados; acesso facilitado a medicamentos e tratamentos específicos para a doença; benefícios fiscais, conforme regulamentação específica; isenção de taxas em concursos públicos estaduais; dentre outros direitos.

Com a aprovação da lei, a identificação deverá ser emitida pela Secretaria da Saúde do Ceará, mediante apresentação de laudo médico. Os órgãos e entidades da administração pública estadual deverão reconhecer e aceitar a CIPO como documento válido para comprovação da condição de paciente oncológico.

Romeu Aldigueri comenta que muitos pacientes enfrentam uma série de desafios, desde o diagnóstico até o tratamento, e que a CIPO tem o potencial de simplificar processos e garantir direitos. Ressalta ainda que a implementação não representa um custo elevado para o Estado, mas sim um investimento na saúde e qualidade de vida da população.

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