Foto Mario Oliveira |
O Ceará teve um domingo mais violento que a média nesse dia 14 de julho. O Povo apurou que, pelo menos, 16 homicídios foram registrados no Estado nesse domingo. Entre os crimes, estão a chacina que deixou quatro mortos em Limoeiro do Norte (Vale do Jaguaribe) e dois duplos homicídios em Fortaleza, um no bairro Quintino Cunha e o outro na Messejana.
Além dos dois duplos homicídios, também foi registrado um assassinato no bairro Montese, na Capital, durante a madrugada. Na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), ocorreram homicídios em São Gonçalo do Amarante, Caucaia e Paracuru.
No Interior, além da chacina em Limoeiro, mortes foram registradas em Crateús (Sertão dos Crateús), Itapajé (Vale do Curu), Sobral (Região Norte) e Quixeramobim (Sertão Central).
Ainda houve uma morte em decorrência de intervenção policial em Ibicuitinga, em que, conforme a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), um dos suspeitos de envolvimento na chacina em Limoeiro morreu durante tiroteio com policiais militares.
Em média, no Ceará, os domingos são os dias mais violentos da semana. Dados da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp) mostram que 17,04% dos assassinatos registrados no Estado neste ano ocorreram aos domingos.
No primeiro semestre deste ano, ocorreram 292 homicídios aos domingos no Ceará, o que dá uma média diária de 11,23 assassinatos. De janeiro a junho, ao todo, foram registrados 1.714 homicídios no Estado, uma média de 9,46 mortes diárias.
No final da tarde dessa segunda, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) atualizou suas estatísticas em relação aos homicídios ocorridos no sábado, 13.
Foram 10 assassinatos, conforme a pasta, elevando para 23 o número de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) no fim de semana no Estado.
No sábado, foram registrados homicídios em Fortaleza (4), Caucaia, Maracanaú, Paracuru (os três na Região Metropolitana da Capital, Sobral, Morada Nova (Vale do Jaguaribe) e Quixeramobim.
Com informações do O Povo.
Brasil deixa lista dos 20 países com mais crianças não vacinadas
Foto Tomaz Silva / Agência Brasil |
O ano de 2023 marcou um avanço do Brasil na imunização infantil e fez o país deixar o ranking das 20 nações com mais crianças não vacinadas. A constatação faz parte de um estudo global divulgado nesta segunda-feira (15), pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A pesquisa revela que o número de crianças que não receberam nenhuma dose da DTP1 caiu de 710 mil em 2021 para 103 mil em 2023. Em relação à DTP3, a queda entre os mesmos anos foi de 846 mil para 257 mil. A DTP é conhecida como a vacina pentavalente, que protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche.
Com a redução na quantidade de crianças não vacinadas, o Brasil, que em 2021 era o sétimo no grupo dos países com mais crianças não imunizadas, deixou a lista negativa. O Brasil apresentou avanços constantes em 14 dos 16 imunizantes pesquisados.
A chefe de Saúde do Unicef no Brasil, Luciana Phebo, destacou que o comportamento da imunização infantil no país é uma retomada após anos de queda na cobertura de vacinação. Ela ressalta a importância de o país seguir em busca de avanços, inclusive levando a vacinação para fora de unidades de saúde, exclusivamente.
"É fundamental continuar avançando ainda mais rápido para encontrar e imunizar cada menina e menino que ainda não recebeu as vacinas. Esses esforços devem ultrapassar os muros das unidades básicas de saúde e alcançar outros espaços em que crianças e famílias - muitas em situação de vulnerabilidade - estão, incluindo escolas, Cras [Centro de Referência de Assistência Social] e outros espaços e equipamentos públicos", assinala.
Com informações Agência Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário