Polícia Civil de São Paulo será equipada com armas de eletrochoque

Há um investimento de R$ 962 mil para a compra dos dispositivos.

O Governo de São Paulo está ampliando o uso de armamentos de baixo potencial de letalidade pelas forças de segurança do estado. Pela primeira vez na história da corporação, a Polícia Civil será equipada com 134 armas de eletrochoque, com investimento de R$ 962 mil.

O contrato para fornecimento das armas foi assinado com a empresa Axon Enterprise e a previsão é que a entrega aconteça até novembro.

A arma é um dispositivo portátil que dispara dois dardos conectados a fios condutores. O impacto provoca uma descarga elétrica que afeta o sistema nervoso da pessoa atingida, deixando-a temporariamente incapacitada. O armamento já é utilizado pela Polícia Militar e possui rígidos protocolos de segurança.

Esta foi a segunda aquisição deste tipo de armamento em 2023. Em março, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Rep), fechou acordo no valor de R$ 19,8 milhões também com a Axon Enterprise para a aquisição de 2,5 mil armas para a Polícia Militar.

Com a nova compra, o Governo dá sequência ao processo de modernização dos armamentos das forças de segurança. Somente neste ano, houve a aquisição de mais de 1,8 mil armas para a Polícia Civil, com investimento de mais de R$ 23,3 milhões.

(Diário do Poder)

FORÇA-TAREFA - Operação prende suspeito de roubo a banco e apreende armas em Crato

 Indivíduo estava foragido desde julho de 2018, e utilizava identidade falsa

Na manhã desta terça-feira (18), a Força-Tarefa de Segurança Pública do Ceará deflagrou a operação “Ave Uiraçu” na cidade de Crato (CE). A ação resultou no cumprimento de mandados de busca e apreensão, assim como de prisão preventiva, emitidos pela Vara de Delitos de Organização Criminosa do Ceará. Durante a operação, um homem de 37 anos, já com histórico de roubo a uma agência do Banco do Brasil em São Gonçalo do Amarante no ano de 2014, foi detido. Além disso, os suspeitos do delito foram encontrados em posse de uma metralhadora e dois fuzis. A ofensiva também resultou na apreensão de uma significativa quantia de valores retirados da instituição bancária durante o crime.
O preso é investigado também por pertencer a uma organização criminosa especializada em roubos a banco, também suspeito da prática de outros delitos de igual natureza nas cidades de Mombaça, Maracanaú e Chorozinho. As investigações produzidas revelaram que o grupo criminoso utilizava armamentos típicos de cenário de guerra, com a utilização de munições de grosso calibre.
O indivíduo estava foragido desde julho de 2018, e utilizava identidade falsa para manter vida discreta na região do Cariri. No momento da ação policial, o foragido se escondeu em um fundo falso de um armário de um imóvel, onde foi localizado. Os crimes investigados possuem penas máximas que somadas ultrapassam 21 anos de prisão.