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quarta-feira, 30 de junho de 2021

Mais de 30 fogueiras são apagadas pela fiscalização de Barbalha na noite de São Pedro

              


Na última segunda-feira (28/06) foi celebrado o Dia de São Pedro. Entre as tradições da data, está a realização de fogueiras e queimas de fogos. No entanto, o Decreto Municipal Nº 47 proibiu qualquer uma dessas atividades em Barbalha em razão da pandemia da Covid-19, doença causada pelo coronavírus.

Mesmo com o decreto municipal em vigor, 32 fogueiras foram apagadas nas zonas rural e urbana de Barbalha durante o período noturno. A ação foi realizada pela fiscalização do município, composta por equipes da Vigilância Sanitária, do Demutran e da Polícia Militar.

“Uma falta de respeito e consideração pelas pessoas que têm problemas respiratórios, inclusive aquelas que estão em tratamento pela Covid-19”, afirmou o coordenador da Vigilância Sanitária de Barbalha, Henrique Albuquerque.

Nota de Falecimento: FABINHO AGULHA

 


FALECEU FABINHO AGULHA, funcionário da SUCAM irmão de Julinho do Bar.

Que Deus ilumine sua nova caminhada.

CONTA DE LUZ MAIS CARA: ANEEL REAJUSTA EM 52% BANDEIRA VERMELHA 2




A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) decidiu nesta terça-feira (29) aumentar em 52% o valor da bandeira vermelha patamar 2, taxa extra cobrada em junho na conta de luz. A partir de julho, a taxa passa de R$ 6,243 por 100 kWh consumidos para R$ 9,49 por 100 kWh.

Em junho, a bandeira tarifária já estava no nível 2, o mais caro. Mas a Aneel decidiu elevar em 52% o valor do patamar mais custoso.

As bandeiras tarifárias são cobradas na conta de luz dependendo das condições de geração de energia no país. Quando as condições são favoráveis, não há cobrança (bandeira verde). Quando há problemas, são cobradas as bandeiras amarela, vermelha ou vermelha patamar 2, a mais alta.

O novo valor será cobrado nas contas de energia do mês de julho, devido à crise hídrica no Brasil. Neste mês, as principais bacias registraram as condições mais críticas do histórico do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Mais empresas cancelam patrocínios a Sikêra Jr: Hapvida, TIM, MRV, Magazine Luiza, Kicaldo e Novo Mundo


 


Desde segunda-feira, 28, o movimento “Sleeping Gigants Brasil” realiza uma série de mobilizações nas redes sociais questionando empresas que apoiam o programa Alerta Amazonas, da Rede/TV, apresentado por Sikêra Jr, e se elas compactuam com o discurso de ódio pregado por ele.

Assim, o custo da série de ataques de ódio promovida pelo apresentador Sikêra Jr começa a aparecer nas contas da Rede/TV, que já perdeu pelo menos seis parceiros comerciais. Mobilização teve início após o mais recente caso de homofobia por parte do apresentador que na última sexta-feira, 25, que se referiu a gays e lésbicas como “raça desgraçada” ao comentar sobre a campanha sobre diversidade feita pela rede de fast-food Burgur King.

Forte aliado do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), Sikêra Jr compartilha de discurso reacionário diante de pautas sociais e de temas como igualdade de gênero e orientação sexual. Durante apresentação de seu programa, Sikêra já chegou a mencionar que não saberia o que fazer caso tivesse um filho membro da comunidade LGBTQIA+, pois não poderia matá-lo. “Já pensou ter um filho viado e não poder matar”, afirmou o apresentador no começo deste ano.

Com histórico de ataques, ofensas, discriminação e até mesmo ameaças, o Ministério Público Federal entrou com uma ação judicial contra o apresentador e a emissora, solicitando uma multa de R$ 10 milhões por dano morais coletivos. A entidade pontua que as ações de ambos foram discriminatórias e preconceituosas e geraram danos para toda comunidade LGBTQIA+.

Retiraram patrocínios e pontuaram não concordar com os ataques feitos por Sikêra e a omissão da Rede/TV diante dos fatos recorrentes: Hapvida, TIM, MRV, Magazine Luiza, Kicaldo Alimentos e Novo Mundo. As marcas declararam que não patrocinam mais o programa apresentado por Sikêra e nem estabelecem qualquer relação comercial com a Rede/TV.

Em reposta às cobranças nas redes sociais, a Magazine Luiza afirma ser “contra qualquer forma de LGBTfobia” e que nunca será conivente com tal prática. “Não patrocinamos o programa, mas havia anúncios sendo exibidos de forma automática pelo Youtube no canal (da Rede/TV). Eles já foram bloqueados e não serão mais exibidos”, complementa o posicionamento.

construtora MRV frisou de forma mais incisiva que diante da recorrência de discriminação promovida por Sikêra Jr, o programa Alerta Amazônia deixou de fazer parte dos planos de mídia da empresa. “A MRV acredita na diversidade e não compactua com qualquer forma de preconceito”.

Em resposta a uma seguidora nas redes sociais que pressionava a Novo Mundo com a hashtag “#desmonetizasiqueira“, cobrando o fim dos patrícios ao apresentador, a empresa reagiu: “A família Novo Mundo acredita que onde tem amor tem família! Por isso não compactuamos com nenhuma forma ou expressão de preconceito”. A empresa finaliza anunciando que também rompeu os contratos de patrocínio com o Alerta Amazonas e o Alerta Nacional.

A rede de saúde Hapvida também se posicionou após cobranças nas redes sociais: “Não apoiamos forma alguma de preconceito, seja social, de credo, raça, gênero ou orientação sexual. No momento, suspendemos o patrocínio do Alerta Amazonas. Estamos sempre trabalhando por uma sociedade mais saudável”.

Por meio de nota, a TIM destaca que não “está ligada a movimentos, nem compactua com disseminação de notícias falsas e discursos de ódio” e que desde que tomou conhecimento do mais recente ataque discriminatório, ainda na sexta-feira, 25, suspendeu a exibição de anúncios no canal do Youtube da Rede/TV e nas transmissões do programa de Sikêra Jr.

Kicaldo Alimentos se manifestou também, por meio do Instagram, informando que não faz mais parte do programa Alerta Amazonas.

Estudo aponta benefícios em uma 3ª dose da vacina da AstraZeneca ao produzir forte resposta imune


Foto Reuters
Uma terceira dose da vacina contra covid-19, produzida pela AstraZeneca com a Universidade de Oxford, produz forte resposta imune, disseram pesquisadores nesta segunda-feira (28), acrescentando que ainda não há evidências de que essa dose de reforço é necessária, especialmente devido à falta de vacinas em alguns países.

O estudo, da Universidade de Oxford, mostrou que uma terceira dose da vacina aumenta as respostas imunes de anticorpos e de células T. Ao mesmo tempo, a aplicação da segunda dose pode ser adiada para até 45 semanas após a aplicação da primeira e, ainda assim, levar a um aprimoramento da resposta imune.

O governo do Reino Unido diz que analisa planos para uma campanha de aplicação de doses de reforço no outono do Hemisfério Norte, com três quintos dos adultos já com as duas doses de vacinas contra covid-19 aplicadas.

Andrew Pollard, diretor do Grupo de Vacinas de Oxford, afirmou que as evidências de que a vacina protege contra as variantes existentes por um período sustentável significam que uma dose de reforço pode não ser necessária.

“Temos de estar numa posição em que podemos aplicar a dose de reforço caso isso se mostre necessário. Não temos, no entanto, nenhuma exigência de que será”, disse ele a jornalistas.

“Neste momento, com uma alta taxa de proteção na população do Reino Unido e nenhuma evidência de que isso foi perdido, aplicar terceira dose no Reino Unido, enquanto outros países têm zero dose, não é aceitável.”

Estudos anteriores mostraram que a vacina, criada pela Universidade de Oxford e licenciada pela AstraZeneca, tem eficácia maior quando o intervalo de aplicação entre as doses é ampliado para 12 semanas, em vez de quatro.

A pesquisa anunciada hoje foi divulgada sem a revisão de outros cientistas e analisou 30 participantes que receberam uma segunda dose tardia e 90 que receberam uma terceira dose. Todos os participantes tinham menos de 55 anos.

O estudo ajuda a amenizar preocupações de que vacinas contra covid-19 baseadas em vetores virais, como as da AstraZeneca e da Johnson & Johnson, possam perder sua potência se aplicações anuais forem necessárias, dado o risco de que o corpo produza resposta imune contra os vetores que carregam as informações genéticas da vacina.

“Tem havido algumas preocupações de que não poderíamos usa essa vacina num regime de doses de reforço, e certamente não é isso que os dados estão sugerindo”, disse a autora do estudo Tereza Lambe, do Instituto Jenner, de Oxford, à Reuters.

Com informações da Agência Brasil.

Bandeira vermelha 2 da conta de energia vai subir 52% a partir de julho, anuncia Aneel

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na manhã desta terça (29), um reajuste de 52% na bandeira tarifária vermelha patamar 2. Com a mudança nesta bandeira, a tarifa, que antes custava R$ 6,24, passa a R$ 9,49 por cada 100 quilowatt-hora consumidos.

O novo valor para a bandeira vermelha patamar 2 entra em vigor no mês de julho e a ideia é que siga valendo até novembro.

O aumento ocorre após o Brasil sofrer com a maior crise hídrica dos últimos 91 anos, o que tem afetado os níveis dos reservatórios das hidrelétricas.

Desde o mês de maio deste ano, a Aneel acionou a bandeira vermelha, que chegou ao patamar mais caro (2) em junho. Entenda como as bandeiras encarecem a conta de energia e por qual motivo foram criadas:

O que são as bandeiras tarifárias

Atualmente, o Sistema de Bandeiras Tarifárias é composto por três tipos: verde, amarela e vermelha, que é dividida em dois patamares. Cada uma é acionada conforme as condições da geração de energia e acrescenta uma taxa a mais na conta de energia dos consumidores.

Bandeira verde: indica que as condições de geração de energia estão favoráveis, portanto, a tarifa não sofre nenhum acréscimo;

Bandeira amarela: inicia o alerta para geração em condições menos favoráveis. Com isso, é cobrado um acréscimo de R$ 0,01343 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;

Bandeira vermelha - Patamar 1: sinaliza as condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04169 para cada quilowatt-hora kWh consumido.


Bandeira vermelha - Patamar 2: patamar de tarifa mais caro. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,06243 para cada quilowatt-hora kWh consumido (ou R$ 6,24 por 100 KWh). Agora, este valor será de R$ 9,49.


elberfeitosa.blogspot.com/

Ceará soma 881 mil casos de coronavirus e 22.454 óbitos pela doença


O Ceará registra 881.193 casos confirmados de Covid-19 e 22.454 mortes pela doença. Os dados são do IntegraSUS, plataforma da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), atualizada às 10h52 dessa terça-feira, 29. Em relação à última atualização de domingo, 27, foram inseridos 775‬ novos casos e 12 novos óbitos.

Ainda de acordo com a plataforma, nenhum dos óbitos inseridos ocorreu nas 24 horas antes da atualização. Devido ao atraso que ocorre para que mortes mais recentes entrem no sistema, porém, vítimas da Covid-19 que faleceram no mesmo período podem ser registradas posteriormente.

Atualmente, há 618.554 pessoas recuperadas da doença e 79.312 com suspeita de infecção aguardando resultado de exames já realizados. A taxa de letalidade — proporção de mortes entre os casos confirmados — é de 2,5%. Já foram realizados 2.362.449 exames para detecção do coronavírus no Estado até o momento.

Com informações do O Povo.

Vacina Coronavac é segura e estimula anticorpos em crianças e adolescentes

Foto Agência Brasil
A vacina Coronavac é segura e estimula a produção de anticorpos em crianças e adolescentes com idade entre 3 e 17 anos, mostra estudo científico publicado pela revista The Lancet, do Reino Unido. Foram feitos ensaios clínicos entre outubro e dezembro do ano passado na província chinesa de Hebei e envolveram 552 participantes. 

A produção de anticorpos contra o antígeno do coronavírus foi maior que 96% após 28 dias da aplicação das duas doses. No Brasil, o imunizante da biofarmacêutica Sinovac é produzido em parceria com o Instituto Butantan.

Segundo o instituto, os dados das fases 1 e 2 do estudo foram encaminhados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A definição sobre o uso do imunizante nesta faixa etária cabe ao órgão e ao Ministério da Saúde.

O estudo mostrou reações adversas de grau 1 e 2, entre leve e moderada. Apenas 1% dos voluntários apresentou reação adversa de grau 3. A maioria das reações ocorreu sete dias após a aplicação e a recuperação dos pacientes se deu em até 48 horas. Dor no local da vacina e febre foram as reações mais comuns, com 13% e 5%, respectivamente.

“Os dados, portanto, indicam um ótimo perfil de segurança e bons títulos de anticorpos neutralizantes induzidos pelo imunizante, o que apoia um esquema vacinal de duas doses para estudos adicionais no grupo de crianças e adolescentes”, diz o Butantan.

A Coronavac é um dos imunizantes usados no Plano Nacional de Imunizações (PNI). Desde janeiro, o instituto entregou mais de 52,2 milhões de doses ao Ministério da Saúde.

The Lancet é uma revista científica sobre medicina e com revisão por pares que é publicada semanalmente pela Elsevier, no Reino Unido, pelo Lancet Publishing Group.

Com informações da Agência Brasil.

Rosa Weber será relatora da notícia-crime contra Jair Bolsonaro sobre a compra da Covaxin



A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi escolhida como relatora da notícia-crime feita por senadores para investigar se o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cometeu crime de prevaricação no caso das irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin. O sorteio foi feito de forma eletrônica pelo sistema da Corte. 

O pedido de abertura de inquérito foi feito na segunda-feira (28) pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Fabiano Contarato (Rede-ES) e Jorge Kajuru (Podemos-GO). 

De acordo com os parlamentares, no depoimento que prestou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, na semana passada, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda afirmou ter sofrido pressão incomum de seus superiores para finalizar a tramitação da compra do imunizante, além de ter conhecimento de supostas irregularidades no processo. 

Ao comentar o fato com o irmão, o deputado Luís Miranda (DEM-DF), o parlamentar teria procurado o presidente Jair Bolsonaro para relatar o caso.

Média de vacinados por dia com 1ª dose é 3 vezes maior no Ceará após abertura para público geral


Há 162 dias o Ceará realiza a campanha de vacinação contra a Covid. Até o dia 27 de junho, 3 milhões de pessoas receberam a primeira dose. O processo que depende das entregas feitas pelo Governo Federal, tem acelerado nos últimos períodos, pois no Estado, desde que houve a abertura para a imunização do público geral, no início deste mês, a média de vacinados é 3 vezes maior que quando as aplicações ocorriam somente nos grupos prioritários. 

Nos primeiros 140 dias, entre janeiro e o início deste mês, quando a aplicação estava concentrada nos diversos públicos prioritários, o Ceará aplicou 1,8 milhão de primeiras doses. Já desde o dia 6 de junho, quando de forma geral, as cidades abriram a vacinação do público geral, 1,14 milhão de pessoas foram vacinadas.

Irmão do apóstolo Valdemiro Santiago morre de Covid-19

 


O bispo Vanderley Santiago, de 53 anos, morreu após complicações da Covid-19, na segunda-feira (28), em São Carlos (SP). Ele era irmão do apóstolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus. As informações são do G1. 

De acordo com a prefeitura da cidade, Vanderley estava na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Santa Felícia, onde sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu. 

Ainda conforme a prefeitura, ele estava positivo para a Covid-19 e já havia tomado a primeira dose da vacina contra a Covid em 16 de junho. Ainda não há informações sobre o enterro.

Bolsonaro mantém PP na chefia de área que compra vacinas no Ministério da Saúde


O Departamento de Logística (DLOG) do Ministério da Saúde, onde surgiram as suspeitas de corrupção envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin, é “loteado” por nomes ligados ao Progressistas (PP) desde quando o atual líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PR), comandava a pasta, entre 2016 e 2018. O presidente Jair Bolsonaro, que na campanha eleitoral prometeu não aceitar indicações políticas em áreas técnicas, manteve a estrutura nas mãos da sigla do Centrão, com quem se aliou em troca de apoio no Congresso. 

O atual diretor, Roberto Ferreira Dias, ligado a Barros, está no posto desde 2019 e já resistiu a três mudanças de ministros. Em comum com os antecessores está o fato de responder a processos por suspeitas de desvio de verba pública. 

O departamento é uma área sensível dentro do Ministério da Saúde, pois é responsável por executar contratos bilionários. De 2019 a junho deste ano, autorizou pagamentos que somam R$ 24,8 bilhões, segundo o Portal da Transparência. Entre as atribuições do DLOG está coordenar as compras de bens e insumos estratégicos, como as vacinas contra covid-19. 

Ainda na campanha eleitoral, Bolsonaro disse que não negociaria cargos com partidos políticos para manter a governabilidade no Congresso e definiu a prática como crime de responsabilidade. “Qualquer presidente que distribua ministérios, estatais ou diretorias de banco para conseguir apoio dentro do Parlamento está infringindo o artigo 85 inciso 2 da Constituição”, afirmou o então candidato à Presidência, em 27 de outubro de 2018. “O que fiz durante a campanha dizendo que não aceitaria o ‘toma lá dá cá’, fiz baseado na Constituição”, afirmou à época. 

Dias assumiu o cargo logo no início do governo Bolsonaro. A indicação partiu do ex-deputado Abelardo Lupion (DEM-PR), mas foi referendada por Barros. O diretor teve cargo de confiança na gestão de Cida Borghetti, mulher do atual líder do governo na Câmara.

Após suspeitas de corrupção, governo Bolsonaro decide suspender contrato da Covaxin



O Ministério da Saúde decidiu suspender temporariamente o contrato para comprar 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin, fabricada pelo laboratório indiano Bharat Biotech. A decisão ocorre um dia após o presidente Jair Bolsonaro ser alvo de uma notícia-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) acusado de prevaricação. Senadores apontam que o presidente ignorou alertas, feitas ainda em março, de que haveria corrupção no processo de contratação do imunizante, que foi intermediado pela Precisa Medicamentos. Esta foi a primeira reação prática do governo após as suspeitas de irregularidades, que o Palácio do Planalto tem negado existir. 

O acordo do Ministério da Saúde com a Precisa foi assinado em 25 de fevereiro e prevê pagar R$ 1,6 bilhão. O valor por dose (US$ 15) é o mais caro dos seis imunizantes que o País comprou até agora. A decisão de suspender o contrato ocorreu após recomendação da Controladoria-Geral da União (CGU), que vai fazer um pente-fino no processo de contratação da vacina. 

"Por orientação da CGU, por uma questão de conveniência e oportunidade, decidimos suspender o contrato para que análises mais aprofundadas sejam feitas. Por outro lado, o Ministério da Saúde vai fazer uma apuração administrativa para verificar todos os aspectos da temática que foram suscitadas a partir do final da semana passada", afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista no Palácio do Planalto. A informação de que o contrato seria suspenso havia sido antecipado pela CNN Brasil.

RedeTV! perde patrocínios após falas homofóbicas de Sikêra Jr.

 

A Rede TV! acabou perdendo patrocinadores após um vídeo de Sikêra Jr. viralizar nas redes sociais. No registro, o apresentador do “Alerta Nacional” chama os homossexuais de “raça desgraçada”. De acordo com o Notícias da TV, a emissora já viu baixas em seu time de parceiros.

A construtora MRV, que pertence a Rubens Menin, dono da CNN Brasil, fazia anúncios de seus empreendimentos com frequência no jornal policial comandado por Sikêra Jr. e, nesta segunda-feira (28), comunicou que não investirá mais no programa.

“A MRV acredita na diversidade e não compactua com qualquer forma de preconceito. O programa Alerta Amazônia/Nacional já não faz mais parte dos nossos planos de mídia”, disse a empresa em nota.

A Tim, empresa de telefonia móvel, encerrou na semana passada o acordo comercial com a RedeTV! e a TV A Crítica, deixando de anunciar seus serviços no telejornal.

“Desde a semana passada, realizamos a suspensão da veiculação, que é automática pela plataforma de anúncio, nesse canal. Reforçamos que a Tim não está ligada a movimentos, nem compactua com disseminação de notícias falsas e discursos de ódio”, disse a empresa.

Quem também retirou os investimentos em ações de merchandising foi a HapVida, empresa de plano de saúde que atua no Norte e Nordeste do país.

“Não apoiamos forma alguma de preconceito, seja social, de credo, raça, gênero ou orientação sexual. No momento, suspendemos o patrocínio do Alerta Amazonas. Estamos sempre trabalhando por uma sociedade mais saudável”, informou a empresa.

Fonte: IstoÉ