Web Radio Cultura Crato

domingo, 14 de julho de 2024

Ceará ainda registra 18 açudes sangrando

 

Outros 57 reservatórios estão com nível igual ou superior a 90%.

Paulo Junior  https://www.miseria.com.br/
foto: Aurelio Alves/ O POVO

Informações disponíveis no Portal Hidrológico do Ceará mostram que o estado ainda conta com 18 reservatórios transbordando. Isso acontece mais de um mês após o fim da quadra chuvosa de 2024, quando os maiores volumes de chuvas são anotados no estado. A quadra chuvosa se estabelece entre os meses de fevereiro e maio. 

Entre os açudes que ainda estão sangrando é possível destacar o Germinal, em Pacoti, e o Pesqueiro, localizado na cidade de Capistrano. Pontua-se que de acordo com dados da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), outros 57 reservatórios estão com volume igual ou acima de 90%.

Indica-se que a quadra chuvosa de 2024 surpreendeu as previsões iniciais, que apontavam elevada possibilidade de que as precipitações ficassem abaixo da média histórica. Todavia, o resultado foi o oposto, e o acumulado dos meses foi acima da média. Desta forma, aponta-se que a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) pontuou que este o resultado foi o melhor dos últimos dez anos. 

O Ceará conta com 157 reservatórios monitorados, eles são responsáveis pela maior parte do abastecimento do estado. Hoje, o Ceará verifica 55,8% da sua capacidade de acúmulo preenchida, resultado considerado satisfatório em face do que fora registrado em outros anos.

Estratégia de combate ao Aedes criada pela Fiocruz vira política nacional de saúde

 Objetivo é reduzir população de insetos, sobretudo em grandes cidades

Cícero Dantas   https://www.miseria.com.br/
Foto: Divulgação/SES

A estratégia criada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para combater o mosquito Aedes aegypti, vetor de arboviroses como dengue, zika e chikungunya, foi ampliada pelo Ministério da Saúde. A expectativa do órgão é que a medida contribua para reduzir as populações do inseto, principalmente nas grandes cidades.

A estratégia envolve as chamadas estações disseminadoras de larvicidas (EDLs). Em busca de um local para depositar seus ovos, as fêmeas do Aedes aegypti se sentem atraídas. Porém, antes de alcançarem a água, elas são surpreendidas por um tecido sintético que recobre os potes e que está impregnado do larvicida piriproxifeno.

Segundo o Ministério da Saúde, essa substância acaba aderindo ao corpo das fêmeas que pousam na armadilha, e levarão o larvicida para os próximos criadouros que encontrarem, afetando o desenvolvimento dos ovos e as larvas ali depositados.

De acordo com nota publicada pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, o fluxo para a adoção das EDLs envolve cinco etapas: manifestação de interesse do município, assinatura de acordo de cooperação técnica com a pasta e com a Fiocruz, validação da estratégia com a secretaria de saúde do respectivo estado, realização de capacitações com os agentes locais e monitoramento da implementação.

Nos próximos meses, a estratégia deverá ser expandida gradativamente pelo País, levando em conta a capacidade dos estados e municípios. Inicialmente, esse trabalho contempla 15 cidades – ainda não foram detalhadas quais as cidades. Elas foram escolhidas com base em alguns critérios: população superior à 100 mil habitantes; alta notificação de casos de dengue, chikungunya e zika nos dois últimos anos; alta infestação por Aedes aegypti; e disponibilidade de equipe técnica operacional de campo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário