Após criticar o Partido dos Trabalhadores (PT), o senador eleito Cid Gomes (PDT) voltou a falar sobre o apoio ao presidenciável Fernando Haddad (PT), a quem classificou como"infinitamente melhor que o Bolsonaro".Apesar disto, o ex-governador do Cearávoltou a pedir que o PT faça uma auto-crítica.
"Eu não quero me vingar de ninguém. Para o Brasil, o menos ruim é o Haddad. Por isso penso que seria melhor que ele ganhasse", escreveu. Cid ponderou que o maior empecilho do partido é que "a maioria do povo brasileiro quer virar duas páginas do nosso passado recente", em alusão à polarização entre PT e PSDB.
"Creio que a única forma de ajudar a evitar que essa ânsia popular de negação coloque o País numa aventura obscurantista seria uma profunda autocrítica da companheirada seguida de um encarecido e sincero pedido de desculpas; Na sequência, uma palavra firme do Haddad de que governará suprapartidariamente", completou.
O governador Camilo Santana negou, em entrevista a um jornal local, que a fala de Cid Gomes tenha criado uma crise entre o PDT e o PT, que estão juntos no segundo turno.
Em entrevista à Jovem Pan, o candidato Fernando Haddad comentou o episódio. "Eu sei que não é comigo o problema", disse o presidenciável, que lembrou ser amigo da família Ferreira Gomes. "Entendo essas arestas que têm que ser aparadas, mas meu respeito por eles continua o mesmo. Meu desejo de que eles participem da campanha continua o mesmo. Vamos seguir a vida", disse o petista.
Fonte: Cnews
Longe de debates, Bolsonaro exalta Paulo Guedes no SBT
O candidato Jair Bolsonaro (PSL) concedeu entrevista exclusiva na noite desta terça-feira ao SBT. O presidenciável adotou um tom muito mais moderado do que o que marcou sua trajetória política e pregou pacificação.
Bolsonaro não se aprofundou em temas econômicos e, novamente, deixou claro que o economista Paulo Guedes irá se dedicar ao tema em seu governo. No entanto, ele pregou que não pretende aumentar impostos e que todos —inclusive os mais ricos— estão “sufocados”.
Ele também elogiou alguns de seus principais conselheiros como o astronauta Marcos Pontes. Ele também desmentiu que seu vice defendeu o fim do décimo terceiro. “Ele só criticou a estrutura remuneratória nossa era uma jabuticaba. Uma força de expressão. O que houve foi um excesso de da imprensa”, diz.
Ele também foi questionado pelo excesso de militares trabalhando em seu plano de governo. “Temos civis sim. O que acontece é que alguns estão esperando o resultado das eleições para não sofrer retaliações. A sociedade irá se surpreender positivamente”, declarou o candidato.
Sobre suas propostas para amenizar os altos índices de desemprego, Bolsonaro novamente disse que pretende ouvir o economista Paulo Guedes para tomar medidas que ajudem a aumentar a oferta de emprego. Atualmente, mais de 13 milhões de brasileiros sofrem com a falta de ocupação. O candidato ainda disse que “o brasileiro está sufocado” e que pobres e ricos estão na mesma situação.
Questionado sobre violência, Bolsonaro pregou a valorização dos policiais, mas não apresentou nenhum plano concreto além do “excludente de ilicitude” que livra agentes de segurança pública de processos por mortes cometidas durante o trabalho. Ele também revelou que indicaria alguém como juiz Sérgio Moro para o STF.
Ele também garantiu que irá fazer um governo marcado por privatizações. “Vamos partir para privatizações. Queremos diminuir o estado, mas vamos manter estatais em setores que consideramos estratégicos”, explicou.
Carlos Nascimento também falou sobre as impressões que o mundo tem tido sobre o candidato. Citou, inclusive, que ele é apontado um candidato de extrema direita que flerta com o fascismo. “Isso precisa ser desmistificado. Não sou nada disso. Esses rótulos que me colocaram durante a minha trajetória não correspondem a realidade”, argumentou.
Alegando limitações físicas, Jair Bolsonaro não confirmou presença em nenhum debate até o momento. Apesar disso, o candidato do PSL tem cumprido agenda de campanha, participando de encontros e concedendo entrevistas.
Nesta terça-feira, o SBT foi notificado pela justiça sobre o pedido da coligação “O Brasil Feliz de Novo” de Fernando Haddad (PT) para que entreviste o candidato petista caso seu adversário não compareça ao debate da emissora marcado para esta quarta-feira (17). Os advogados da candidatura petista argumentaram que Bolsonaro só aceita falar sozinho e prefere se esconder nas redes sociais a debater frente a frente com Haddad.
Nesta quarta-feira, Bolsonaro e Haddad trocaram farpas nas redes sociais. O petista citou o apoio da organização racista Ku Klux Klan a Bolsonaro e irritou o adversário que o chamou de poste. Bolsonaro também disse não aceitar o apoio da organização racista cujo líder David Duke afirmou que o vê “como um igual”.
Fonte: Yahoo Notícias
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