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terça-feira, 26 de novembro de 2024

Mototaxista mata torneiro mecânico em Juazeiro, lesiona a namorada e o filho dela e pratica o suicídio

 

Um homem foi assassinado na noite desta segunda-feira no oitavo homicídio de novembro em Juazeiro e 90º do ano
Demontier Tenório(Foto: Reprodução) site miséria

Crimes aconteceram na Rua Leão XIII e Aparecida está internada no HRC juntamente com o seu filho 

Um homem foi assassinado na noite desta segunda-feira no oitavo homicídio de novembro em Juazeiro e 90º do ano. Por volta das 21 horas, no interior de um apartamento na esquina das ruas Leão XIII e José Marrocos (Salesianos) o torneiro mecânico Cícero Silva de Sousa, de 58, foi morto a tiros pelo mototaxista Maciel de Souza Figueiredo, de 54 anos. Ele ainda baleou sua namorada Maria Aparecida da Silva, de 45, e o filho dela com Cícero de apenas 16 anos de idade.

Cerca de uma hora depois o mototaxista praticou o suicídio por meio de enforcamento em sua casa na Rua Neci Carvalho Magalhães no bairro Brejo Seco. A mulher e o filho foram socorridos pelo SAMU ao Hospital Regional do Cariri, sendo que o adolescente sofreu um tiro na cabeça com perda de massa encefálica e já submetido a uma cirurgia. Cícero conviveu com Aparecida durante 23 anos e, além do rapaz de 16, tem uma garota com ela.

Ele morava na Rua Santa Cecília (Salesianos) e, no último dia 7 de setembro, ameaçou Aparecida e passou a responder por crime de violência doméstica. Na noite desta segunda-feira, ela estava em casa com o filho menor quando Cícero chegou. Os dois conversavam quando apareceu o namorado dela, Maciel, já empunhando um revólver quando atirou nas costas de Cícero. Depois, entrou em luta corporal com a própria namorada e o filho dela que tentaram segurá-lo.

Houve novos disparos em que um projétil atingiu Aparecida de raspão no pescoço e o adolescente. O torneiro mecânico morreu no local e Maciel fugiu. Policiais civis e militares estiveram no local e, logo, souberam que o acusado tinha praticado o suicídio. A polícia foi até lá, onde recolheu a arma usada no crime descarregada e a moto pertencente a Maciel, sendo entregues na 20ª Delegacia Regional de Polícia Civil.

61% das crianças em situação de pobreza no Ceará não estão matriculadas em creches

Foto Fábio Lima
Aproximadamente 61% das crianças menores de três anos em situação de pobreza no Ceará, mais de 62 mil meninas e meninos, não frequentam creches. 

A informação é do Índice de Necessidade de Creche Estados e Capitais (INC), elaborado pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV). Segundo a pesquisa, com base em dados colhidos em 2023, o principal motivo (51%) para essa ausência é a falta de vagas nas unidades de educação infantil. 

O Índice de Necessidade de Creches (INC) estabelece critérios de prioridade para vagas, como crianças de famílias em situação de pobreza; crianças que vivem em lares monoparentais (onde apenas um dos pais é responsável pelos filhos); aquelas com cuidadores economicamente ativos ou que poderiam trabalhar caso tivessem acesso à creche; e crianças com deficiência.

Conforme dados do IBGE, em 2023 o Brasil registrou 9,9 milhões de crianças de 0 a 3 anos. Destas, 45,9% pertencem a um dos grupos prioritários definidos pelo estudo para acesso à creche. Apesar disso, cerca de 430 mil crianças (9,4%) que deveriam ter prioridade de acesso não estão matriculadas devido à falta de vagas e unidades nas suas regiões.

No Ceará, 295.257 crianças de até 3 anos (45,5% da faixa etária no Estado) fazem parte dos grupos prioritários para acesso à creche. Contudo, 57,6% dessas crianças ainda não frequentam creches, e, desse total, 7,2% estão fora por falta de vagas.

De acordo com Karina Fasson, gerente de Políticas Públicas da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV), o principal motivo para a ausência dessas crianças nas creches está relacionado à escolha das famílias.

“O que é bastante compreensível, especialmente quando pensamos em crianças muito pequenas. No entanto, nos preocupa que a creche ainda não seja amplamente reconhecida como essencial tanto para o cuidado das crianças e a inserção das mães no mercado de trabalho, quanto como uma etapa crucial da educação infantil”, comenta a especialista.

Com informações do O Povo.

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