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Um motorista de aplicativo foi encontrado morto no no Pecém, em São Gonçalo do Amarante, na manhã desta sexta-feira (9). Antônio Cláudio Nascimento, de 29 anos, tinha sido visto pela última vez na quinta-feira (8), à noite, em Caucaia, onde mora com a família. A Delegacia Metropolitana de São Gonçalo do Amarante investiga o caso como homicídio.
"Ele saiu por volta de 20 horas da Caucaia e sempre retornava por volta de 23h, mas não retornou para casa e hoje pela manhã, a mãe dele tava sentindo falta. O corpo dele foi encontrado no Pecém", contou Diana Nascimento, 37, prima do motorista. O carro da vítima foi encontrado próximo à UPA do Pirambu.
Antônio Cláudio era estudante de Direito, fazia corridas por aplicativos para complementar a renda e auxiliar a família financeiramente. O motorista também era frequentador de uma igreja evangélica. Cláudio "ia fazer 30 anos no dia 18 de junho, era solteiro, rapaz tranquilo, pacato, família", relatou a parente.
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45 mil pessoas estão aguardando cirurgia no Ceará
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O Ceará tem uma lista com 44.996 pessoas aguardando por cirurgias eletivas (procedimentos de diferentes complexidades, mas que não são considerados de urgência), conforme informação repassada pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), a pedido da reportagem, na quarta-feira (7). Muitas estão nessa fila há anos. A remoção de vesícula, de hérnia inguinal e de útero lideram a relação de espera.
Não há um tempo, oficialmente divulgado, entre a entrada do paciente na fila até a realização da cirurgia, como avalia Gleydson Borges, diretor do Colégio Brasileiro de Cirurgiões no Nordeste. “Existe uma margem de erro grande. O que a gente observa é uma demora de, pelo menos, 2 anos”, acrescenta.
Mas para alguns isso se prolonga por 5 anos ou mais, dependendo da complexidade e da disponibilidade de materiais. Mesmo não tendo o caráter de urgência, a demora para a realização do serviço limita a rotina dos pacientes que passam a conviver com a dor, com a incerteza do atendimento e com os prejuízos psicológicos.
A estudante Naira Nogueira, de 36 anos, conhece bem essa realidade desde 2019, quando recebeu a indicação de artroplastia de quadril, com a necessidade de uma prótese em carência no Ceará, para resolver as dores fortes que sente há cerca de 6 anos. “O médico me disse que eu esperasse 10 anos para fazer a cirurgia. Um total descaso”, lembra.
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