O ex-policial militar Élcio Queiroz (à direita na foto em destaque) admitiu, em delação premiada à Polícia Federal (PF), a participação dele, do ex-policial reformado Ronnie Lessa (à esquerda na imagem destacada) e do ex-bombeiro Maxwell Simões na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A informação foi divulgada, nesta segunda-feira (27/4), pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
Segundo Dino, no depoimento já homologado pela Justiça, Élcio confessou a participação no assassinato e detalhou a ação criminosa. O ministro concedeu coletiva de imprensa nesta manhã, ao lado do diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e do diretor do Sistema Penitenciário Federal substituto, Renato Vaz.
Preso desde 2019, Élcio confirmou que dirigiu o carro usado no ataque. E disse que Ronnie foi o responsável pelos disparos de submetralhadora contra Marielle. O ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, preso em operação nesta manhã, também teria participado do crime.
“Tivemos uma delação, uma colaboração premiada, do senhor Élcio Queiroz – como todos os senhores sabem, há alguns anos, essa investigação gira em torno desses dois personagens: Ronnie e Élcio. Nessa delação, o senhor Élcio revelou a participação de um terceiro indivíduo, que é o Maxwell, e confirmou a participação dele mesmo e do Ronnie Lessa”, afirmou o ministro Dino.
O ex-bombeiro, conhecido como Suel, acabou preso na manhã desta segunda (27) durante a operação Élpis, a primeira deflagrada pela PF sobre o assassinatos ocorridos em 2018. Além da prisão preventiva de Maxwell, outros sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos na cidade do Rio de Janeiro (RJ) e região metropolitana.
Segundo Dino, o depoimento conclui esta fase da investigação, “com a confirmação de tudo o que aconteceu na execução do crime”. No entanto, segundo o ministro, há, “sem dúvidas, a participação de outras pessoas”.
“Os alvos da busca e apreensão estão relacionados à delação premiada do Élcio. Ou seja, a busca e apreensão, provavelmente, ao longo das próximas semanas, resultará na produção de novas provas, de confirmação da delação e também da indicação do próximo passo da investigação”, prosseguiu o ministro.
Marielle e Anderson foram executados a tiros na noite de 14 de março de 2018. O inquérito nunca foi concluído. Apenas parte do crime foi desvendado, os mandantes e a motivação do assassinato continuam desconhecidos.
Quando assumiu o ministério, em 2 de janeiro, Dino disse que desvendar os dois assassinatos era questão de honra. Em fevereiro, a PF entrou na investigação, em parceria com o Ministério Público do Rio e a Polícia Civil.
(Metrópoles)
Cadela acompanha velório do tutor morto em acidente de trânsito e comove amigos e familiares, no interior do Ceará
Foto Arquivo pessoal |
A imagem de uma cadelinha acompanhando o velório do tutor, morto em um acidente de moto, comoveu as pessoas que foram dar o último adeus a Luan Rodrigues Freitas, 21 anos, morto em acidente de moto em Crateús, no interior do Ceará.
Luan Rodrigues viajava na sexta-feira (21), na CE-187, que liga Crateús a Horizonte, quando se envolveu em um acidente. O corpo dele foi encontrado na manhã do dia seguinte. As causas do acidente ainda são apuradas.
A vítima do acidente era atleta amador de futebol e bastante conhecido na região. O velório reuniu dezenas de jogadores, além de amigos e familiares, na localidade de Lagoa das Pedras.
Durante toda a despedida, na residência do jogador, a cadela permaneceu ao lado do caixão de Luan. "O amor de um animal é o mais puro e verdadeiro que existe", comentou um amigo de Luan. A imagem foi compartilhada em redes sociais e também comoveu quem viu a imagem.
Com informações do G1 Ceará.
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