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sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Nunes Marques levará ao Plenário do STF pedido para desbloquear X

 Ministro pediu pareceres da PGR e da AGU sobre decisão de Alexandre de Moraes.


O ministro Kássio Nunes Marques decidiu submeter à votação do Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) ações do Partido Novo e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contra decisões do ministro Alexandre de Moraes que bloquearam a rede social X, os bens e contas da Starlink e ameaçaram com multa quem acessar a plataforma através da tecnologia VPN.

A iniciativa de Nunes Marques de não decidir monocraticamente sobre o caso ainda inclui um pedido por pareceres da Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da União (PGR) sobre as decisões que confrontam Moraes e o empresário bilionário americano Elon Musk, controlador do X e da Starlink.

A decisão de suspender o X foi tomada na última sexta (30), por Moraes, e referendada pela Primeira Turma do STF, composta por cinco ministros, na segunda (2). Mas Nunes decidiu levar o caso ao Plenário, em que 11 ministros avaliarão a questão que o ministro classifica como “sensível e dotada de especial repercussão para a ordem pública e social.

Nunes Marques destacou, em sua decisão, que cumpre aos tribunais constitucionais, como o STF, zelar pela harmonia das relações jurídico-institucionais e intangibilidade do pacto social, com o propósito de resguardar o compromisso com o Estado Democrático e Direito e com a autoridade da Constituição Federal.

O ministro nomeado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) destacou que o pronunciamento do Plenário do STF é necessário em questões de dissenso social, como a que envolve o caso do X e as ações do Novo e da OAB, que questionam a decisão da Primeira Turma do STF, que tem como presidente o próprio Moraes. Por isso, enfatizou sua iniciativa de ter uma cautela maior, ao justificar a necessidade de analisar manifestações das autoridades e do Ministério Público Federal.

(Diário do Poder)

Justiça de Pernambuco mantém prisão de Deolane Bezerra e sua mãe, Solange Bezerra, após audiência de custódia


O Tribunal de Justiça de Pernambuco decidiu manter a prisão preventiva da influenciadora Deolane Bezerra e de sua mãe, Solange Bezerra, após audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (5/9). Ambas estão presas desde quarta-feira (4/9), em decorrência da Operação Integration, que investiga uma organização criminosa envolvida em lavagem de dinheiro e jogos ilegais.

A audiência ocorreu por videoconferência, com Deolane e Solange sendo ouvidas da Colônia Penal Feminina Bom Pastor, onde estão detidas. O juiz, que estava na central de audiências do fórum, decidiu pela continuidade da prisão preventiva, sem previsão de soltura.

A operação, que começou em abril de 2023, expediu 18 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em várias cidades, incluindo Recife, Barueri (SP) e Curitiba (PR). Foram sequestrados bens de luxo e bloqueados ativos financeiros no valor de R$ 2,1 bilhões. Deolane foi presa no bairro de Boa Viagem, em Recife, onde passava uma temporada com a família.

(Hora Brasília)

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