Débora Almeida Monteiro, a jovem de 22 anos que foi encontrada morta carbonizada dentro da própria casa, era frequentemente agredida pelo ex-namorado, afirmou a mãe da vítima, Laura Cândida de Almeida. O caso aconteceu na madrugada dessa quarta-feira (12/7). A residência da jovem, na Vila Maria, zona norte de São Paulo, foi incendiada.
Segundo a mãe, Débora manteve um relacionamento de 5 anos com Allan Neves Anastacio, de 21 anos, suspeito de feminicídio. Há dois meses, a Justiça concedeu medida protetiva para a jovem contra o ex-namorado.
Laura disse ao Metrópoles que a filha relatava constantes agressões durante o relacionamento. “Ele batia muito nela. Uma vez, ele entrou pela janela da casa e deu uma ‘surra’ nela. Ela me contou que estava dormindo no momento”, afirmou.
A Polícia Civil resgatou o registro de uma ocorrência na qual a vítima foi alvo de agressões e ameaças de morte “por parte de um ex-companheiro”, que teria invadido a casa de Débora para agredi-la. As agressões aconteciam com socos e chutes, e o ex-namorado chegava a bater em Débora “com capacete, com carregador de celular”, disse a mãe.
Em um áudio obtido pelo Metrópoles, o suspeito diz que a vítima “merecia bem mais”. “Ela teve sorte que eu tive dó de dar umas ‘capacetadas’ nela. Porque meu capacete vale bem mais que ela”, afirma o suspeito, referindo-se a jovem como “uma praga”.
Jovem se recuperava
Laura ainda revela que, recentemente, a filha estava se recuperando de um acidente de moto. A mãe supõe que essa condição dificultou uma possível defesa de Débora. A vítima tinha alugado a casa e se mudado há apenas um mês. Testemunhas disseram à polícia que viram o investigado deixando a casa da jovem antes da confirmação do crime.
O Instituto Médico Legal (IML) conseguiu identificar as digitais de Débora apenas nesta quinta-feira (13/7). O caso está sendo investigado pelo 90° DP, no Parque Novo Mundo.
(Metropoles)
Ceará tem 45% da população endividada, aponta pesquisa
Foto Agência Brasil |
O programa "Desenrola", criado pelo governo federal para a renegociação de dívidas, começará a operar já na próxima segunda-feira (17). No Ceará, 45,03% da população está atualmente endividada, de acordo com pesquisa da Serasa, e poderão ser beneficiadas pelo programa.
A data foi antecipada pelo Ministério da Fazenda em uma portaria, publicada nesta sexta (14). Por enquanto, a renegociação vale apenas para a faixa 2 do programa, para pessoas com renda mensal de até R$ 20 mil.
Segundo o governo, também na segunda-feira, os maiores bancos do país terão que "limpar o nome" de até 1,5 milhão de correntistas que têm dívidas inferiores a R$ 100.
A medida não é um perdão de dívidas. O débito inferior a R$ 100 continuará existindo, mas os bancos se comprometem, pelo programa, a não usar essa dívida para inserir os correntistas no cadastro negativo.
Na prática, se a pessoa não tiver outras dívidas inscritas no cadastro negativo, fica com o "nome limpo" – e pode voltar a comprar a prazo, contrair empréstimo ou fechar contrato de aluguel, por exemplo.
A faixa 1 do programa Desenrola, para quem tem renda de até R$ 2.640 (dois salários mínimos) ou está inscrito no Cadastro Único do governo federal (CadÚnico), deve começar a operar em setembro (veja detalhes mais abaixo). Nessa faixa, os descontos devem ser ainda mais vantajosos.
Com informações do G1 Ceará.
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