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segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Jovem cearense com tumor raro que levou à mudança de cor da pele teve que abandonar estudos por causa da doença

 


Foto Arquivo pessoal
A jovem cearense Sabrina Gomes, 24 anos, que sofreu uma brusca mudança na cor da pele por conta de tumor raro, precisou abandonar os estudos após receber o diagnóstico para passar pelo tratamento.

Sabrina foi diagnosticada com um timoma, um tumor raro no tórax, que levou ao desenvolvimento da Síndrome de Cushing. Juntos, os dois problemas provocaram a alteração da cor da pele, além de diversos outros problemas como hipertensão, dificuldades respiratórias, insuficiência renal e distúrbios metabólicos.

Quando recebeu o primeiro diagnóstico do timoma, em 2015, Sabrina estava cursando o 9º ano do ensino fundamental. Conforme a família da jovem contou ao g1, por volta do meio do ano ela já precisou abandonar a escola por conta do tumor. Desde então, ela não conseguiu voltar a estudar.

De lá para cá, já são quase dez anos de tratamento. Neste período, Sabrina contabiliza três quimioterapias, radioterapia e cinco cirurgias - a última foi realizada no sábado (2) para desobstruir a traqueia, que estava sendo comprimida pelo tumor, impedindo a jovem de comer e dificultando a respira2ção. Atualmente, o tumor localizado no tórax está com 17 centímetros.

Agora, a equipe médica e a família de Sabrina tentam conseguir o lutécio radiotivo, uma medicação que pode estabilizar e até eliminar o tumor. A família espera há meses receber da Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa) o medicamento, que tem alto custo: em média R$ 32 mil, e ela precisa de quatro doses. (Veja resposta da secretaria mais abaixo)

A esperança da família é que, além de curar a doença, o tratamento permita a Sabrina retomar alguns de seus sonhos. A jovem quer voltar a estudar e cursar Medicina. Além disso, também quer viajar de avião e ir a shows de cantores como Bruno Mars.

"A Sabrina é um exemplo de superação, de resiliência. Resiliência resume a Sabrina, porque ela é uma pessoa muito, extremamente positiva", descreveu Vanessa Ívina, prima da jovem.

Jovem tem tumor raro

O tumor no tórax de Sabrina produz um hormônio chamado ACTH. Este hormônio já é naturalmente produzido pelo corpo humano para regular diversas funções do organismo. Mas, por conta do tumor, o organismo de Sabrina o produz em excesso.

Essa alta quantidade de ACTH fez com que as as chamadas glândulas adrenais produzissem, também em excesso, o cortisol. O cortisol é responsável, entre outras coisas, por regular os níveis de açúcar no sangue e fortalecer o sistema imunológico.

O excesso de cortisol, porém, causa problemas como hipertensão arterial, acúmulo de gordura, fadiga, dificuldade de cicatrização, entre outros sintomas.

Foi este cenário do tumor produzindo ACTH, que levou à hiperprodução de cortisol, que fez a jovem desenvolver a Síndrome de Cushing.

"Não é todo tumor que produz hormônio. O mais comum é não produzir, por isso que são entidades raras", explica a médica endocrinologista Ana Rosa Quidute, do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), que acompanha o caso de Sabrina.

Ela contou que, quando Sabrina começou a ser atendida no HUWC, o mais urgente foi estabilizar os níveis hormonais do organismo dela, que tinha desenvolvido a Síndrome de Cushing.

"Então, apesar dessa paciente ter um tumor, a gente tem que tratar rapidamente esse excesso hormonal, porque se você não trata o excesso hormonal, ele [paciente] morre primeiro do excesso hormonal que até do próprio tumor", explicou.

Com informações do G1 Ceará.

Agente de saúde é assassinada a facadas pelo ex no interior do Ceará

Foto Arquivo pessoal 
Uma mulher que trabalhava como agente de saúde foi morta a facadas pelo ex-companheiro em frente à casa onde morava na localidade de Sítio Torres, zona rural de Ubajara, no interior do Ceará, na noite deste último domingo (3).

Segundo testemunhas, Erinalda Silva dos Santos, de 37 anos, estava retornando da casa da mãe quando foi atacada pelo homem no momento que se aproximava da residência. A vítima morreu no local. Ela deixou duas filhas, de 13 e 17 anos.

O suspeito fugiu, mas foi capturado por policiais militares. Erinalda tinha uma medida protetiva contra ex, que não aceitava o fim do relacionamento. O homem também já havia sido preso por violência doméstica contra ela.

Com informações do G1 Ceará.

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