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Prometendo revolucionar os tratamentos oncológicos, a farmacêutica Moderna deve lançar uma vacina experimental contra o melanoma em 2025, conforme previsão do diretor-executivo da companhia, Stéphane Bancel. A possibilidade foi divulgada nessa última quinta-feira (14), após ensaios clínicos do imunizante apresentarem avanços significativos.
Com tecnologia semelhante à utilizada na vacina contra Covid, o imunizante, chamado ARNm-4157m, usa o RNA mensageiro, treinando o sistema imunológico do indivíduo imunizado contra o agente invasor. Desta forma, a novidade, considerada uma “vacina terapêutica”, tratará a doença ao invés de preveni-la, como fazem os imunizantes tradicionais.
TESTES PROMISSORES
Para testar a eficácia do imunizante, um estudo reuniu 157 pacientes com melanoma avançado, administrando a vacina no grupo junto ao medicamento de imunoterapia Keytruda, do Laboratório Merck. Em comparação com a administração exclusiva do remédio, o ARNm-4157m apresentou redução do risco de morte ou recorrência da doença em 49% dos casos, monitorados ao longo de três anos.
Anteriormente, em 2022, a farmacêutica já havia divulgado que, em um período de dois anos, o percentual de redução foi de 44%.
“A diferença na sobrevivência está crescendo. Quanto mais passa o tempo, mais se vê essa vantagem [...] Temos uma a cada duas pessoas que sobrevive em comparação com o melhor produto do mercado, o que, em oncologia, é enorme”, explicou Bancel, ressaltando que a taxa de efeitos colaterais do medicamento não aumentou.
Vale ressaltar que o desenvolvimento da vacina envolve o sequenciamento do genoma do tumor de cada paciente e a identificação de mutações específicas para codificar, garantindo um tratamento “individualizado”.
APROVAÇÃO RÁPIDA
Com os resultados animadores, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) e a Agência Europeia de Medicamentos decidiram acelerar o processo de aprovação condicional da vacina.
Antes de receber o aval, no entanto, a Moderna ainda realizará um estudo mais amplo no próximo ano, com a participação de mil voluntários. Por enquanto, a farmacêutica segue construindo uma nova fábrica em Massachusetts para cumprir o requisito de “fornecimento abundante”, estipulado pela FDA.
Bebê de dois meses morre vítima do coronavirus, no Ceará
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No último mês, três pacientes morreram em decorrência da Covid-19 no Ceará. Dois casos eram de homens com mais de 70 anos. A outra morte, confirmada no último dia 19 de novembro, foi de um bebê prematuro de dois meses — imunização é indicada a partir dos seis meses. Bebê era uma menina nascida em Fortaleza, conforme a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa).
Um dos homens era de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), tinha 71 anos e morreu no dia 8 de novembro. Ele tinha comorbidades. O outro paciente tinha 72 anos, morreu em 5 de dezembro, e residia em Fortaleza.
Conforme Antônio Lima Neto (Tanta), secretário Executivo de Vigilância Secretaria Saúde do Estado (Sesa), no atual momento os óbitos por Covid-19 devem ser analisados pelo Comitê Estadual e Municipal (no caso de Fortaleza) de Investigação de óbitos suspeitos de Covid-19.
Segundo ele, a confirmação de morte pela infecção é feita quando os comitês estabelecem que a doença (Covid-19) "foi a causa básica da morte ou contribuiu decisivamente para a ocorrência do óbito".
Com informações do O Povo.
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