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quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Conta de luz do cearense fica 15% mais cara com bandeira vermelha 2

 


Foto Thiago Gadelha
A bandeira vermelha faixa 2 deve aumentar em 15% a conta de luz dos cearenses. O cálculo foi feito pelo diretor de Regulação do Sindienergia-CE, Bernardo Santana. Os novos valores estão valendo desde o dia 1º de setembro e já devem ser sentidos na próxima conta de energia elétrica.

Essa bandeira, considerada a mais alta do sistema elétrico brasileiro, acrescenta R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh). No Ceará, antes do seu acionamento, o 100 kWh custava R$ 96. No valor bruto, o aumento representa cerca de 9%, segundo Santana. Porém, ele reforça que esse valor é sem a incidência de impostos.

“Então, de fato, (além do acréscimo do valor) ainda vai ter 22% de ICMS e quase 10% de PIS e Cofins. Ou seja, são mais 30 e tantos por cento em cima dos 7,8 reais a cada 100 kW. Assim, o que era R$ 96 na conta do Cearense, vai passar para quase R$ 110”, explica.

O diretor de regulação lembra que a bandeira tarifária é um mecanismo criado pelo governo federal para representar e conscientizar o consumidor de aumentos abruptos na energia. “Além de representar um custo elevado na compra dessa energia que geralmente é energia térmica, que é cara e suja, infelizmente”.

Ele aponta como motivos para essa decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a situação hídrica brasileira desfavorável, com reservatórios baixando rapidamente e não recebendo reposição com as chuvas.

Com informações do Diário do Nordeste.

Onze cearenses são resgatados de trabalho análogo à escravidão em Goiás

Foto Divulgação/MTE

Onze cearenses do município de Novo Oriente foram resgatados em situação de trabalho análogo à escravidão em um canteiro de obras em Serranópolis, no Interior de Goiás. A ação ocorreu entre os dias 28 e 31 de agosto por fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O MTE detalhou ao Diário do Nordeste que o tempo de permanência dos cearenses variou. Havia casos de pessoas há uma semana e até há sete meses no local. A faixa etária deles varia de 20 a 54 anos.

Ao todo, a Pasta localizou 21 trabalhadores. Os demais eram dos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí, Pará, Tocantins, e Paraíba.

Conforme o MTE, o grupo estava alojado em "quatro barracos precários nas proximidades do canteiro de obras". Eles estavam construindo unidades habitacionais representando uma empresa terceirizada de construção civil, mas não estavam registrados formalmente como empregados.

Com informações do Diário do Nordeste.

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