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terça-feira, 30 de outubro de 2018

Maratona na TV: Bolsonaro elogia Record, descarta TV Brasil e ataca a Folha

No primeiro dia após a eleição, o presidente eleito Jair Bolsonaro se submeteu a uma maratona de entrevistas. Num intervalo de menos duas horas, apareceu nas cinco principais emissoras de TV aberta do país. No total, falou por cerca de 90 minutos em conversas ao vivo com a Record (33 minutos), SBT (8) e Globo (12), e gravadas com Band (28) e RedeTV! (7).

A Record não foi apenas a que teve direito a mais tempo. Teve o privilégio de ser a primeira a falar com Bolsonaro e foi a única a receber elogios do presidente eleito. "Parabéns pela votação e obrigado por me receber mais uma vez. Boa noite, presidente", disse o repórter Eduardo Ribeiro. "Boa noite. Eu que agradeço o jornalismo isento da Record", respondeu.

Foi na entrevista com a Record que Bolsonaro falou abertamente da intenção de "privatizar ou extinguir" a TV Brasil, "uma TV que tem traço de audiência". Falou também do custo anual de cerca de R$ 1 bilhão do canal público, que pertence à EBC (Empresa Brasil de Comunicação), criado em 2007. Durante a campanha eleitoral, Geraldo Alckmin (PSDB) havia mencionado intenção semelhante, falando em eliminar a "TV do Lula".

Uol

Desemprego cai para 11,9%, mas ainda atinge 12,5 milhões de brasileiros

A taxa de desemprego caiu para 11,9% no trimestre móvel de julho a setembro — queda de 0,6% na comparação com os três meses anteriores, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (30). Embora essa seja a sexta queda consecutiva do indicador, o desemprego ainda atinge 12,5 milhões de brasileiros.

No mesmo trimestre de 2017, a taxa era de 12,4%, ou seja, houve uma queda de 0,5%. Naquela época, 13 milhões de pessoas estavam sem trabalho.

Quando é somada ao desemprego a força de trabalho subutilizada (ou seja, pessoas que gostariam de trabalhar mais de 40 horas por semanae aquelas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram emprego ou procuraram, mas não estavam disponíveis para trabalhar no momento da pesquisa), a taxa chega a 24,2% da população brasileira, o que representa 27,3 milhões de pessoas.

O indicador de subutilização da força de trabalho, no entanto, também caiu 0,4% no trimestre de julho a setembro na comparação com o período anterior.

Segundo a Pnad Contínua, cerca de 11,5 milhões de pessoas trabalham sem carteira de trabalho assinada, o que

O número de empregados com carteira de trabalho assinada ficou estável frente ao trimestre anterior e também no confronto com o mesmo trimestre de 2017 (33 milhões).

Já o percentual de empregados sem carteira de trabalho assinada subiu 4,7% ante o trimestre anterior, representando 11,5 milhões de brasileiros (522 mil pessoas a mais).

A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,5 milhões de pessoas) cresceu 1,9% em relação ao trimestre anterior (mais 432 mil pessoas) e aumentou 2,6% (mais 586 mil pessoas) em relação ao mesmo período de 2017.

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