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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

URGENTE: Moraes retira sigilo do inquérito sobre suposto golpe

 


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes enviou, nesta segunda-feira (25/11), à Procuradoria-Geral da República (PGR) o relatório final do inquérito da Polícia Federal (PF) que apura a tentativa de golpe de Estado nas eleições de 2022. Moraes quebrou o sigilo do relatório.

É a PGR, órgão chefiado por Paulo Gonet, que vai emitir um parecer sobre a consistência das provas para a denúncia, ou não, dos investigados. A PGR também pode pedir novas diligências sobre o caso. O parecer será direcionado ao ministro Moraes.

Nas mais de 800 páginas do inquérito, que contém provas e acusações contra uma organização criminosa que teria tentado abolir de forma violenta o Estado Democrático de Direito através de um golpe de Estado em 2022, 37 pessoas foram citadas, entre elas, o ex-presidente Jair Bolsonaro e os ex-ministros Walter Braga Netto e Augusto Heleno, além de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, sigla de Bolsonaro.

Caso sejam feitas denúncias e o STF as acate, Bolsonaro e os outros 36 indiciados no inquérito se tornam réus. Na Justiça, terão direito de se defender das acusações e serão sentenciados (condenados ou absolvidos). O caso tramita sob sigilo.

Nesse processo, Bolsonaro está sujeito a uma prisão preventiva, caso identificado que o ex-presidente possa gerar prejuízos ao andamento do processo. Além disso, podem ser aplicadas sanções cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, por exemplo. Em último caso, uma condenação pode levá-lo à cadeia.


Planos para matar Lula

O relatório final das investigações narram uma trama para decretar um golpe de Estado nos meses finais de 2022, a fim de impedir que o então candidato eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumisse a Presidência da República e para manter Bolsonaro no cargo.

A PF encontrou indícios ainda que havia um plano para matar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. Provas e depoimentos colhidos no curso das investigações ainda dão conta de que Bolsonaro sabia da trama e teria “enxugado” uma minuta para a decretação de golpe de Estado.

A mais recente operação deflagrada pela PF, na última terça-feira (19/11), prendeu quatro militares e um policial federal por envolvimento no plano de assassinato das autoridades. Conforme os investigadores, por pouco o ministro Alexandre de Moraes não foi sequestrado em 15 de dezembro.

A conclusão das investigações pela PF resultou no indiciamento de 37 pessoas, enquadrados nos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Na lista estaõ o presidente Jair Bolsonaro e nomes do seu entorno, como os ex-ministros Walter Braga Neto, Anderson Torres e Augusto Heleno.

A corporação preparou um relatório robusto, que detalha a conduta de cada ator nos bastidores dos últimos dias do governo Bolsonaro para viabilizar um golpe de Estado.

Fonte: Metrópoles

HOMICÍDIO - Homem mata ex-marido da namorada e fere duas pessoas em Juazeiro do Norte

Cícero não resistiu aos ferimentos e morreu no local

Na noite da última segunda-feira (25), um homem identificado como Maciel de Souza Figueiredo, de 54 anos, matou o marido da ex-namorada, baleou a mulher e o filho dela, e em seguida tirou a própria vida, no bairro Salesianos, em Juazeiro do Norte, no interior do Ceará.
O crime aconteceu no apartamento de Maria Aparecida da Silva, de 45 anos, onde ela estava acompanhada do ex-marido, Cícero Silva de Sousa, de 58 anos, e do filho do casal, um adolescente de 16 anos. De acordo com testemunhas, Maciel chegou ao local e, em um ataque de fúria, disparou contra os três.
Cícero não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Maria Aparecida e o filho foram socorridos ao Hospital Regional do Cariri. Após atendimento, Maria recebeu alta, mas o adolescente, atingido na cabeça, segue internado. Após o ataque, Maciel fugiu para um imóvel no bairro Brejo Seco, onde foi encontrado morto. Ele cometeu suicídio antes da chegada da polícia.
Segundo familiares, Maria e Cícero foram casados por muitos anos, tiveram dois filhos juntos e se separaram. Posteriormente, Maria começou um relacionamento com Maciel. Recentemente, ela tentou terminar o namoro para reatar com Cícero, o que teria motivado o ataque de Maciel, que não aceitou o fim da relação. Cícero deixa seis filhos: dois do relacionamento com Maria e outros quatro de um casamento anterior.
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que o caso está sob investigação da Delegacia Regional de Juazeiro do Norte. Os agentes apuram as circunstâncias do crime e a motivação que levou Maciel a cometer o ataque.

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