Ceará teve queda de 3,7% em homicídios no primeiro trimestre de 2023

 

Foto Secretaria da Segurança Pública do Ceará

O Ceará apresentou redução de 3,7% nos homicídios durante o primeiro trimestre de 2023. O estado teve 727 assassinatos registrados entre janeiro e março de 2023, enquanto igual período de 2022 contabilizou 755 homicídios. Os dados são do Monitor da Violência, levantamento exclusivo do g1, divulgado nesta última terça-feira (20). 

No Nordeste, o Ceará é um dos cinco estados que tiveram redução dessa estatística. O levantamento exclusivo, que compila os dados mês a mês, faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do g1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

A Secretaria da Segurança Pública também informou que a capital Fortaleza teve uma redução de 25,3% nos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), no primeiro trimestre de 2023, em relação a igual período no ano passado.

De acordo com os dados compilados pela Gerência de Estatística e Geoprocessamento (Geesp) da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), foram 168 casos este ano, enquanto nos três primeiros meses de 2022, foram 225 ocorrências desse tipo na capital cearense.

“Essa redução dos CVLIs no primeiro trimestre de 2023 tanto em Fortaleza como no Ceará, bem como o melhor resultado de redução em todo o Estado, nos últimos nove meses, é fruto do trabalho integrado da Polícia Militar, da Polícia Civil, da Perícia Forense e também da Supesp, por meio da identificação das manchas criminais, juntamente como o trabalho da Coordenadoria de Inteligência (Coin)”, avaliou o secretário da Segurança Pública, Samuel Elânio.

“Tudo isso tem mostrado que estamos no caminho certo para cada vez mais buscarmos a redução dos índices de CVLI e de CVP (Crimes Violentos contra o Patrimônio), bem como trazer mais tranquilidade e sensação de segurança para a população”, destacou Elânio.

Com informações do G1 Ceará.

Mulher com hematomas denuncia instrutor por agressão durante curso de tática policial no Ceará

 Segundo a denúncia, instrutor usou ripa de madeira para agredir nádegas de mulheres que faziam curso de táticas voltadas para policiais femininas

Mulher com hematomas denuncia instrutor por agressão durante curso de tática policial no Ceará

Uma mulher registrou denúncia contra um instrutor de curso voltado para policiais femininas por agressão durante instrução. A vítima, que prefere não se identificar, postou imagem de hematomas nas nádegas, durante treinamento realizado no Ceará.
"Sim, essa sou eu, vítima de um macho escroto que se diz instrutor de curso. Um cabo da polícia militar do Tocantins, que mesmo depois do ocorrido está sendo ovacionado pela instituição e por todos que participaram do curso. Curso tático feminino deveria, sim, ser direcionado apenas para mulheres", relatou.
Conforme a denúncia, o instrutor usou uma ripa de madeira para agredir as policiais do curso como represália pelo sumiço de uma pizza no local onde era realizado o curso. Ela afirma que outras mulheres também foram agredidas.

Investigação do caso

Curso tático realizado no Ceará foi voltado para mulheres militares de cinco estados brasileiros

A Secretaria da Segurança Pública afirmou que tomou conhecimento da denúncia de agressão durante o curso e diz que "colocou todo o aparato das instituições disponíveis e trata o caso com seriedade".
"A Secretaria da Segurança ressalta que um inquérito policial para apurar o fato foi instaurado na Delegacia de Defesa da Mulher, onde foram realizadas oitivas e a vítima recebeu todo acolhimento, além de ser encaminhada para a realização de exame de corpo de delito".
A Controladoria Geral de Disciplina que investiga denúncias contra agentes de segurança no Ceará, determinou "imediata" instauração de procedimento disciplinar para investigar o caso no âmbito administrativo disciplinar.
Conforme o Governo do Estado do Ceará, que promoveu o curso de capacitação de mulheres, o treinamento foi realizado em "quatro semanas de intenso treinamento com instruções".
Além de policiais do Ceará, participaram do treinamento mulheres militares de Pernambuco, Maranhão, Paraná, Rio Grande do Norte e Piauí.

Curso tático para mulheres realizado no Ceará teve militares também de Pernambuco, Maranhão, Paraná, Rio Grande do Norte e Piauí