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segunda-feira, 16 de maio de 2022

CGD expulsa quatro PMs que posaram em foto ao lado de Cabo Sabino

 Comissão destacou foto como prova de "inequívoco momento de adesão" ao motim - Já são quase 20 policiais expulsos ou demitidos por participação do movimento

Policiais militares durante o motim no Ceará, no 18ª Batalhão, em fevereiro de 2020

A Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública (CGD) expulsou mais quatro policiais militares por envolvimento do motim de 2020 no Ceará. Desta vez, foram expulsos quatro agentes que teriam participado de atos da paralisação, tendo inclusive posado em foto ao lado de um dos líderes do movimento, o ex-deputado Cabo Sabino.
Em decisão publicada no Diário Oficial do Estado da última sexta-feira, 13, foram expulsos o cabo Alexsandro Alcântara de Araújo, o soldado Francisco Alex de Menezes Felinto, o soldado Kleber Jefferson Damasceno Jales e o soldado Jardel Oliveira Rodrigues, por "prática de atos desonrosos e ofensivos ao decoro profissional". Com isso, já são cerca de 20 PMs expulsos ou demitidos por participação no motim.
Segundo o processo da CGD, os quatro envolvidos aderiram "de forma espontânea à paralisação das atividades" promovida pelo movimento entre fevereiro e março de 2020. Eles teriam chegado inclusive a participar da ocupação feita por amotinados no antigo 18º Batalhão de Polícia Militar, no Antônio Bezerra, sendo posteriormente reconhecidos por oficiais superiores.
Além disso, a comissão da Controladoria destaca a foto dos militares com Sabino como um “inequívoco momento de adesão (cooperação/apoio) ao movimento grevista”. Um dos líderes do movimento, Sabino anunciou expulsão da PM em outubro do ano passado.

Payton Gendron: Atirador que matou 10 em mercado dos EUA transmitiu ataque ao vivo em plataforma de games


A polícia identificou como Payton S. Gendron o atirador de 18 anos que matou 10 pessoas e feriou outras três em um mercado de Buffalo, no estado de Nova York, neste sábado. O ato de violência, investigado como "crime de ódio", foi exibido ao vivo pela Twitch, plataforma de transmissão on-line de videogames.

A empresa confirmou que o ataque foi exibido no serviço e removeu o vídeo pouco mais de um minuto após o início. A governadora de Nova York, Kathy Hochul, criticou a empresa, defendendo que o conteúdo deveria ter sido banido no primeiro segundo de transmissão.

— O fato de que isso pode ser postado em uma plataforma é absolutamente chocante. Esses meios de comunicação devem estar mais vigilantes no monitoramento do conteúdo das mídias sociais — ressaltou em entrevista coletiva.

Em comunicado, a Twitch disse que ficou “devastada” ao saber do ataque e estava tomando medidas para que o vídeo não fosse compartilhado por nenhum outro usuário.

"O usuário foi suspenso indefinidamente de nosso serviço e estamos tomando todas as medidas apropriadas, incluindo o monitoramento de quaisquer contas que retransmitam esse conteúdo”, diz a nota.

A emissora americana CNN obteve uma parte da transmissão ao vivo que mostra o suspeito chegando a uma loja da rede regional de supermercados Tops Friendly Markets. O vídeo é gravado do ponto de vista do atirador, enquanto ele entra no estacionamento do mercado. A imagem mostra o rosto dele no espelho retrovisor, usando um capacete e é possível ouvi-lo dizer: "Apenas tenho que ir em frente". Logo em seguida, para na frente da loja. Clientes são vistos andando pelo estacionamento enquanto o suspeito chega.


Crime de ódio

O FBI investiga o caso como "crime de ódio" e "violência de extremismo racista", disse à imprensa Stephen Belongia, agente especial da força em Buffalo.

— Este foi um crime de ódio com motivação racial direta — disse John Garcia, xerife do condado de Eerie, onde fica Buffalo. — Isso foi uma pura maldade.

A autoridade disse que os investigadores estavam revisando um “manifesto” que se acredita ter sido publicado on-line pelo suspeito. O documento propaga ideias racistas contra negros e judeus.

Segundo a CNN, o documento tinha pelo menos 180 páginas. O autor diz nas páginas que comprou munição havia algum tempo, mas não levou a sério o planejamento do ataque até janeiro.

Ele atribui à internet a maioria de suas crenças e se descreve como fascista, supremacista branco e antissemita.

(O Globo)

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