A nova votação ocorre após prefeitos eleitos em 2020 terem tido candidatura indeferida ou diploma cassado
Quase um mês depois do 2º turno das eleições presidenciais, eleitores de seis cidades brasileiras voltam às urnas neste domingo (27). Desta vez, para a escolha de novos prefeitos, que devem comandar o Município até o final de 2024.
A eleição ocorre após os escolhidos para comandar as prefeituras em 2020 terem tido os registros de candidatura indeferidos ou os diplomas cassados pela Justiça Eleitoral. A eleição suplementar ocorre nas cidades de Tanabi (SP), Pedro Velho (RN), Canguaretama (RN), Maraial (PE), Ibitirama (ES) e Maiquinique (BA).
No Ceará, a população de Baixio também deve voltar às urnas ainda em 2022. As eleições suplementares para a prefeitura da cidade ocorrem no próximo dia 11 de dezembro. Com a campanha eleitoral já iniciada, concorrem ao cargo o prefeito interino da cidade, Zico Araújo (PDT), Jackson Santos (União) e Kacilda Alencar (PT).
Baixio é uma das cinco cidades brasileiras com eleições suplementares marcadas para o dia 11 de dezembro. Como esta é a última data disponibilizada para eleições suplementares em 2022, outras votações devem ser marcadas apenas para 2023.
É o caso de Iguatu e Pacujá, onde o Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) cassou os prefeitos eleitos em 2020 - Ednaldo Lavor e Raimundo Filho, respectivamente. Com a decisão, foi determinado o afastamento do cargo e a convocação de novas eleições.
Condenados por chacina de Quixeramobim fogem de viatura e estão foragidos
Fuga ocorreu enquanto criminosos voltavam do julgamento onde foram condenados a sentenças que, juntas, somam cerca de 207 anos de reclusão
Três integrantes de uma facção criminosa no Ceará que são acusados de envolvimento na chacina de Quixeramobim, matança que ocorreu em 2018, escaparam de uma viatura policial e fugiram na noite da última sexta-feira, 25. Fuga ocorreu enquanto eles voltavam do julgamento onde foram condenados a sentenças que, juntas, somam 207 anos e quatro meses de reclusão.
Informações são da Secretaria da Administração Penitenciária do Estado (SAP), que investiga o caso. Conforme a SAP, eles teriam arrombado a grade da cela do veículo e pulado do carro em movimento, o qual estava a caminho de uma unidade prisional.
A chacina aconteceu há cerca de quatro anos e resultou na morte de um homem e de três mulheres. O processo tramitava na Comarca de Quixeramobim, mas foi transferido à 1ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza, e o julgamento dos acusados ocorreu ao longo dessa sexta.
Os réus condenados foram: Mateus Fernandes de Sousa (66 anos de reclusão), Izaias Maciel da Costa (70 anos e 08 meses de reclusão) e Francisco Fábio Aragão da Silva, (70 anos e 08 meses de reclusão). Condenação do trio foi por homicídios qualificados pelos motivo torpe, disputa de facções criminosas e recurso que impossibilitou as defesas das vítimas, bem como por integrarem organização criminosa.
Enquanto voltavam da audiência judicial no fórum Clóvis Bevilaqua, os internos fugiram da viatura da polícia penal.
"Os quatros policiais penais responsáveis pela escolta, devidamente armados, treinados e equipados, só perceberam a fuga ao chegarem à unidade prisional".
Ainda segundo a secretaria, "equipes do Grupo de Apoio Penitenciário (GAP) abriram buscas na tentativa de recapturar os foragidos".
Também contribuem nas buscas equipamentos como drones e câmeras termais. "A SAP comunica que já abriu uma investigação interna rigorosa para apurar o ocorrido na noite desta sexta-feira, além de ter encaminhado a situação para a Delegacia de Assuntos Internos (DAI)", pontua.
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