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terça-feira, 30 de julho de 2024

Dez milhões de brasileiros têm a nova Carteira de Identidade Nacional

 


Foto Divulgação 
Dez milhões de brasileiros já têm a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). O documento começou a ser emitido em julho deste ano e atualiza o Sistema de Identidade Nacional, determinando o número do CPF como o único número de Registro Geral (RG) – uma forma de evitar que cada estado emita um documento com número diferente por cidadão.

Como a CIN acompanha todo o ciclo de vida dos cidadãos, sua base de dados possibilitará, no futuro, que o governo emita informações importantes para o cidadão. Será possível, por exemplo, orientar os estudantes sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou avisar a uma pessoa idosa que ela tem direito a receber um benefício, como o BPC. “Com a CIN, vai ficar mais simples saber se uma pessoa tem direito a receber o Bolsa Família ou avisar sobre a data de uma consulta médica”, acrescentou Mascarenhas.

Outra vantagem é a conexão com a identidade digital do GOV.BR. Com a nova carteira, os usuários da plataforma do governo federal tornam a sua conta de nível ouro, garantindo o maior nível de segurança. Até o momento, o GOV.BR possui mais de 159 milhões de usuários e possibilita o acesso a mais de 4,3 mil serviços digitais.

O novo documento também é emitido sem inclusão de gênero, sem distinção de nome social e de registro. Essas mudanças na Carteira de Identidade Nacional foram solicitadas pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, com o objetivo de promover mais cidadania e respeito às pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queers, Intersexos, Assexuais e Outras (LGBTQIA+).

A primeira via da CIN é gratuita e pode ser emitida até 2032. Mais informações sobre a nova carteira estão disponíveis na internet.

Com informações da Agência Brasil

Fila do Bolsa Família reduz 96% no Ceará, e número de famílias atendidas salta para 1,4 milhão

Foto Thiago Gadelha 
O número de famílias na fila de espera para receber Bolsa Família no Ceará caiu 96,23% em julho, na comparação com igual período do ano passado. Atualmente, 1.351 famílias estão pré-habilitadas para receber o benefício e aguardando a concessão. Em julho do ano passado, o número era de 35,8 mil. Os números são do Ministério da Cidadania.

A redução no Ceará acompanha o movimento nacional. O número de famílias aguardando o Bolsa Família em todo o Brasil caiu 78,20% se comparado com o ano passado. No Nordeste, a queda foi de 94,11%.

A quantidade de famílias esperando para receber o Bolsa Família em julho é a menor de 2024. O número tem comportamento bastante volátil, com mudanças bruscas em curto período tempo.

De março a junho, o número de famílias cearenses na fila de espera era superior a 10 mil, chegando ao pico do sexto mês, quando 18.421 aguardavam a concessão do benefício.

RECORDE DE INCLUSÕES

Julho teve o recorde de inclusões do programa em um único mês neste ano: mais de 500 mil novas famílias passaram a receber o benefício. No Ceará, foram 24.527 mil novas famílias beneficiárias. O benefício abrange agora 1.462.626 famílias cearenses, com investimento de R$ 989,2 milhões ao mês.

João Mário de França, professor do Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal do Ceará (UFC) afirma que a oscilação do número mostra que a realidade de zerar a fila de espera do programa pode estar distante.

“Apesar do esforço do governo nesse sentido, esse número vem oscilando mês a mês porque fica muito na dependência de famílias que estão na fila entrarem no lugar de outras famílias que não estão mais aptas a receber ou se o orçamento do Bolsa Família for elevado”, comenta.

O especialista pontua que a região Nordeste necessita de uma atenção diferenciada na articulação de polícias de combate à vulnerabilidade econômica, já que concentra quase 60% da população brasileira na situação de extrema pobreza.

“As evidências mostram que a volatilidade dos indicadores de pobreza resultante de choques econômicos induz taxas de pobreza mais elevadas consistentemente”, explica

Com informações do Diário do Nordeste.

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