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sábado, 16 de dezembro de 2023

Ministério da Saúde destina mais de R$ 3,6 milhões para enfrentamento das arboviroses no Ceará


Raiana Lucas https://www.miseria.com.br/Foto: Marcos Moura

Os recursos serão pagos até o final deste ano, em parcela única.
O Ceará irá receber mais de R$3,6 milhões do Ministério da Saúde, para ações de fortalecimento da vigilância e enfrentamento a arboviroses – como dengue, chikungunya e Zika. O Estado receberá R$ 1,2 milhão, a cidade de Fortaleza receberá mais de R$ 2 milhões, Crato R$ 116,6 mil e Iguatu R$ 87,2 mil. Os recursos serão pagos até o final deste ano, em parcela única.

Os estados e municípios recebem valores anuais do Piso Fixo de Vigilância em Saúde, que financia a execução das ações. Além disso, o Ministério da Saúde autorizou o repasse de recurso financeiro do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos Estaduais, Distrital e Municipais de Saúde, relativo ao apoio financeiro para as ações contingenciais de vigilância e prevenção de endemias com ênfase em arboviroses. Os recursos serão formalizados por meio de portaria nos próximos dias.

De acordo com o Ministério da Sáude, em 2023 o Ceará teve queda expressiva no número de casos de dengue. Em 2022 foram mais de 42 mil casos, este ano caiu para quase 15 mil casos. Os óbitos também tiveram queda, foram 19 em 2022, e 8 em 2023. Já de chikungunya, foram registrados quase 80 mil casos em 2022, e em 2023, 2.204 casos. Quanto ao cenário da Zika, até a semana epidemiológica 34, o Ceará registrou redução no número de casos da doença, que passou de 432 casos em 2022 para 93 no mesmo período de 2023.

O governo federal lembra que está sendo analisada pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) a vacina contra dengue, a Qdenga. Há uma consulta pública aberta até dia 18 de dezembro. As contribuições serão organizadas e avaliadas pela comissão, que emitirá uma recomendação final.


Médico suspeito de causar 42 mortes é preso em SP


Fotos: Reprodução https://www.miseria.com.br/ IG

João Couto Neto atuava como cirurgião no Rio Grande do Sul, e está sendo investigado em 140 erros médicos.
A Polícia Civil de São Paulo efetuou a prisão de João Batista do Couto Neto, médico de 47 anos que está sendo investigado pela morte de 42 pacientes , além de outros 114 casos de lesão corporal em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. O cirurgião foi detido na última quinta-feira (14), em um hospital de Caçapava, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo.

Couto Neto havia sido indiciado pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul na última terça-feira (12). O médico foi acusado de homicídio doloso em 3 diferentes inquéritos, levando a Justiça do Rio Grande do Sul a decretar a prisão preventiva dele. As outras 39 mortes e 114 lesões corporais seguem sendo investigadas.

À polícia, pacientes e ex-colegas relataram que Couto Neto era um médico que fazia cirurgias em excesso, além de procedimentos desnecessários. Ele também dava diagnósticos falsos de cânceres raros. Segundo as investigações, ele chegava a fazer 25 cirurgias em um único plantão.

Couto Neto costumava trabalhar no Hospital Regina, onde fazia o aluguel do centro cirúrgico em troca de uma porcentagem dos procedimentos realizados.

No ano passado, o cirurgião foi alvo de uma operação policial. 15 pessoas procuraram a polícia denunciando os supostos erros médicos. Ao todo, são analisados 156 casos, com relatos de dilaceração de órgãos, perfurações no intestino e cortes desnecessários. Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão no hospital onde ele atuava em Novo Hamburgo, além de sua residência. Já na época, ele era suspeito de ter causado a morte de cinco pacientes.

Na época, Couto Neto havia sido proibido de realizar cirurgias por seis meses pela Justiça. Neste ano, no meio do ano, o período foi prorrogado por mais quatro meses, terminando no dia 24 de outubro o período.

Em fevereiro de 2023, o médico se registrou no Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp). O pedido veio após Couto Neto conseguir um emprego para atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em São Paulo, começou a usar apenas João Batista para se apresentar.

Em São Paulo, Couto Neto era contratado indiretamente como prestador de serviços, para efetuar trabalhos em órgãos públicos e filantrópicos.

Dentre os locai em que Couto Neto trabalhou, estão: AMA Sacomã, na capital paulista; Hospital Mandaqui; Hospital Ipiranga; Hospital Pio 12; e Hospital São Francisco de Assis.

IG

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