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sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

CoronaVac tem eficácia de 78% contra o coronavirus em teste feito no Brasil

                           CoronaVac tem eficácia de 78% contra Covid-19 em teste feito no Brasil

A CoronaVac, vacina contra o novo coronavírus que é produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, tem taxa de eficácia mínima de 78%. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (7), pelo governo de São Paulo, em entrevista coletiva.

Esse percentual, segundo o governo, se refere aos estudos feitos no Brasil, que foram realizados com profissionais da área da saúde, mais expostos ao vírus.

De acordo com o governo, a vacina é de que ela garantiu proteção total contra casos graves e mortes provocadas pela doença. “Isso significa que ela tem elevado grau de eficiência e de eficácia para proteger contra a covid-19 [doença provocada pelo novo coronavírus ]”, disse hoje (7) o governador de São Paulo João Doria. “As pessoas que forem imunizadas com a vacina do Butantan terão entre 78% e 100% menos possibilidade de desenvolverem a covid-19 do que uma pessoa que não receber o imunizante”.

Segundo Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, também não houve internações hospitalares entre os voluntários que receberam a vacina. “Com relação a atendimento ambulatorial, ou seja, de sintomas que necessitam de assistência médica, entre os vacinados, 78% não precisaram procurar recurso médico. Os casos leves foram prevenidos em 78%. [Com a vacina] estamos evitando casos graves, moderados e internações hospitalares e diminuindo a necessidade de atendimento ambulatorial. Estamos reduzindo, de forma significativa, as manifestações mais leves. É uma excelente vacina para o momento. Precisamos agora que ela chegue aos braços das pessoas”, disse Covas. Isso significa, segundo ele, que vacina se mostrou 100% eficaz contra casos graves e 78% eficaz em relação a casos leves.

Os dados de eficácia foram revisados por um comitê internacional. O anúncio do governo paulista acontece após dois adiamentos: inicialmente, o governo paulista pretendia fazer esse anúncio no dia 15 de dezembro. Depois, ficou para o dia 23 de dezembro, mas uma divergência entre os números obtidos por São Paulo e outros países que participavam dos testes de eficácia fez adiar novamente a data para divulgação.

Esses dados de eficácia estão sendo apresentados hoje (7) em uma reunião com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que será o responsável pela aprovação da vacina para uso no país. A taxa mínima de eficácia recomendada pela própria Anvisa é de 50% como parâmetro de proteção.

Segundo Dimas Covas, o governo paulista ainda não vai encaminhar o pedido de registro da vacina à Anvisa, já que isso teria que ser feito em conjunto com a Sinovac. O que será feito neste momento, disse ele, será apenas o pedido de uso emergencial da vacina.

Conforme o governador, o objetivo é iniciar a vacinação em São Paulo no dia 25 de janeiro.

Os testes de eficácia

Os testes de eficácia já vêm sendo desenvolvidos no Brasil desde julho deste ano e numa etapa preliminar era necessário que um mínimo de 61 participantes voluntários do teste fosse contaminado pelo novo coronavírus. Isso porque metade dos voluntários recebe placebo e, a outra metade, a vacina. Para saber se a vacina é eficaz, espera-se que a maior parte dos infectados pelo vírus estejam entre as pessoas que receberam o placebo.

Esse número mínimo de voluntários contaminados nos testes foi atingido em novembro e permitiu o início da análise da eficácia da vacina pelo comitê internacional. Mas, como a doença voltou a crescer em todo o estado nos últimos meses, o número de voluntários infectados cresceu, atingindo o patamar considerado ideal para a finalização do estudo. O estudo de eficácia, segundo Dimas Covas, continua a ser realizado. Até este momento, 12.476 profissionais da saúde participaram dos estudos.

O governo paulista não forneceu mais detalhes sobre a vacina tais como o número dos voluntários que receberam a vacina e o número que receberam o placebo, intervalo de confiança da eficácia da vacina ou dados referentes a subgrupos, como eficácia da vacina por faixa etária.

O Plano Estadual de Imunização prevê início da campanha em 25 de janeiro, após autorização da Anvisa.

A vacina

O governo paulista, por meio do Instituto Butantan, tem uma parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac para a vacina CoronaVac. Por meio desse acordo, o estado já vem recebendo doses da vacina. O acordo também prevê transferência de tecnologia para o Butantan, o que significa que a vacina passará a ser produzida aqui no Brasil, na fábrica do Butantan.

Para uma vacina poder ser utilizada na população, ela passa por uma fase de estudos em laboratório, uma fase pré-clínica de testes em animais e três etapas clínicas de testes em voluntários humanos, que avaliam a produção de anticorpos, a sua segurança e a sua eficácia. Estudos de fases 1 e 2 da vacina, realizados na China, já haviam demonstrado que ela é segura, ou seja, que ela não provoca efeitos colaterais graves. Também estudo feito com voluntários no Brasil comprovou que a vacina é segura.

Produção

O governo de São Paulo já recebeu, da Sinovac, 10,8 milhões de doses da vacina. Pelo termo de compromisso assinado no final de setembro com a Sinovac, o Butantan vai receber um total de 46 milhões de doses da CoronaVac, sendo que 6 milhões dessas doses já chegarão prontas. A vacina é aplicada em duas doses, com intervalo de 14 dias entre elas.

Com informações da Agência Brasil.

Enterro de Genival Lacerda acontece em Campina Grande (PB)

                                Cantor forró cercado de humor, paraibano conquistou o Brasil

O cantor e compositor paraibano Genival Lacerda será enterrado no Cemitério Nossa Senhora do Carmo, em Campina Grande (PB). A despedida ao nordestino será às 18h, nesta quinta-feira (7). Aos 89 anos, ele faleceu após travar uma dura luta com a Covid-19.

O paraibano estava internado desde o dia 30 de novembro em um hospital do Recife por conta de uma pneumonia causada pelo novo coronavírus.

Durante a internação, a família do cantor pediu por meio das redes sociais que fãs, familiares e amigos doassem sangue para o tratamento de Genival. Dias antes, o quadro de saúde dele havia piorado após uma queda na pressão arterial e uma nova infecção no pulmão.

Trajetória

Genival Lacerda foi considerado um dos ícones do forró e tinha uma carreira com mais de seis décadas. Em homenagem à obra do pernambucano, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) fez um ranking das canções mais ouvidas do paraibano. “Severina xique-xique” lidera a lista nos principais segmentos de execução pública.

“Quem Dera”, “Mate o Véio Mate”, “Galeguim do Zói Azu” e “Caldinho de Mocotó” completam o top cinco do artista. Genival Lacerda tem 221 músicas e 675 gravações cadastradas no banco de dados do Ecad, um dos maiores da América Latina.

Ceará tem 342.201 casos confirmados de coronavirus e 10.106 mortes pela doença

O Ceará tem 342.201 casos confirmados de pessoas infectadas pelo novo coronavírus e 10.106 mortes pela doença. No estado, 273.958 pessoas recuperaram-se da Covid-19. As informações são do IntegraSUS, divulgadas às 17h29 desta quinta-feira (7).

Além disso, 1.080.585 casos já foram notificados em todo o estado e há, ainda, 35.052 casos em investigação. O Ceará já realizou 1.331.943 exames para detectar a enfermidade.

No dia 1º de janeiro de 2021, o estado chegou a marca de 10 mil mortes provocadas pelo novo coronavírus. O total de óbitos supera a quantidade de habitantes em 20 cidades do estado com menos de 10 mil moradores, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Maiores incidências

Os municípios com maiores incidências de casos da doença, em números proporcionais a 100 mil habitantes, são: Acarape (13.055,1); Frecheirinha (11.142,7); Crateús (9.031,1), Groaíras (7.327,4) e Iracema (7.330,2).

Com informações do G1 Ceará.

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